quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Deu Itália!!!

Perdeu na hora certa: Brasil e Itália reeditam final de 1994, e Seleção cai para Azzurra.
Romário brinca com Panucci durante o amistoso. (Foto: Globoesporte.globo.com)
Com oito titulares daquela decisão em campo, inclusive Bebeto e Romário, Seleção tem gol anulado, e italianos vencem por 1 a 0 com gol de Massaro em Fortaleza com PV lotado.

Após 189 minutos, enfim, um gol saiu no duelo entre as equipes de Brasil e Itália que decidiram a final de 1994. 

Por sorte, para os brasileiros, foi em um amistoso. 

Na reedição daquela decisão, ex-jogadores das duas seleções e reencontram no estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, e os italianos, desta vez, venceram por 1 a 0. 

O gol foi marcado por Massaro, que errou um pênalti na final da Copa de 1994. 

Bebeto e Romário jogaram o tempo inteiro, mas não conseguiram evitar a derrota brasileira. Tudo certo. Perderam quando podia perder.

Com seus 50 e poucos anos, os craques da decisão da Copa de 1994 mostraram que nunca perdem a técnica. 

Um chute para fora ali, um domínio desajeitado aqui... mas, com a bola nos pés, mostraram qualidade. 

Paulo Sérgio acertou a trave e mostrou que o chute continua potente. 

Aldair, em plena forma, continua desarmando. 

Cafu, com 49 anos, ainda parece profissional. 

Bebeto quase marcou em cobrança de falta. 

E Romário segue sedento por gol. 

Mas não foi desta vez.

O Brasil foi melhor no primeiro tempo. 

Criou as melhores chances e até balançou as redes com Romário, mas o camisa 11 estava bem impedido. 

Na segunda etapa, várias mudanças vieram. 

A Seleção começou melhor e até marcou, com gol contra italiano. 

Mas a arbitragem marcou impedido no começo do lance, em cruzamento de Jorginho. 

Nos minutos finais, Massaro aproveitou sobra de cruzamento na área e empurrou para as redes: 1 a 0 para os italianos.

No time titular do Brasil, oito jogadores começaram a decisão em 1994. 

A equipe que entrou em campo no PV, sem Dunga e Branco, foi a seguinte: Taffarel; Jorginho, Aldair, Márcio Santos e Cafu; Mauro Silva, Mazinho, Zinho e Paulo Sérgio; Bebeto e Romário. 

Também participaram Gilmar, Ricardo Rocha, Ronaldão, Viola, e os convidados Mauro Galvão, Palhinha e Careca.

No lado italiano, apenas Baresi, Mussi, Albertini e Massaro foram titulares em Fortaleza e também na decisão na Copa dos Estados Unidos. 

A equipe que iniciou o jogo no PV: Rossi; Costacurta, Baresi, Panucci e Mussi; Albertini, Erani, Evani, Casiraghi; Massaro e Zola. 

Também jogaram Braglia, Apolloni, Benarrivo, Vierchowod, Berti e Schillaci.

Romário minimiza conflito com a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e deixa futuro em aberto em Seleção de Masters.

De férias do Congresso Nacional, senador participou de amistoso que reeditou a final da Copa do Mundo de 1994.

Romário lamenta derrota para Itália e brinca: "A gente perdeu quando pôde perder".

A noite desta quinta-feira (9) foi de #tbt em Fortaleza. 

Em edição que marcou o retorno da Seleção Brasileira de Masters, os ídolos do tetracampeonato mundial de 1994 jogaram novamente com a Itália no estádio Presidente Vargas. 

Um dos jogadores mais festejados foi o "baixinho" Romário, que comemorou a nostalgia no reencontro com os antigos companheiros.

"Nós estamos revivendo uma história do passado, poder estar junto e fazer parte diretamente disso daí é realmente muito legal, muito feliz. Estou realmente muito amarradão de estar aqui, meus companheiros, alguns que viraram amigos para sempre, e poder participar disso é muito legal, para a minha história, para a história dos meus filhos", enalteceu o ex-atacante.

Romário atualmente é senador pelo PODE pelo estado do Rio de Janeiro, e já chegou a criticar publicamente a administração do presidente da CBF, Rogério Caboclo. 

A situação, porém, foi deixada de lado pelo ex-jogador, que focou no amistoso e na reedição do confronto de mais de 25 anos.

"Isso aqui não tem nada a ver da minha relação de Senador com a CBF. Aqui está o ex-jogador de futebol, que fez uma história com a camisa da seleção brasileira, e está aqui para reviver isso e poder dar a oportunidade de aqueles que não viram, verem. Não só o Romário, mas também ver essa galera toda que é uma geração vitoriosa e é importante fazer esse jogo para mostrar a essas gerações o que foi a galera de 1994".

O futuro de Romário na Seleção de Masters ainda segue em aberto. 

Com a volta às atividades do Congresso Nacional no início de fevereiro, o baixinho utilizou o jogo em Fortaleza como uma oportunidade para reencontrar os amigos, mas deu esperanças para uma possível continuidade entre os veteranos do Brasil.

"Nunca pensei nisso. A minha ideia é jogar esse jogo de hoje, poder participar, comemorar, brincar, me divertir. Daqui para frente, vida que segue e vamos ver como vai ficar as coisas", despistou Romário.

"A gente perdeu quando pôde perder": Romário lamentou ter passado em branco na partida em Fortaleza. 

Mas enalteceu a chance de poder mostrar a geração campeã de 1994 para vários adolescentes e crianças que não puderam ver o tetracampeonato do Brasil.

"A gente perdeu quando pôde perder. Na final, a gente ganhou e foi campeão. Resultado não foi o que a gente esperava. Festa foi bonita. As pessoas participaram. Muitas crianças, jovens, que ainda não tinham conhecimento, e começam a entender o que significa a geração de 1994 para o futebol de hoje. Fico feliz de participar da festa. Queria participar com o gol. Não deu. Mas parabéns a todos pela festa".

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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