Noite do Azulão

CSA domina um Vitória apático e vence com autoridade no Rei Pelé.

Rafael Bilu, Rodolfo Filemon e Nadson marcam os gols do Azulão, que encosta no G-4 da Série B.

O CSA bateu o Vitória por 3 a 0 na noite desta terça-feira (22), e pode-se dizer que não teve muita dificuldade para isso. 

Diante de um time cheio de falhas defensivas e de pouca criatividade do meio para frente, o Azulão abriu o placar logos aos cinco minutos de bola rolando, com Rafael Bilu. 

Rodolfo Filemon fez o segundo, após cobrança de escanteio, no fim do primeiro tempo. 

Na segunda etapa, Nadson aproveitar o erro da defesa rubro-negra e selou o placar.

Com o resultado, o CSA sobe uma posição na tabela e encosta no G-4: agora é o quinto colocado, com 48 pontos, o Juventude, quarto lugar, tem um ponto a mais. 

Já o Vitória segue em décimo quinto lugar, com 36 pontos, quatro a mais que o Figueirense, que abre o Z-4. 

O CSA chegou ao gol logo aos 5 minutos do primeiro tempo, quando já evidenciou os problemas de marcação que o Vitória teria nos minutos seguintes. 

Pimpão levantou na segunda trave, e Rafael Bilu apareceu livre na esquerda, teve tempo de dominar e mandar no canto da meta de Yuri. 

O time alagoano poderia ter ampliado com Paulo Sérgio e Pimpão, mas foi Rodolfo Filemon quem aproveitou mais uma falha da defesa e marcou o segundo, após cobrança de escanteio. 

O Vitória, apesar de ter maior posse de bola, ameaçou pouco o adversário.

O Vitória voltou povoando mais o campo de ataque, mas manteve a ineficiência. 

Na defesa, as falhas não foram corrigidas e a bola não demorou a cobrar o resultado. 

Aos 14 minutos do segundo tempo, Nadson aproveitou erro na saída de bola do time baiano, deixou Maurício Ramos pra trás e aumentou a vantagem do CSA no Rei Pelé. 

A partir daí, o Azulão mais administrou o jogo. 

Houve uma chance para cada lado, mas os 3 a 0 já estavam sacramentados.

O zagueiro Wallace soltou o verbo logo após a partida. 

Questionado sobre o que tinha faltado para o Vitória vencer a partida, o defensor foi sincero: “Faltou vir de Salvador. A gente ficou lá. O momento é delicado. Espero que os atletas tenham consciência disspo, porque a gente tem mania de terceirizar o problema, é sempre o companheiro, e não faz a reflexão, entendendo que cada um que entrou em campo tem responsabilidade nesse ano delicado que o clube vive. A gente sai envergonhado, eu particularmente”. 

CSA e Vitória terão um tempo maior para os treinamentos. 

O time alagoano volta a campo no dia 2 de janeiro, quando recebe o Sampaio Corrêa, pela trigésima segunda rodada da Série B. 

Já o Vitória enfrenta o Operário no Barradão no dia seguinte.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro