sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Dívida na casa dos R$ 2,4 bilhões

Corinthians informa à Justiça que dívida alcançou R$ 2,4 bilhões e que tem "fluxo de caixa estrangulado".

Clube detalha situação financeira em processo de Regime Centralizado de Execuções.

O Corinthians atualizou a sua situação financeira na ação em que pede à Justiça o Regime Centralizado de Execuções (REC), medida que visa negociar de forma coletiva as dívidas que têm com diferentes credores.

De acordo com petição apresentada pelo Corinthians, a dívida do clube atualmente é de R$ 2,4 bilhões. 

O valor é R$ 100 milhões maior do que o informado em setembro, no evento batizado de "Dia da Transparência".

Deste montante, cerca de R$ 704 milhões são relativos ao financiamento da Neo Química Arena com a Caixa Econômica Federal. 

Para quitar a dívida, a torcida alvinegra está promovendo uma campanha de arrecadação, que já recebeu R$ 10 milhões em menos de 2 dias.

O alto endividamento e os sucessivos bloqueios de contas judiciais acabam por provocar um "fluxo de caixa estrangulado", segundo o clube.

Em 2024 o Corinthians teve mais de R$ 50 milhões bloqueados em ações judiciais. 

Recentemente, sofreu penhora de mais de R$ 19 milhões devido a uma dívida com a Pixbet, antiga patrocinadora.

O Corinthians afirma ter "projeções indicando a insuficiência para cobrir obrigações de curto prazo, como folha salarial e compromissos operacionais."

Ainda de acordo com o documento, "atualmente o clube apresenta elevados custos operacionais, com destaque para: R$ 420 milhões em custos diretos relacionados ao futebol profissional e R$ 220 milhões em despesas administrativas e de operação."

A diretoria alvinegra acredita que a REC será fundamental para reorganizar as finanças. 

Em paralelo, o Timão trabalha para cortar gastos e aumentar receitas.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

 

Adaptação: Eduardo Oliveira

 

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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