Em dia de festa, Vitória derrota o Sport e complica rival na luta pelo acesso.
Pernambucanos até ensaiam pressão no Barradão, mas perdem chances e veem Osvaldo, de longe, decretar o 1 a 0 e sepultar qualquer chance de reação.
Assim terminou a noite deste sábado (18), no Barradão.
Ao Vitória, a glória consumada com a entrega da taça de campeão brasileiro.
Ao Sport, o lamento.
Por entrar em campo precisando do resultado para sonhar com o acesso à Série A, mas deixando ele derrotado.
No duelo de Rubro-negros nordestinos, o time baiano levou a melhor, com golaço marcado por Osvaldo, de fora da área, no segundo tempo.
O suficiente para sepultar o jogo e decretar o triunfo do Vitória por 1 a 0.
Os pernambucanos até ensaiaram uma pressão no início de cada tempo, mas insuficiente, pelas chances perdidas, para sair com os 3 pontos.
Para seguir sonhando com o acesso, o Sport precisa ganhar do Sampaio Corrêa e torcer para que 4 de 5 combinações não aconteçam: Mirassol, Novorizontino, Atlético-GO e Vila Nova não vençam seus jogos, contra Tombense, Criciúma, Guarani e ABC, respectivamente, e ou o Juventude perder seu jogo contra o Ceará, no Castelão.
O Barradão viveu uma tarde mágica.
De torcedor com piscina no estacionamento do estádio às 9 horas (horário de Brasília) da manhã à festa no campo.
E isso independentemente do resultado, porque o motivo se justificava: a taça do Campeonato Brasileiro da Série B estava no Barradão para o Vitória erguê-la.
A torcida respondeu: recorde de público nas arquibancadas, com 28.372 pagantes, superando os 28.254 diante do Juventude.
Se a missão ainda estava difícil com o 0 a 0, ela terminou pior com a saída precoce de Vagner Love.
O artilheiro rubro-negro na Série B tentou chute no decorrer do primeiro tempo e se lesionou sozinho, chorando muito na saída do campo.
O Sport jogou mais e melhor que o Vitória. Pressionou o rival dentro de sua casa e, se não fosse por Facundo Labandeira, poderia inclusive ter selado um triunfo seguro no primeiro tempo.
O uruguaio perdeu grandes chances com passes açucarados de Vagner Love e Felipinho e, na maior delas, cara a cara com Lucas Arcanjo, chutou para fora.
Mas, as investidas ao gol baiano praticamente cessaram depois da lesão de Vagner Love, até então o melhor jogador do Sport na partida.
O centroavante deixou o campo lesionado e chorando.
O Vitória, por outro lado, esteve todo o tempo aguerrido, combatendo, mas cedeu muitos espaços e, quando chegou ao ataque, na sua principal virtude, que é a velocidade, perigo muito pouco.
Jordan esteve como mero espectador.
Assim seguiu a tônica no segundo tempo: Sport pressionando e o Vitória (ainda) errante.
Assim Chico, Fabinho e Negueba construíram suas oportunidades.
Negueba, a melhor, chutando dentro da área e Lucas Arcanjo salvando.
Mas o time baiano pouco a pouco ficou mais solto no jogo.
E explodiu o Baradão com um golaço de Osvaldo, aproveitando clarão da defesa e mandando uma bomba, de longe, sem chances para Jordan.
Minutos depois, quase o 2 a 0.
Dudu tentou o cruzamento, mas a bola tomou o caminho do gol e bateu na trave.
O Sport teve lampejos com Jorginho e Fabinho, mas Arcanjo, mais uma vez, se impôs.
O Vitória seguiu apertando e, se não fosse Jordan, o Sport estaria em situação pior.
O goleiro foi determinante e salvou o Rubro-negro nos chutes de Gegê e Wellington Nem.
Nos acréscimos, Matheus Gonçalves ainda finalizou rente à trave, mas a bola foi para fora.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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