Golaço de Manoel faz jus à pressão, e Fluminense vence o Botafogo no Nilton Santos.
Zagueiro decide um Clássico Vovô em que Tricolor teve imensa superioridade ao longo dos 90 minutos, com 72% de posse de bola e presença no ataque.
Venceu o time que buscou a vitória o tempo inteiro.
Simples assim!
O Fluminense foi muito superior ao Botafogo durante os 90 minutos da partida deste domingo (26), no Nilton Santos, pela décima quarta rodada do Brasileirão.
Os números mostram isso.
Todos eles!
Os 72% de posse de bola, os 686 passes completos contra 138, as 10 finalizações contra 8 pelo lado do Botafogo e, obviamente, o 1 a 0 no placar final.
Manoel, zagueiro com cacoete de centroavante, foi o herói do Clássico Vovô com um golaço que fez jus ao time que se expôs pelos três pontos.
Com a vitória, o Fluminense entrou na zona de classificação para a Taça Libertadores da América com 21 pontos, na sexta colocação.
O próximo compromisso será contra o Corinthians, no Maracanã, sábado (2), às 16h30 (horário de Brasília).
Já o Botafogo perde três posições na rodada e cai para décimo lugar, com 18 pontos.
Segunda-feira, dia 4 de julho, a equipe visita o Red Bull Bragantino, no Nabi Abi Chedid, às 20 horas (horário de Brasília).
Os 45 minutos iniciais no Nilton Santos tiveram um roteiro claro: o Fluminense tinha a bola em busca de espaços, enquanto o Botafogo decidiu se defender e apostar na velocidade para contra-ataques.
E não dá para dizer que cada um não foi eficiente à sua maneira.
Por mais que o Tricolor tivesse 76% de posse de bola e 390 passes completos contra 57, o Glorioso criou boas chances em saídas rápidas.
Tanto que Matheus Nascimento e Vinícius Lopes obrigaram Fábio a trabalhar.
Do outro lado, a dupla Arias/Luiz Henrique foi quem mais levou perigo pela direita.
Na ida para o intervalo, quatro finalizações para cada lado.
O Fluminense voltou para a etapa final abusando das ações pela esquerda com Caio Paulista.
Jhon Arias, que dialogou muito com Luiz Henrique pela direita no primeiro tempo, mudou de lado e teve ainda o auxílio de Nonato, que participou muito do jogo.
O domínio tricolor se tornou ainda maior, mas a área congestionada dificultava chances claras.
O time de Diniz circulava a bola e não encontrava espaços como o que Tchê Tchê "inventou" para Saravia em passe nas costas da zaga.
O cruzamento do argentino para Erison, no entanto, foi ruim.
Pouco depois, a pressão do Fluminense surtiu efeito.
Após escanteio, André achou Caio Paulista, que serviu Manoel para driblar Gatito e Carli de uma vez só e definir: 1 a 0.
Manoel chamou para si o protagonismo pela segunda vez na semana.
O zagueiro, que já tinha deixado sua marca contra o Cruzeiro, quinta-feira (23), decidiu o clássico com um golaço justamente quando o Fluminense parecia não encontrar caminhos para levar perigo a Gatito.
Cano teve uma noite de pontaria muito ruim, Jhon Arias e Caio Paulista não conseguiam finalizar, então o zagueirão deu conta do recado como legítimo atacante.
O drible em Gatito e Carli foi lindo, e após o jogo os companheiros não perderam tempo em batizá-lo como Lukaku tricolor.
O Botafogo optou por sofrer no clássico com o Fluminense.
E quem mais sofreu foi seu torcedor, que compareceu em bom público ao Nilton Santos.
Com linhas defensivas muito baixas, a estratégia de deixar a bola com o Tricolor era clara e até rendeu bons contra-ataques no primeiro tempo.
A supremacia do adversário e a presença em seu campo, por sua vez, deixam sempre a sensação de pressão, e dessa vez o castigo veio pelo gol de Manoel.
Pouco antes, Erison desperdiçou a oportunidade que o time tanto esperou pelo posicionamento em campo após Saravia cruzar mal.
Depois da derrota, o próprio capitão Carli definiu que a estratégia "não deu certo".
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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