Argentina domina a Itália e conquista título da Finalíssima na Inglaterra.
Com grandes atuações de Di María, Messi e Lautaro e direito a gritos de "olé", equipe comandada por Lionel Scaloni faz 3 a 0 no Wembley, em Londres.
Chiellini se despede da Azzurra.
Com muita inspiração de seu trio de ataque e direito a gritos de "olé" por parte dos torcedores presentes no Wembley, em Londres, a Argentina dominou a Itália nesta quarta-feira (1º) e conquistou o título da Finalíssima, torneio que opões os campeões da Copa América e da Eurocopa.
Sob comando de Messi e com gols de Lautaro Martínez, Di María e Dybala, os comandados de Lionel Scaloni sofreram poucos sustos e venceram por 3 a 0.
É o segundo troféu levantado pelos argentinos em menos de um ano.
Foi uma partida disputada e equilibrada nos primeiros minutos.
A Itália colocou o goleiro adversário para trabalhar primeiro, mas viu a Argentina ser mais eficiente na etapa inicial.
Aos 27 minutos do primeiro tempo, Messi fez grande jogada individual e cruzou para Lautaro Martínez completar para o gol dentro da pequena área.
Aos 45 minutos do primeiro tempo, foi a vez de Lautaro sevir Di María, que tocou de cavadinha na saída de Donnarumma para ampliar.
Roberto Mancini voltou do intervalo com três substituições e esboçou uma reação, mas durou pouco tempo.
A Argentina, ainda sob comando do seu trio de ataque, voltou a pressionar bastante e colocou Donnarumma para trabalhar em pelo menos três grandes defesas.
Perto do fim, aos 48 minutos do segundo tempo, Dybala, que havia acabado de sair do banco, dominou após tentativa de Messi e deu números finais ao jogo.
Messi recebeu o prêmio após o fim da partida.
A Finalíssima foi o segundo título conquistado pelo camisa 10 na seleção principal da Argentina.
Capitão, foi dele a missão de erguer a taça.
A Argentina chegou a 32 partidas sem perder, a última derrota aconteceu na semifinal da Copa América 2019, para o Brasil.
É a maior sequência da história da seleção, ultrapassando marca do início dos anos 90.
A maior invencibilidade da história das seleções é justamente da Itália, que ficou 37 partidas sem derrotas antes de ser batida nas eliminatórias para a Copa do Mundo do Catar.
A Finalíssima 2022 marcou o último jogo de Chiellini com a camisa da Itália.
O zagueiro de 37 anos chegou a 117 partidas disputadas pela Azzurra, ficando na quarta posição do ranking histórico de jogos.
Apenas Buffon, Cannavaro e Maldini jogaram mais.
A competição já havia acontecido em duas ocasiões, ambas com o nome de Troféu Artemio Franchi - que foi precursor da Copa das Confederações.
Em 1985, a França venceu o Uruguai.
Em 1993, a Argentina de Maradona bateu a Dinamarca.
Depois de 29 anos, os hermanos voltaram a ficar com o título entre seleções, agora com o nome de Finalíssima.
A Argentina, que está no Grupo C da Copa do Mundo, com Arábia Saudita, México e Polônia, tem amistoso marcado contra Israel no próximo domingo (5).
A Itália, fora do Mundial pela segunda vez consecutiva, enfrenta a Alemanha no sábado (4), pela primeira rodada da Liga das Nações.
Hungria e Inglaterra completam a chave.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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