quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Festa Colombiana

A América é alviverde. 

Ao menos no futebol. 

O Atlético Nacional foi ameaçado, viu Armani fazer grandes defesas, mas empatou por 0 a 0 com o Cerro Porteño e confirmou o favoritismo na noite desta quinta-feira (24), em Medellín, na Colômbia. 

Avançou para a final da Copa Sul-Americana e enfrentará a Chapecoense na decisão. 

No jogo de ida, as duas equipes empataram por 1 a 1 no Paraguai, e o time verdolarga avançou devido ao gol marcado fora de casa. 

Atual campeão da Libertadores, o Atlético tentará o segundo título continental do ano.

Se engana quem acha que o Atlético Nacional tenha se poupado.

E se engana quem acha que o Cerro Porteño não tenha sido um duro adversário aos atuais campeões da Libertadores. 

Os colombianos fizeram 12 jogos em casa pela Libertadores e Sul-Americana. 

Venceram 10 e, nesta quinta, empataram pela segunda vez. 

A equipe da casa teve mais posse de bola, mais velocidade principalmente com Ibargüen e Berrío, mas, pecou no passe final. 

Criou boas chances, mas esbarrou no preciosismo na frente.

Já o Cerro caiu diante de um inspirado Armani. 

Se movimentou bem, aproveitou os contra-ataques, mas não superou o goleiro argentino. 

Beltrán, aos 19 minutos do segundo tempo, perdeu a principal chance do jogo. 

Aos 39 minutos da etapa final, Riveros foi expulso, e os paraguaios viram suas chances de ir à final se esvaírem. 

O Atlético até tentou, mas o 0 a 0 foi suficiente para levá-lo à decisão.

Nas duas próximas quartas, dias 30 de novembro e 7 de dezembro. 

O Atlético Nacional mandará o primeiro jogo, no Estádio Atanasio Girardot. 

A Chapecoense, por sua vez, deverá fazer a partida decisiva em local ainda não definido. 

O regulamento da Copa Sul-Americana prevê que a arena da decisão tenha que ter capacidade mínima para 40 mil torcedores. 

A Arena Condá recebe apenas 20 mil. 

A Chapecoense estuda mandar o jogo em Porto Alegre ou Curitiba. 

O Cerro Porteño é um dos dois clubes mais populares do Paraguai. 

É o segundo maior campeão nacional do país, com 31 títulos. 

Seu maior rival, o Olímpia, tem 40 taças nacionais, além de três títulos da Libertadores. 

O Cerro persegue a glória continental há muito tempo, mas a semifinal é o seu calvário. 

Pela oitava vez em sua história, o Ciclón caiu nesta fase. 

Foram oito eliminações nas semis da Libertadores em 1973, 1978, 1993, 1998, 1999 e 2011; e, agora, duas na Copa Sul-Americana: 2009 e 2016.

Atual campeão da Talça Libertadores da América, o Atlético Nacional já está classificado para a principal competição do continente no ano que vem. 

Com os colombianos na final, a Chapecoense já tem sua vaga na Libertadores? 

Não. 

Só com o título. 

O Atlético Nacional vive um ano quase perfeito. 

O clube pode conquistar cinco dos seis torneios que participou. 

Foi campeão da Taça Libertadores da América em 2016, campeão da Copa da Colômbia no último dia 17, está nas quartas de final do Clausura do Campeonato Colombiano, na decisão da Copa Sul-Americana, e tem o Mundial de Clubes para disputar. 

Até aqui, só não foi campeão do Apertura no torneio local, no primeiro semestre. 

Foram 76 partidas no ano até o momento, com 41 vitórias, 26 empates e nove derrotas.
Um brasileiro pelo caminho. (Foto: Globoesporte.globo.com)
Final, Atlético Nacional de Medellín (Colômbia) classificado 0 Cerro Porteño (Paraguai) eliminado 0.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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