Com portões fechados, gregos entregam tocha das Olimpíadas para Tóquio 2020.
Japoneses recebem a chama símbolo dos Jogos em cerimônia realizada sem presença de público por causa do coronavírus.
A tocha olímpica já está nas mãos dos japoneses.
Nesta quinta-feira (19), a chama que é símbolo das Olimpíadas foi entregue pelos gregos ao Comitê Organizador dos Jogos de Tóquio 2020.
Por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19), a cerimônia de passagem do fogo olímpico, porém, teve de ser realizada com portões fechados, sem a presença do público.
"Esperamos que a chama olímpica, um símbolo de paz e solidariedade, vai extinguir o vírus e derrotá-lo. E então o Movimento Olímpico, unido e livre desse inimigo cruel, vai se reunir em Tóquio para celebrar o maior evento esportivo de todo mundo, que é a Olimpíada", disse Spyros Capralos, presidente do Comitê Olímpico da Grécia.
Seguindo o tradicional protocolo da tocha olímpica, a chama foi acesa pelos gregos na cidade de Olímpia na última quinta-feira (19), também em uma cerimônia sem público.
O fogo dos Jogos iria circular pela Grécia por uma semana, mas o revezamento no país foi cancelado já na sexta-feira (20), quando centenas de pessoas se aglomeraram em Esparta para acompanhar a largada do revezamento, contrariando as orientações de combate ao coronavírus.
A mudança no percurso grego não alterou os planos dos japoneses, que receberam a tocha olímpica nesta quinta-feira (19) pelas mãos da representante Naoko Imoto e já embarcam para Tóquio.
A chegada da chama no Japão está prevista para esta sexta-feira (20), mas o início do revezamento está programado para o dia 26 de março.
Vão ser 121 dias percorrendo 47 cidades até a cerimônia de abertura dos Jogos, no dia 24 de julho.
Apesar da pandemia do novo coronavírus, o Comitê Olímpico Internacional (COI) e o Japão mantêm a programação da Olimpíada, que vai ser realizada entre 24 de julho e 9 de agosto.
O COI vem recebendo muitas críticas por não adiar ou cancelar os Jogos, inclusive de atletas, que não podem treinar por causa do isolamento social imposto em muitos países.
Ainda assim, o COI acredita que não é momento para "decisões drásticas".
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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