Serie A italiana é mais uma a cogitar sede fixa como "salvação".
Roma pode ser escolhida para receber todos os jogos restantes da temporada.
Estádio Olímpico de Roma pode se tornar o único estádio a ter jogos da Serie A no restante da temporada italiana (Foto: Maquiandoesporte.uol.com.br) |
Após NBA, MLB, Premier League e até o UFC terem começado a cogitar a possibilidade de uma sede única para manter os compromissos do calendário da temporada em andamento e, assim, facilitar o término dos campeonatos, foi a vez da Serie A italiana passar a estudar a utilização da mesma estratégia.
As informações são do jornal La Repubblica.
De acordo com a publicação, a Federação Italiana de Futebol (FIGC), órgão que comanda o futebol no país, analisa a possibilidade de realizar todos os jogos restantes do torneio em apenas uma cidade.
Nesse pensamento, a capital Roma desponta como favorita e, consequentemente, o Estádio Olímpico, onde Roma e Lazio mandam seus jogos.
Pela ideia, o local também serviria como local de treinamento das equipes, que teriam que ficar isoladas na cidade para disputar as 12 rodadas completas que faltam, além de outros quatro jogos adiados de uma rodada anterior.
A situação não é simples, uma vez que, no total, são 124 partidas a serem disputadas, sem contar os períodos de treinamentos.
Segundo o La Repubblica, a alternativa imaginada pela Serie A também pretenderia resolver outro problema: o início da temporada 2020/2021.
Isso porque, com o calendário da temporada atual totalmente atrasado, a chance do calendário da próxima temporada ser afetado é grande.
Com uma sede única e a realização dos jogos de maneira mais acelerada, o objetivo é modificar o menos possível a Serie A 2020/2021, o que facilitaria até a vida da UEFA (União das Associações Europeia de Futebol), que também vem encontrando uma série de dificuldades para adequar os calendários das competições organizadas pela entidade, como Champions League e Europa League.
Reportagem: Maquinadoesporte.uol.com.br
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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