5 perguntas: Ricardo Lima, comercial e marketing da FAF (Federação Alagoana de Futebol).
Federação Alagoana de Futebol tem sido única a "se mexer" durante pandemia.
Nas últimas duas semanas, enquanto o futebol brasileiro ficou atordoado pela suspensão da temporada por conta da pandemia do coronavírus, a FAF foi a única entidade a criar algo diferente para tentar dar algum tipo de entrega a patrocinadores e torcedores.
Jogos virtuais em época de pandemia. (Foto: Maquinadoesporte.uol.com.br) |
A FAF criou um torneio virtual de e-Sports com atletas que disputam o Campeonato Alagoano. Batizada de "Copa das Estrelas", o torneio caiu nas graças do torcedor e virou um motivo para a entidade já começar a planejar novos projetos.
Na seção "5 perguntas" desta quinta-feira (2), a Máquina do Esporte conversou com Ricardo Lima, executivo comercial e de marketing da FAF, para saber mais dos planos da entidade.
Máquina do Esporte: Como surgiu a ideia de criar a Copa das Estrelas?
Ricardo Lima: A ideia surgiu em uma reunião logo após a determinação de suspender o campeonato Alagoano. Houve uma reunião dos departamentos de marketing e comunicação com a diretoria de competições, apresentando a ideia de uma campeonato digital com os atletas dos clubes ao Diretor de Marketing e Comercial Alberto Bonfim, que enxergou a oportunidade de continuar ativando as marcas dos parceiros da Federação.
ME: Qual o retorno que vocês têm tido com a iniciativa?
RL: O retorno mais satisfatório é entender que os parceiros estão satisfeitos pois continuam com sua marca em evidência. O presidente Felipe Feijó e o diretor de marketing e comercial Alberto estão felizes com o resultado. Além de a iniciativa aproximar os torcedores da federação, essa está sendo uma oportunidade de ter mais um produto dentro do mundo esportivo em Alagoas.
ME: Como os patrocinadores reagiram ao projeto?
RL: Os patrocinadores tem enviado mensagens positivas e de aceitação ao torneio digital. Não podíamos abandonar quem investe na maior competição do estado e já começamos a projetar mais ações para as próximas semanas.
ME: E o engajamento do público, dos clubes e dos atletas, como tem sido?
RL: O engajamento maior está sendo entre os jogadores, a federação e o público em geral. Os clubes acabam ganhando com a Copa das Estrelas pois acabam mantendo a sua marca viva nesse momento de crise.
ME: De que forma você enxerga o futuro da indústria com essa pausa forçada e a necessidade de criar novas ideias?
RL: Reinventar-se é preciso para o pós-crise. Sempre digo que vendemos mais que futebol e, se ficarmos presos à velha filosofia, teremos danos catastróficos para os clubes. Esse será um momento difícil para o futebol brasileiro, pois muitas empresas vão ter que se reeeguer e vão deixar de fazer investimentos nessa área.
Reportagem: Maquianadoesporte.uol.com.br
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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