sábado, 31 de dezembro de 2022

Retrospectiva de 2022

Flamengo e Palmeiras no topo, a Copa de Messi e ídolos que chegam e se vão: o que marcou o futebol em 2022.

Novela Vitor Pereira, implementação das SAFs (Sociedades Anônimas do Futebol) no Brasil e despedidas de gigantes se juntam a feitos esportivos no Brasil e no mundo.

O ano que se vai deixará registrado alguns momentos marcantes no futebol brasileiro e fora dele. 

Entre títulos, despedidas, novos artilheiros e polêmicas, 2022 marcou o início de fato das SAFs no país e o retorno de quatro gigantes à elite.

Nos gramados brasileiros, foram mais de 700 times profissionais em seis competições nacionais, além de duas regionais, duas continentais e 26 estaduais, e suas divisões de acesso. 

Fora tudo que aconteceu por aqui, foi nada mais nada menos que ano de Copa do Mundo. 

Confira abaixo.

SAF que emociona: O choro do empresário norte-americano John Textor foi a imagem que marcou o primeiro ano da SAF do Botafogo, após vitória sobre o Fortaleza.

E o modelo de gestão clube-empresa é cada vez mais o futuro (e presente) de times brasileiros. 

Outros grandes do país, Vasco e Bahia também adotaram o formato em 2022.

"Na Premier League não amam um clube como amam aqui", diz, emocionado, John Textor, acionista do Botafogo.

Acessos de Cruzeiro, Bahia, Grêmio e Vasco: Quatro campeões brasileiros retornaram à elite. 

Também no embalo da SAF com Ronaldo Fenômeno, o Cruzeiro foi o campeão da Série B mais antecipado da história.

O Grêmio conquistou novo acesso nos Aflitos (mas sem Batalha). 

E Vasco e Bahia confirmaram subida na última rodada, repleta de emoções.

Despedidas de ídolos: A Série A marcou a aposentadoria de dois craques. 

D'Alessandro deixou sua marca em adeus emocionado no Beira-Rio, pelo Internacional contra o Fortaleza.

E Fred se despediu contra o Ceará, no Maracanã. 

No jogo anterior, contra o Corinthians, anotou seu centésimo nonagésimo nono gol com a camisa do Fluminense, com direito a muito choro e emoção.

Cano histórico: No embalo do Fluminense, o atacante argentino Germán Cano bateu recorde de gols de Fred e ainda tornou-se o maior artilheiro de uma edição do Campeonato Brasileiro desde 2006. 

Foram 44 gols na temporada, 26 na Série A.

Pedro do desabafo à Copa do Mundo: Outro artilheiro de destaque em 2022 foi Pedro, do Flamengo. 

Em maio, desabafou sobre as críticas sobre seu gerenciamento de carreira pela reserva no time carioca. 

Os meses passaram, ele foi mais utilizado, cansou de fazer gols (29 no ano) e acabou convocado à Copa do Mundo pela Seleção.

Títulos do Flamengo no embalo de Gabriel: O Flamengo brilhou em 2022 com mais duas taças para o pesado currículo, a da Taça Libertadores da América e da Copa do Brasil. 

Ao lado do já citado Pedro, o time foi comandado no ataque pelo ídolo Gabriel. 

Em 2023, ele usará a camisa 10, com a 9, passou a marca de 100 gols pelo clube na temporada.

Palmeiras campeão com lanche e bike: Ligando o modo turbo na Série A, o Palmeiras dominou e conquistou o décimo primeiro título do Campeonato Brasileiro. 

Com direito a festa com lanche especial para Scarpa na Arena e o golaço de bicicleta de Rony contra o Fluminense durante a campanha.

Fenômeno Endrick: Aos 16 anos, a grande joia palmeirense estreou no profissional sob grande expectativa contra o Coritiba, em outubro. 

No mesmo mês, marcou seus primeiros gols. 

E agora em dezembro, foi contratado pelo Real Madrid numa negociação de cerca de R$ 409 milhões.

Brilho de Vinícius Júnior em final "atrasada" da Champions: Por falar em Real Madrid, o time espanhol venceu a Liga dos Campeões com vitória sobre o Liverpool por 1 a 0, gol de Vinícius Júnior. 

A final ficou marcada também pelo atraso, causado por confusão na entrada de torcedores no Stade de France. Os brasileiros não perdoaram e zoaram muito nas redes.

Vinícius Júnior também sofreu caso de racismo no ano, por conta das dancinhas que usa na comemoração. 

O mundo do futebol o abraçou com a #BailaViniJr.

A novela Vitor Pereira: E os treinadores que ganharam o noticiário. 

A troca do Vitor Pereira do Corinthians pelo Flamengo, e seu roteiro particular, será por muito tempo lembrada. 

Após dias de indefinição, o treinador deixou o Timão ao final do Campeonato Brasileiro, alegando que voltaria a Portugal por motivos particulares. 

Um mês depois ele seria anunciado como novo técnico rubro-negro, irritando o antigo chefe.

"Ele mentiu, fui enganado", disse o presidente do Corinthians, Duilio Monteiro Alves, na ocasião.

Uma novela de Doido: Duilio não foi o único dirigente a se irritar (ou se arretar, na tradução) com uma troca de treinador. 

O presidente do Sport, Yuri Romão até hoje não digeriu a saída de Lisca para o Santos. 

A torcida do Leão também não e hostilizou o próprio treinador em jogo contra o Vila Nova pela Série B. 

Também pelo roteiro, a troca deu o que falar na ocasião.

Só que as passagens de Lisca pelo Santos e, na sequência, pelo Avaí não duraram muito, para a festa da torcida do Sport.

Adeus fora dos gramados: Teve também técnico que saiu em alta. 

Luiz Felipe Scolari anunciou, aos 74 anos, sua aposentadoria como treinador de futebol. 

Multicampeão por clubes e seleções, Felipão encerrou a carreira ao final da temporada, na qual foi vice da Taça Libertadores da América, mas permanecerá no Athletico como diretor técnico.

Messi e Argentina campeões do mundo: Em uma Copa de frustração brasileira com queda nas quartas para a Croácia, o mundo foi conquistado por Messi e pela Argentina sobre a França de Mbappé. 

O atacante alcançou seu maior título, o terceiro da história do país, como melhor jogador da Copa do Catar e se consolidou ainda mais como um dos maiores nomes da história do futebol.

Adeus do Rei: O ano de 2022 chega ao fim dando adeus a Pelé, Rei do Futebol, que faleceu na última quinta-feira aos 82 anos. 

A maior lenda do futebol brasileiro e mundial nos deixa com um legado eterno e homenagens de todo o mundo. 

O velório será na próxima segunda, na Vila Belmiro, e o enterro na terça.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

 

Adaptação: Eduardo Oliveira

 

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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