sexta-feira, 1 de julho de 2022

Brasil bate Bulgária na Liga das Nações sem dificuldade

Seleção feminina faz um jogo seguro e garante vitória por três sets a zero contra as europeias.

O Brasil era muito favorito para a partida desta sexta-feira (1º) contra a Bulgária, pela penúltima rodada da primeira fase da Liga das Nações. 

Mas é preciso jogar o que sabe para confirmar o favoritismo. 

E foi isso que a seleção feminina fez. 

Sem muito brilho, mas também sem dificuldade, bateu o time europeu por três sets a zero, parciais de 25/21, 25/20, 25/18.

Apesar de alguns momentos de mais apatia, a seleção fez um jogo seguro. 

Em nenhuma hora a partida parecia sair do controle. 

A vitória por três a zero foi importante para as pretensões futuras do Brasil. 

A seleção está garantida nas quartas de final e tenta vencer os últimos jogos para ter um chaveamento melhor na fase decisiva. 

Mesmo com a Bulgária não tendo mais chances de classificação para a próxima fase, a torcida compareceu em bom número ao ginásio sediado em Sofia e tentou empurrar sua seleção.

Destaques da partida: Julia Kudies deixou claro que quer mostrar serviço nas oportunidades que recebe. 

Com Diana fora por causa de uma operação ortodôntica, a meio do Minas tem sido titular. 

E contra a Bulgária foi a jogadora mais ligada o tempo todo contra um adversário tecnicamente mais fraco. 

Natinha fez algumas boas defesas e ajudou no volume de jogo quando a seleção dava uma diminuída no ritmo.

Na tabela: O Brasil assume a segunda posição, com nove vitórias em onze jogos. 

O Japão, porém, tem um jogo a menos e joga ainda nesta sexta-feira (1º). 

A Bulgária está em décimo terceiro, com três vitórias.

O Brasil encerra sua campanha na primeira fase neste sábado (2), contra a Tailândia. 

O jogo começa às 10h30 (horário de Brasília). 

A Bulgária enfrenta a Itália, também no sábado (2), às 14 horas (horário de Brasília).

O Brasil começou a partida com Macris, Kisy, Carol, Julia Kudies, Pri Daroit, Gabi e Natinha. 

Os times trocaram pontos e a Bulgária chegou a abrir dois de vantagem no 11 a 9. 

No tempo técnico, Zé Roberto reclamou do time estar jogando ainda preso, abaixo do que poderia. 

O papo parece ter feito efeito. 

No ace de Kisy, a seleção empatou a partida (12 a 12). 

Gabi errou o passe no saque de Paskova e o time europeu voltou a abrir dois (15 a 13). 

O Brasil voltou a ficar na frente do placar em bloqueio de Kisy. 

Na sequência, Natinha fez uma defesaça, a bola sobrou para Gabi afastada da rede, mas a ponteira achou um ângulo difícil e colocou pela primeira vez o Brasil com dois de vantagem (20 a 18). 

A seleção se soltou de vez, e Julia Kudies fechou em 25 a 21 o primeiro set.

A seleção começou mais ligada no segundo set. 

Em boa defesa de Julia Kudies, Kisy empinou para Gabi, que explorou o bloqueio para abrir 4 a 1. 

Mas o Brasil ligou a máquina de erros. 

Julia Kudies bateu em cima do bloqueio. 

Pri Daroit atacou para fora. 

Gabi fez golpe de vista no saque e a bola caiu dentro. 

Rapidamente, o time europeu virou para 6 a 5. 

A seleção colocou os nervos no lugar, acertou a defesa comandada por Natinha, e voltou a fazer valer sua melhor qualidade técnica. 

No bloqueio de Pri Daroit, fez 15 a 12. 

Em bonita china de Macris com Carol, a seleção abriu cinco de vantagem (20 a 15). 

Em bom saque de Roberta, a bola voltou de xeque e mais uma vez Julia Kudies fechou a parcial: 25 a 15.

Carol começou o terceiro set no saque. 

E criou raízes. 

Com um ace da meio, o Brasil abriu logo quatro a zero. 

Com tranquilidade, a seleção foi abrindo cada vez mais vantagem e Zé Roberto colocou Roberta, Lorrayna e Julia Bergmann para jogar. 

A ponteira fez dois bons ataques e abriu 22 a 16. 

Julia Kudies, para manter a tradição no jogo, fechou também a terceira parcial, dessa vez por 25 a 18.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

 

Adaptação: Eduardo Oliveira

 

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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