São Paulo, Internacional e Cruzeiro têm acordos diferentes do Flamengo com Adidas e perdas podem ser menores.
Camisa de Alexandre Pato no vestiário do São Paulo. (Foto: Globoesporte.globo.com) |
Marca tem contrato com 20% dos clubes da Série A e Flamengo recebe o maior valor.
Fornecedora de material esportivo de quatro clubes da Série A, mais do que qualquer outra marca, a Adidas divulgou nota explicando o atraso no pagamento ao Flamengo e a tentativa de acordo com todos os seus parceiros: Cruzeiro, Flamengo, Internacional e São Paulo.
Na semana passada, já tinha vindo à tona a informação de que o São Paulo sabia da dificuldade da fornecedora de material esportivo honrar seus compromissos durante a crise do coronavírus.
Mas são acordos diferente.
Não há ainda nenhum atraso de pagamento nem para São Paulo, nem Cruzeiro e nem Internacional.
Isto porque os contratos são diferentes e os depósitos feitos mensalmente para o São Paulo e semestralmente para o Flamengo.
A parcela de aproximadamente R$ 8 milhões a ser paga no dia 1 de abril ao clube da Gávea ainda não foi depositada.
A próxima parcela deverá ser depositada apenas em 1 de outubro.
No caso do São Paulo, o pagamento é mensal e deverá ser feito no dia 15 de abril.
Ou seja, não está em atraso.
Mas a empresa já avisou ao Tricolor que não conseguirá pagar da maneira originalmente combinada e propõe um acordo para prorrogar os depósitos.
Nos casos de Internacional e Cruzeiro, os valores não fixos, mas determinados por porcentagens das vendas das camisas em lojas.
Como estão fechadas, Internacional e Cruzeiro já sabem que o dinheiro será pequeno.
Como recebem menos, São Paulo, Cruzeiro e Internacional também terão perdas menores do que o Flamengo, embora também relevantes.
No contrato anterior com a Nike, o Internacional recebia 9% dos royalties por vendas de camisetas oficiais.
No contrato atual, a fornecedora de material esportivo deposita o equivalente a 27% das vendas.
O contrato é semelhante no Cruzeiro.
Reportagem: Blog do PVC
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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