São Paulo tem três expulsos, mas vence Universidad Católica e abre vantagem na Copa Sul-Americana.
Com fortes emoções no Chile, Tricolor faz primeiro tempo arrasador, leva susto, vê Calleri fazer golaço e termina com apenas oito jogadores.
Time fica perto das quartas.
O São Paulo viveu altos e baixos e teve um jogo maluco no Chile, mas abriu vantagem pela classificação às quartas de final da Copa Sul-Americana ao vencer a Universidad Católica por 4 a 2, na noite desta quinta-feira (30), em Santiago, pelo jogo de ida das oitavas de final.
Mas não foi tão simples quanto parece. Com início arrasador, o Tricolor superou o gramado ruim do estádio San Carlos de Apoquindo e abriu 3 a 0 ainda no primeiro tempo, com um gol de Reinaldo, de pênalti, e dois de Luciano, que encerrou jejum de quase dois meses sem marcar.
Na segunda etapa, porém, Zampedri diminuiu, Igor Vinicius foi expulso, e Calleri (sempre ele) aliviou a vida tricolor com um golaço, Rodrigo Nestor levou cartão vermelho pouco depois, o próprio Calleri também, e o time de Rogério Ceni terminou com oito jogadores em campo.
Valencia fez o segundo gol da Católica no fim, mas ainda assim o São Paulo tem boa vantagem para a decisão no Morumbi, semana que vem.
São Paulo e Universidad Católica voltam a se enfrentar na próxima quinta-feira, às 21h30 (de Brasília), no Morumbi.
O Tricolor pode perder até por um gol de diferença que mesmo assim avança às quartas de final, os chilenos precisam vencer por três gols para a classificação no tempo normal, ou dois para levar a disputa aos pênaltis.
O São Paulo cometeu nove faltas e levou nove cartões (seis amarelos e três vermelhos) do árbitro uruguaio Christian Ferreyra.
Além do prejuízo durante o jogo, o Tricolor perde Igor Vinicius, Rodrigo Nestor e Calleri para o jogo de volta.
O São Paulo passeou no prejudicado gramado do San Carlos de Apoquindo, alvo de reclamações antes mesmo do apito inicial.
No entanto, quando a bola rolou, o Tricolor com força máxima (tirando os lesionados) mostrou ser muito mais time do que a Universidad Católica.
Desde os primeiros minutos, o time de Rogério Ceni teve o controle e abriu rapidamente o placar após um pênalti bobo de González em Calleri, Reinaldo, aos 15 minutos do primeiro tempo, bateu sem chances para o goleiro.
Se a defesa do Tricolor foi bem, principalmente com Miranda, o mesmo setor da Católica esteve longe de passar confiança.
Depois de um lançamento longo, Isla (que estava no Flamengo até outro dia) cometeu falha bizarra e deu a bola para Calleri, que presenteou Luciano e fez o companheiro de ataque encerrar um jejum de quase dois meses sem marcar: 2 a 0.
Confiante, Luciano marcou também o terceiro, um golaço, passando por dois e tocando na saída do goleiro Pérez.
A enorme vantagem do São Paulo começou a diminuir logo no primeiro minuto, quando a Católica construiu uma ótima jogada pela direita Fuenzalida e terminou em gol de Zampedri, sozinho na pequena área, diminuindo o placar.
Pouco depois, Igor Vinicius foi expulso após uma trombada, levou o segundo cartão amarelo, e deixou o Tricolor com um a menos.
No momento mais tenso para o time de Rogério Ceni, Patrick entrou na vaga de Luciano para reforçar o meio-campo.
Aos poucos, a pressão da Universidad Católica foi sendo neutralizada, e Patrick virou peça-chave para devolver o alívio ao São Paulo, após lançamento de Calleri, ele aplicou linda caneta no marcador, rolou para Igor Gomes, e viu o companheiro dar de letra novamente para Calleri, que finalizou, fez o 4 a 1 e freou a reação do rival.
No entanto, a expulsão de Rodrigo Nestor deixou o Tricolor com dois a menos, e Valencia diminuiu o placar na sequência.
No fim, Calleri também foi expulso, mas o time conseguiu segurar a pressão total do rival e manter o 4 a 2.
Antes do jogo de volta contra a Universidad Católica, o São Paulo volta a campo no domingo (3) para enfrentar o Atlético-GO, às 16 horas (horário de Brasília), no Antônio Accioly, pela décima quinta rodada do Campeonato Brasileiro.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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