CNC (Conselho Nacional dos Clubes) propõe férias coletivas para os jogadores de 1º a 20 de abril.
Alfredo Sampaio comenta.
Sede da Federação Carioca de Futebol. (Foto: Netvasco.com.br) |
A paralisação do futebol brasileiro, devido ao novo coronavírus, vai trazer um grande prejuízo aos clubes, jogadores e tudo que gira entorno das partidas.
Qual o total da conta ninguém consegue prever.
Mas, se houver um entendimento as perdas podem ser menores.
Desde o dia 17/03/2020, CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e Federações anunciaram as suspensões dos campeonatos clubes e atletas buscam um caminho trabalhista para férias coletivas e descontos nos períodos sem jogos.
Nesta segunda-feira (23), a CNC apresentou uma nova proposta após a primeira ter sido rejeitada.
Com férias coletivas de 1º até 20 de abril e os outros 10 dias em dezembro/20, pagamento integral até o quinto dia subsequente e 25% de redução do salário enquanto durar à paralisação do futebol, a proposta dos Clubes agrada Alfredo Sampaio, presidente do sindicato dos atletas do Rio de Janeiro, mas o ok final pertencem aos jogadores dos times das séries A, B, C e D.
“Foi boa, principalmente comparada com a primeira. Houve um avanço muito grande. Só que nós temos que ouvir os atletas, não tem jeito. Há um argumento complicador sempre, que são os salários atrasados. Estamos conversando e dentro do prazo de 48 horas vamos nos manifestar e dizer a posição que os atletas decidiram”, afirmou o presidente do Sindicato dos Atletas de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, Alfredo Sampaio, que avaliou a contraproposta.
Esta entrevista foi concedida ao repórter Wellington Campos da rádio Tupi.
Efeito Covid-19: Sindicato de Atletas do Rio aprova proposta dos clubes, mas atraso salarial joga contra.
Em uma segunda rodada de negociações, a Comissão Nacional dos Clubes, órgão estatutário e independente da CBF representando clubes das quatro séries do futebol brasileiro, apresentou nesta segunda-feira (23) uma nova proposta à Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf) em meio à paralisação do futebol por causa da pandemia do novo coronavírus.
Os 46 times que participaram do encontro propões que os atletas tenham férias coletivas a partir de abril, 10 dias de férias entre e o fim deste ano e o início de 2021, e redução de 25% nos salários dos jogadores enquanto durar a crise.
Se for aceita, a oferta fará com que o calendário do futebol brasileiro avance até 30 de dezembro.
O resultado do impasse é fundamental para a reorganização da agenda do esporte mais popular do país diante da Covid-19.
Em entrevista ao colega Wellington Campos da rádio Tupi, empresa do Grupo Diários Associados no Rio de Janeiro, o presidente do Sindicato dos Atletas de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, Alfredo Sampaio, avaliou a contraproposta. "Foi boa, principalmente comparada com a primeira. Houve um avanço muito grande. Só que nós temos que ouvir os atletas, não tem jeito. Há um argumento complicador sempre, que são os salários atrasados. Estamos conversando e dentro do prazo de 48 horas vamos nos manifestar e dizer a posição que os atletas decidiram", afirmou.
A primeira proposta apresentada pela Comissão Nacional dos Clubes indicava concessão de 30 dias de férias aos atletas a contar desta segunda-feira (23), pagamento de 50% das férias agora e os outros 50% em dezembro, segurar o Campeonato Brasileiro até 23 de dezembro e redução do salário nesse período de 50%.
A nova proposta da Comissão Nacional dos Clubes: Concessão de Férias Coletivas de 20 dias a todos os atletas, no período compreendido entre os dias 1 de abril e 20 de abril de 2020, com pagamento integral no quinto dia útil do mês subsequente ao gozo das férias e o 1/3 constitucional a ser pago no mês de dezembro de 2020, de modo que os blues e somente eles arcarão integralmente com a manutenção das atividades futebolísticas durante tal período.
Garantia aos atletas do período de 10 dias restantes de férias no fim do ano de 2020 ou no início de 2021, adequadas ao calendário que se desenhará após o retorno da paralisação'.
Redução da remuneração dos atletas em 25% durante o período de paralisação, como preceitua o artigo 503 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) em casos extremos de força maior.
A opinião pessoal de Alfredo Sampaio não indica acordo.
"Apesar de eu entender que a proposta foi bem melhor, boa, temos que levar em consideração todos os pontos levantados pelos atletas, principalmente esse em relação aos atrasos de salário: ponderou.
Segundo Alfredo Sampaio, a Fenapaf, presidida por Felipe Augusto Leite, está centralizando o debate entre os clubes e os atletas no país.
"Temos um grupo grande com vários jogadores e, em 48 horas, vamos dizer o que foi decidido. Esse impasse é ruim para todo mundo, para os clubes e os atletas também. Eles precisam saber o que vem pela frente", afirmou o representantes dos jogadores do Rio.
Reportagem: Super Rádio Tupi/Blog Drible de Corpo - Correio Braziliense
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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