Pandemia força estádios a reduzirem custos e promoverem cortes.
Primeiro a anunciar esses tipos de medida de emergência foi o Allianz Parque.
Allianz Park, estádio do Palmeiras. (Foto: Maquinadoesporte.uol.com.br) |
A indefinição do prazo para o reinício das atividades do esporte no Brasil e, consequentemente, da reabertura dos estádios, tem gerado uma revisão no orçamento das principais arenas do país.
O primeiro a anunciar cortes em sua equipe foi o Allianz Parque.
O estádio, que é da construtora WTorre e é utilizado pelo Palmeiras, promoveu um corte de 15% em seu quadro de funcionários e reduziu os salários de boa parte dos que ficaram.
"Fizemos muitas contas. Tudo o que a gente não gostaria de fazer neste momento era demitir funcionário, cortar na própria carne. Todo mundo que está lá dentro a gente gosta muito. São pessoas competentes e que estavam fazendo a empresa voar", disse Márcio Flores, diretor de marketing do Allianz Parque, em entrevista ao portal UOL.
Além da paralisação por tempo indeterminado dos jogos, o adiamento de eventos como shows fez com que os estádios tivessem uma dura realidade instaurada para esse primeiro semestre.
A expectativa é conseguir recuperar o tempo perdido a partir do mês de julho.
"Não será um ano perdido. As previsões ainda são boas. Os eventos não foram cancelados, foram adiados. A esperança é que no segundo semestre as coisas voltem. Foi um modo emergência para conseguir sobreviver diante dessa tempestade e voltar com tudo depois", completou Flores.
Outros estádios ainda não anunciaram corte de pessoal, mas têm passado por diversas readequações.
O Mineirão, que previa realizar um evento por dia em 2020, terá de reordenar o calendário e tentar manter a agenda ativa.
Já a Arena Pernambuco tem procurado renegociar com as empresas que fecharam com eventos corporativos para que as ações aconteçam no segundo semestre e, dessa forma, o estádio não perca receita.
Reportagem: Maquinadoesporte.uol.com.br
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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