Depois da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Justiça afasta diretoria e determina intervenção na confederação de futevôlei.
Em ação movida pela federação sergipana, juiz considera que há "fortes indícios de irregularidades" no pleito realizado no fim do ano passado.
Em decisão desta segunda-feira (23), o juiz Nickerson Pires Ferreira, da Décima Sétima Vara Cível e Ambiental de Goiânia, determinou o afastamento dos diretores da Confederação Brasileira de Futevôlei e a nomeação de interventor no prazo de 15 dias.
A decisão atende a pedido da Federação Sergipana de Futevôlei e lembra situação que passa a Confederação Brasileira de Futebol.
Também na Justiça, nas últimas semanas, houve afastamento do presidente interino Antônio Carlos Nunes e nomeação de interventores, depois revertida nos tribunais cariocas.
O caso da CBFv (Confederação Brasileira de Futebol de Vôlei) diz respeito à convocação da eleição no fim do ano passado, a qual elegeu Marcos Egídio.
Na sentença, o juiz avalia que "são fortes os indícios de irregularidades" no processo eleitoral.
Entre eles, não publicação do edital em órgão da imprensa; ausência de colégio eleitoral; votação de filiadas que não cumpriram os requisitos do estatuto; ausência de voto da comissão de atleta; a filiação às vésperas da eleição de quatro federações.
A decisão determina suspensão dos efeitos da assembleia realizada no dia 19/12/2020, afastando os diretores eleitos; a nomeação de interventores no prazo de 15 dias para garantir a gestão da Confederação, até posterior deliberação judicial quanto à realização de novas eleições, e também para assumir a gestão da Confederação Brasileira de Futevôlei neste período.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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