quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

As luzes e sombras de Leco

Como foi o tumultuado mandato do presidente que sofreu com a falta de títulos, e agora vai embora com nova queda, mas com uma taça no horizonte.

Janeiro de 2016. Leco é chamado a uma sala próxima à sua no estádio do Morumbi para cortar o bolo de aniversário que ganhou de funcionários. 

Ao completar 78 anos, o presidente do São Paulo, clube com uma das mais impressionantes coleções de troféus do continente, pede baixinho:

"Eu só quero ser campeão".

O dirigente entrega a presidência do São Paulo neste 1º de janeiro de 2021, às vésperas de seu octogésimo terceiro aniversário, sem que seu desejo tenha se tornado realidade. 

Em seu último jogo no cargo, viveu mais uma frustração: a queda para o Grêmio na Copa do Brasil.

Seu sucessor, Julio Casares, porém, receberá de herança um time que lidera o Campeonato Brasileiro, oportunidade de encerrar um jejum de oito anos sem títulos, desde que o clube venceu a Copa Sul-Americana em 2012.

Leco desejou ser o responsável por tirar o São Paulo da fila, mas a pandemia de Covid-19, que empurrou os campeonatos de 2020 para o início de 2021, lhe tirou essa chance. 

E quase lhe tirou a vida, também.

Carlos Augusto de Barros e Silva nasceu no Brás, bairro paulistano de imigrantes, em 1938. 

O apelido Leco, incomum entre nomes muito mais aristocráticos na tradição tricolor, é um mistério até para pessoas mais próximas a ele.

Ganhou na rua, enquanto jogava bola com um garoto mais velho a quem chamavam de Leco. 

O apelido colou no admirado menino mais novo, que se apropriou dele. 

A história foi contada pelo dirigente, a pedido do globo esporte, ao filho Fernando de Barros e Silva, Leco não quis dar entrevista para a produção desta reportagem.

Todas as outras pessoas ouvidas só concordaram em dar entrevistas em off, na condição de que seus nomes não fossem publicados.

Sintoma de um clube que ainda busca os pedaços que se soltaram nos últimos anos, quando a vanguarda deu lugar ao atraso, com alterações estatutárias para manutenção de poder, escândalos e traições. 

Leco, na cadeira que assumiu em 2015, quando a crise se tornou insuportável, não conseguiu pacificar o São Paulo, e a falta de resultados no futebol é razão e consequência disso.

O presidente, de perfil moderado, discreto, educado, e citado como afável até por seus principais adversários, tinha a missão de aglutinar o clube e levá-lo de volta a um período não tão distante de glórias. 

Mas deixará o Morumbi sem cumprir a tarefa.

Leco, advogado de formação, escalou os degraus do poder no São Paulo um a um desde a década de 1980, quando trabalhou nas categorias de base do clube. 

Viu em Silas e Muller o talento que os transformaria em ídolos tricolores antes de ambos se tornarem símbolos dos Menudos do Morumbi, o jovem time que venceu os Paulistas de 1985 e 1987 e o Brasileiro de 1986.

Trabalhou como diretor jurídico entre 1988 e 1990 e, uma década depois, disputou sua primeira eleição para presidente, um sonho que carregou por anos. 

Apesar de ser considerado favorito à época, foi derrotado por Paulo Amaral por quatro votos.

Em 2002, comandou o futebol do São Paulo e consolou um jovem Kaká aos prantos, na porta de um dos elevadores do Morumbi, quando o time foi eliminado pelo Santos nas quartas de final do Brasileiro.

Nos anos seguintes, tornou-se fiel escudeiro de Juvenal Juvêncio, a maior força política do São Paulo neste século. 

A fidelidade, uma característica apontada por aliados e rivais de Leco, o fez votar a favor de um entendimento que levou ao terceiro mandato de Juvenal, apesar de discordar da manobra. 

Pagaria o preço pouco depois.

DECEPÇÃO COM JUVENAL: Em setembro de 2013, Juvenal Juvêncio reuniu Leco e os então vice-presidentes Julio Casares e Roberto Natel, rivais na eleição disputada no início deste mês, e os liberou para iniciarem a busca por apoio de conselheiros para um deles encabeçar a chapa da situação no pleito que aconteceria em abril de 2014.

Passado o fim de semana, Juvenal os reuniu novamente e informou que havia escolhido Carlos Miguel Aidar, presidente do São Paulo entre 1984 e 1988 e que teve o próprio Juvenal, que depois o sucederia na presidência até 1990, na condição de diretor de futebol.

"Foi um espanto. O Leco sumiu, não queria mais voltar", relata uma pessoa que acompanhou o processo na época.

Leco não escondeu a decepção. Manteve-se como candidato, apesar da escolha de Juvenal. 

Foi convencido a abrir mão depois, num arranjo em que lhe foi oferecida a candidatura à presidência do Conselho Deliberativo, que ele venceria.

Aos 75 anos, magoado, Leco não tinha mais expectativas: naquele momento, o sonho de se sentar na cadeira de presidente do São Paulo permaneceria nessa condição, de sonho.

Mas a decisão de Juvenal Juvêncio foi o primeiro sismo numa série de tremores que abalariam o São Paulo nos anos seguintes.

Leco crê que Juvenal, que morreria de câncer em 2015, já havia se decidido antes mesmo de liberá-lo para buscar apoio, como contou em entrevista recente publicada no Blog do PVC, no globo esporte.

Para ele, Aidar, que estava há anos afastado do clube, mas que colaborou com Juvenal ao buscar uma brecha que o autorizasse a disputar um terceiro mandato consecutivo, cobrou essa fatura:

"O clube fez uma manobra estatutária casuística para permitir que ele (Juvenal) continuasse sendo presidente. E o artífice dos meandros jurídicos dessa manobra seria depois recompensado e eleito presidente, com a ajuda do próprio Juvenal", disse Leco a PVC.

Um antigo aliado, porém, faz uma leitura diferente. 

Para ele, Juvenal temia perder a eleição para um desafeto, seu ex-genro Marco Aurélio Cunha, que tinha sido dirigente de sucesso em anos anteriores. A derrota de Leco em 2000 reforçava o temor.

"O Juvenal achava que o Leco ia perder a eleição. O Marco Aurélio seria candidato. Juvenal achava o Leco não uma pessoa ruim, mas um candidato fraco, com pouco carisma para mobilizar conselheiros. Juvenal, já doente, sabia que não poderia participar da campanha".

O presidente da época, então, aconselhado por sua esposa, teria escolhido Aidar pela lembrança da gestão tida como de vanguarda nos anos 1980, quando o cartola liderou a criação do Clube dos 13.

O desafeto Marco Aurélio também se afastaria do pleito, e a chapa de oposição seria comandada pelo conselheiro Kalil Rocha Abdalla, que retiraria a candidatura horas antes da votação. 

Sem rival, Aidar foi eleito para o triênio 2014-2017, que ele não completaria no poder.

SEGUNDA CHANCE: Pouco antes de Carlos Miguel Aidar renunciar à presidência do São Paulo em outubro de 2015, envolvido em escândalos, que incluíam o acordo para pagamento de comissões em negócios obscuros, a contratação de um zagueiro (Iago Maidana) em transação irregular e até as vias de fato com um vice (Ataíde Gil Guerreiro), Leco esteve com um aliado no Pinheiros, clube que ambos frequentavam na época.

O estatuto do São Paulo, àquele momento, previa que, em caso de vacância na presidência, era o presidente do Conselho o responsável por assumir o clube e, na sequência, convocar nova eleição. 

Do amigo, Leco ouviu que era o momento de pensar na possibilidade de ser o presidente tricolor. 

Ele teria rechaçado a ideia à primeira menção.

Diferentes pessoas relatam que Leco, apesar de ser o beneficiário direto de uma queda de Aidar, não se moveu nessa direção. 

Numa das poucas ações relacionadas às atitudes de Aidar, tirou de pauta a votação de um contrato que previa o pagamento de R$ 18 milhões a uma desconhecida empresa, a Far East, pela intermediação de um acordo com a fornecedora de material esportivo Under Armour. 

Tivesse sido aprovado no Conselho, o contrato se tornaria válido, e a cobrança poderia ser feita.

O documento passou a ser investigado por uma comissão pela falta de indícios de que o serviço tivesse sido de fato prestado. 

O caso se tornou mais um dos escândalos daquele período. 

As acusações contra o ex-presidente se avolumaram, a briga com Ataíde Gil Guerreiro levou à saída em série de outros dirigentes, e Aidar não suportou a pressão.

No escritório do advogado Antônio Claudio Mariz de Oliveira, em outubro de 2015, Aidar entregou a Leco sua carta com o pedido de renúncia e desejou sorte ao homem que a partir dali sentaria em sua cadeira, primeiro interinamente. 

Catorze dias depois, Leco venceria por ampla margem (138 votos a 36) Newton Luiz Ferreira na eleição convocada para a escolha do presidente que completaria o mandato de Aidar.

Em 2015, Leco faz primeiro pronunciamento como presidente do São Paulo

NA PRESIDÊNCIA: Em junho de 2017, Leco recebeu o primeiro e-mail do empresário Luís Roberto Demarco, sócio do clube e de uma empresa que cedeu licenças de um software usado para o contato entre o clube e sócios-torcedores. 

O acordo, de 2015, previa uso gratuito do São Paulo.

Na mensagem, Demarco citava dificuldades em conseguir contato com membros da diretoria para negociar contrapartidas pela cessão, como exposição de marca, e cobrava R$ 300 mil pelo período em que o São Paulo utilizou o software gratuitamente.

Ignorado, o empresário escreveu novo e-mail cerca de 40 dias depois, com críticas mais contundentes à gestão, num momento em que o time tricolor rondava a zona de rebaixamento no Brasileiro. 

Mais uma vez, não obteve resposta.

Mais 20 dias, outra mensagem. 

O empresário subiu mais um tom nas críticas e encerrou o longo texto dizendo rezar para que Leco "seja conhecido somente como o PIOR PRESIDENTE DA HISTÓRIA DO SÃO PAULO", assim, em letras maiúsculas. 

Leco respondeu no dia seguinte.

Na réplica, formal, com posições duras, mas palavras educadas, negou a dívida, rebateu críticas e disse ter as "piores impressões" a respeito do empresário. 

Assinou a carta com "confessado desagrado". 

A discussão se tornou pública pouco depois, com artigos publicados por ambos na Folha de São Paulo, e agora ocupa um juiz do Jecrim (Juizado Especial Criminal) paulista.

O rótulo de "pior presidente" desagrada ao atual mandatário são-paulino, especialmente um que sucedeu outro que renunciou por graves acusações de malfeitos ao clube. 

Ao Blog do PVC, Leco demonstrou incômodo ao ser questionado.

"A minha gestão, como a minha vida, foi pautada pelo amor ao São Paulo e pela correção. Esta é uma presidência limpa. Não quero fazer alarde disso também. Acho que a pergunta tem mais a ver com os tempos que vivemos do que com uma avaliação ponderada do trabalho que realizamos – escreveu Leco ao jornalista, em entrevista por e-mail".

Os últimos cinco anos, porém, foram duros.

O torcedor são-paulino viu seus principais rivais comemorarem títulos importantes desde então. 

Nesse período, lidou com eliminações vexaminosas, com o time na embaraçosa missão de evitar um rebaixamento, com maus resultados em clássicos. 

E nenhuma taça.

Apesar de ter concretizado vendas de jogadores que somam mais de R$ 600 milhões, o mandato de Leco terminará com o maior endividamento da história do São Paulo, previsto em R$ 579 milhões ao final de 2020, e com um ídolo como seu fantasma.

RACHA COM CENI: As trocas de treinadores se tornaram recorrentes no São Paulo de Leco: foram dez, contando interinos, Fernando Diniz, o último técnico da gestão, foi o único a durar mais de um ano no cargo. 

Uma saída, porém, criou uma cicatriz: a de Rogério Ceni.

O goleiro, possivelmente o maior ídolo da história são-paulina, voltou ao clube um ano depois de se aposentar da carreira de atleta, em 2017. 

Sofreu na primeira experiência como técnico e deixou o Morumbi demitido de forma traumática.

A demissão se deu após derrota para o Flamengo por 2 a 0, no Rio, pela décima primeira rodada do Brasileiro, resultado que colocou o São Paulo na zona de rebaixamento. 

Era o sexto jogo seguido sem vitória, com apenas dois pontos conquistados nessa série.

As versões são conflituosas, a depender de quem conta a história. 

A mais difundida é a de que Leco tomou a decisão a despeito da opinião de outros dirigentes. 

Não via sinais de melhora, temia a queda para a segunda divisão e recusou-se a dar mais tempo a Ceni na tentativa de arrumar a equipe.

O presidente, reservadamente, conta de outra forma: foi ele quem teve que controlar a ira do então diretor de futebol, Vinicius Pinotti, hoje em lado oposto na política tricolor, que pediu a saída de Ceni logo após a derrota para o Athletico-PR, duas rodadas antes.

Pinotti teria se incomodado com críticas feitas pelo ex-goleiro em entrevista coletiva em Curitiba. 

O treinador se queixou das muitas vendas de atletas que o São Paulo havia feito naquele primeiro semestre.

Fato é que a relação entre Ceni e Leco era distante. 

A personalidade do treinador trombava com o perfil do presidente, que gosta de estar próximo no dia a dia de comissão técnica e jogadores. 

Leco nunca quis ter Rogério Ceni como técnico. 

Acabou convencido pelo próprio Pinotti. 

A relação sempre foi de desconfiança mútua. 

Na avaliação do presidente, o temperamento e as constantes reclamações de Rogério tornavam o ambiente pesado. 

Na visão do treinador, Leco e outros dirigentes não entendiam de futebol, e isso atrapalhava o desenvolvimento do trabalho.

Ceni também vetou atletas que Leco queria no elenco, como Fernando Bob e Matheus Jesus, ambos oferecidos ao clube pelo empresário Fernando Garcia, de boa relação com o presidente, Petros, do mesmo agente, foi contratado, mas só teve tempo de fazer um jogo sob o comando de Ceni, justamente o último do ex-goleiro no comando do São Paulo.

Um dia depois da demissão de Ceni, que se deu em rápida reunião na sala de Leco no Morumbi numa segunda-feira, sob o argumento de que o "time não estava andando" e sem argumentação contrária do treinador, o presidente concedeu uma entrevista coletiva desastrada.

"A diretoria não tem nenhuma responsabilidade direta. A diretoria teve a coragem de contratá-lo, sendo uma figura desconhecida e novata no tema direção técnica. A diretoria confiou no seu trabalho e deu todas as condições de realizá-lo. Isso é inegável", disse Leco.

Relembre entrevista de Leco sobre a saída de Rogério Ceni, em 2017: Cerca de dois meses depois, Leco voltou a criticar o goleiro numa entrevista. 

A ela, seguiu-se uma publicação de Ceni em uma rede social. 

O ex-goleiro não cita Leco, mas o presidente é apontado como o alvo da ira do treinador:

"Não se deixe enganar pelos cabelos brancos, pois os canalhas também envelhecem".

Uma das principais razões para as reações de Ceni diz respeito à eleição do São Paulo naquele ano. 

Leco concorria à reeleição no pleito em abril, o goleiro já era o treinador do time. 

Em seu plano de governo, o presidente expunha a intenção de ter Ceni como protagonista de um processo de modernização e de criação de uma nova identidade no clube.

Como se sabe, Leco venceu aquela eleição e demitiu o treinador cerca de três meses depois. 

Ceni acredita que foi usado como instrumento político na busca por votos.

Dorival Júnior foi contratado para o lugar de Ceni, recebeu um pacote de reforços que tinha Arboleda, Bruno Alves e Marcos Guilherme, além da volta de Hernanes em ótima fase.

O São Paulo terminou o Brasileiro na décima terceira posição.

POLÍTICA: Adversários descrevem Leco como um dirigente centralizador, que não gosta de ser contrariado e tem dificuldade de identificar os próprios erros. 

Aliados rebatem, citam o presidente como uma pessoa agradável, de boa relação com funcionários, e que os ouve, apontam a contratação de Diego Aguirre, em 2018, como exemplo.

O uruguaio era o nome preferido do executivo de futebol Raí e do superintendente Lugano para substituir Dorival Júnior, enquanto Leco queria Abel Braga. 

Prevaleceu a sugestão dos ex-jogadores.

No Morumbi, a figura apontada como aquela a quem Leco mais dá ouvidos é o filho do presidente, o jornalista Fernando de Barros e Silva. 

O grau com que Fernando interfere nas decisões do clube varia de acordo com a posição de quem relata: de "presidente adjunto" para um rival do pai a "só foi ao vestiário algumas vezes" para um funcionário do clube.

Fernando, que não tem cargo no São Paulo, é creditado como um dos responsáveis pela orientação no posicionamento do clube em causas sociais, em temas como o combate ao racismo e à homofobia. 

A ele também é dada a responsabilidade pela forma com que Leco se relacionou com o Conselho Deliberativo, um órgão fragmentado por diferentes grupos políticos.

Com o pai, trabalhou pela criação de uma "base aliada" e aproximou-se de um bloco chamado de "centrão". 

Um ex-conselheiro cita um quadro, na sala do assessor da presidência Márcio Carlomagno, com o posicionamento de cada conselheiro nesse espectro político tricolor.

Há quase dois anos, em espisódio que ficou conhecido como "AeroLeco", o São Paulo incluiu 25 conselheiros, alguns da oposição, em voo fretado para Córdoba, na Argentina, onde o time enfrentaria o Talleres, pela Taça Libertadores da América. 

O voo incluiu críticos ácidos do presidente, como o conselheiro Douglas Schwartzmann, e o José Mesquita Pimenta, rival de Leco na eleição de 2017.

No final de 2019, um grupo de 50 conselheiros entregou um pedido de impeachment de Leco que rapidamente foi enterrado. 

Pedidos de afastamento do presidente também foram feitos à Justiça, que não os acolheu.

Ao globo esporte, Fernando nega influenciar as decisões de Leco, diz que mantém com ele conversas entre pai e filho próximos que torcem pelo mesmo time e conta ter atuado diretamente apenas na campanha pela presidência em 2017, quando Leco conquistou o mandato que termina neste mês.

"Nunca participei da administração do clube nem de nenhuma negociação, tenho minha vida profissional, morei no Rio por oito anos, dirigi uma revista (piauí), é incompatível. Durante o mandato, eu me afastei. Na época da eleição, tirei uma licença de 20 dias do trabalho e vim ajudar. Minha participação foi muito menor do que as pessoas acham", afirma.

A influência de conselheiros na diretoria de Leco é alvo de críticas e geralmente citada como um dos motivos dos muitos fracassos do São Paulo nesses últimos cinco anos.

Em 2017, um novo estatuto passou a vigorar no clube. 

O documento é adjetivado como "moderno" e apontado como um legado do atual presidente. 

Um dos avanços é na profissionalização da cadeia de comando do clube, com remuneração para os principais cargos da diretoria, inclusive o presidente.

Leco, porém, manteve esse poder na mão de conselheiros. 

Tanto que, mesmo com um estatuto tão jovem, uma alteração foi feita dois anos depois para impedir que conselheiros se mantenham em cargos remunerados, até então, bastava se licenciar do órgão.

Em abril deste ano, data limite para que conselheiros acumulassem uma função remunerada no clube, cinco deles tiveram que decidir entre permanecer na diretoria e renunciar ao Conselho ou retomar a vaga para as quais foram eleitos.

Todos escolheram permanecer com Leco: Elias Albarello (diretor financeiro), Eduardo Rebouças Monteiro (diretor de infraestrutura), Paulo Mutti (superintendente de gestão de contratos), Mauro Castro (gerente de estádio) e Márcio Carlomagno (assessor da presidência).

Outros dois estavam na mesma situação no início deste ano, mas deixaram a diretoria antes do prazo para escolha: Rodrigo Gaspar (então diretor administrativo) foi demitido, e Leonardo Serafim (ex-diretor jurídico) pediu demissão.

O futebol não se livrou disso. 

Durante o mandato, principalmente antes da vigência do novo estatuto, Leco empregou conselheiros para tocar a atividade principal do clube. 

Marco Aurélio Cunha, José Alexandre Médicis, José Jacobson Neto e Rubens Moreno ocuparam cargos na diretoria.

Esse movimento se enfraqueceu no futebol a partir de 2017, porém. 

Vinicius Pinotti, que só se tornou conselheiro na eleição realizada no final deste ano, comandou o departamento na maior parte daquela temporada, até se demitir em dezembro por divergências com Leco.

O presidente, então, decidiu entregar a diretoria ao ídolo Raí, até ali sem experiência na função. 

Falava-se numa estratégia de defesa de Leco, já alvo de variadas críticas.

Com Raí, manteve-se a rotina de troca de treinadores, a mais lembrada delas é a demissão de Diego Aguirre, que levou o São Paulo à liderança do Brasileiro em 2018, mas acabou mandado embora poucas rodadas antes do fim do torneio, quando o time já não tinha chances. 

Foi substituído por André Jardine, que durou pouco, só até a eliminação para o Talleres na fase preliminar da Taça Libertadores da América do ano seguinte.

O próprio Raí esteve próximo de ser demitido no final de 2019, quando o São Paulo conseguiu uma vaga na Taça Libertadores da América, mas encerrou outra temporada frustrante, foi vice do Paulista, com desempenho pobre e o pior ataque da história tricolor.

Carlos Belmonte, conselheiro que terá cargo no futebol na gestão de Julio Casares, chegou a ser convidado para ser diretor, mas Leco acabou convencido a manter Raí e o verniz de profissionalismo no futebol.

Essa movimentação garantiu uma relação sem grandes sobressaltos de Leco com o Conselho Deliberativo nesses cinco anos, mas não apoio público no fim do mandato. 

Seis dirigentes que passaram pelo futebol do clube no período se acomodaram na chapa de Roberto Natel, de oposição a Leco, que acabou derrotada na eleição de dezembro.

BLINDAGEM: A presença de um ídolo no comando não afastou as críticas a Leco. 

Após a eliminação para o Mirassol, no Paulista, em julho, Raí, o gerente Alexandre Pássaro, o técnico Fernando Diniz e o presidente tiveram seus nomes estampados em faixas estendidas em frente ao Morumbi em dias de jogos, a pandemia de Covid-19 que tirou os torcedores das arquibancadas impediu que os protestos entrassem no estádio.

Não foi um movimento isolado durante o mandato de Leco. 

Alguns casos extrapolaram o limite entre a crítica e o crime, como se lembram pessoas próximas ao presidente do São Paulo, com detalhes, de uma ameaça de morte direcionada ao dirigente num comentário de internet. 

Leco preferiu relevar, apesar dos conselhos para que processasse o autor.

Um episódio marcante aconteceu num jogo de basquete entre o São Paulo e o Pinheiros pelo NBB (Novo Basquete Brasil), em 2019, quando Leco foi vaiado no ginásio do time rival e responsabilizou um "pequeno grupo" por uma "coisa encomendada", como classificou em entrevista à ESPN.

A declaração gerou reação de torcedores, que criaram um movimento nas redes sociais. 

A hashtag #Somos18MilhõesForaLeco liderou a lista de assuntos mais comentados no país no dia seguinte e reforçou um movimento de blindagem a Leco que já estava em andamento no São Paulo.

Leco submergiu nestes últimos anos de mandato, ele já vinha evitando entrevistas e aparições em eventos públicos. 

A última foi a coletiva de apresentação de Daniel Alves, em agosto do ano passado, num evento grandioso no Morumbi. 

Desde então, coube a Raí dar as caras em crises, como após a eliminação para o Mirassol e na Taça Libertadores da América nesta temporada.

O desconforto de Leco era tanto que, mesmo com o time classificado para a final do Paulista de 2019 contra o Corinthians, ele tentou evitar uma entrevista coletiva com os presidentes dos dois clubes na sede da Federação Paulista de Futebol. 

Por insistência, foi convencido a participar.

No evento, ao fazer uma foto com a taça do estadual, foi alvo de uma brincadeira do rival Andrés Sanchez:

"Faz tempo que você não põe a mão aí", disse ele a Leco, que riu, cumprimentou Andrés e deixou o local rapidamente.

O São Paulo perdeu a decisão para o Corinthians.

COVID-19: O temor à reação de torcedores à figura de Leco impactou até mesmo a divulgação de informações a respeito da saúde do presidente, que contraiu Covid-19 em setembro. 

No período em que o dirigente esteve afastado, o clube se limitou a publicar notas oficiais sucintas e sem detalhes. 

Mesmo em off, pessoas do clube sustentavam relatos de um quadro mais simples do que o real, contavam que a internação era preventiva por se tratar de um homem com 82 anos, no grupo de risco da doença.

Mas Leco esteve em estado grave. Ocupou um leito de UTI do HCor (Hospital do Coração) por 12 dias. 

Por quatro ou cinco dias desse período, a situação se agravou, a infecção pulmonar cresceu, os médicos reforçaram o monitoramento e discutiram a possibilidade de entubar Leco, um procedimento invasivo e de risco para alguém da idade dele.

Dezenove dias após a internação, Leco deixou o hospital. Semanas depois, recuperado, foi ao Centro de Treinamento da Barra Funda a pedido de Fernando Diniz, com quem se dá muito bem. 

Lá, foi recebido e homenageado por jogadores e demais funcionários. 

De Arboleda, atleta de quem é mais próximo, ouviu o chamado de "papai", como o zagueiro se refere ao presidente.

A Covid afastou Leco do processo eleitoral do São Paulo neste segundo semestre. 

Mas não foi só a doença. 

O presidente se transformou num personagem curiosamente tóxico: as duas chapas brigavam pela narrativa de oposição a Leco, ainda que ambas fossem encabeçadas por figuras que fizeram parte da administração dele.

Leco não foi chamado e não se envolveu. Julio Casares, membro do Conselho de Administração do São Paulo, numa união de grupos políticos que ele preferiu nomear "coalizão" para fugir do rótulo de "situação", venceu Roberto Natel, vice-presidente de Leco. Natel e Leco se tornaram adversários durante o mandato e protagonistas de um bizarro caso de chantagem supostamente cometido por um hacker que, segundo uma investigação interna do clube, teria recebido documentos sigilosos de Natel, que nega envolvimento.

A relação tem sido mais amistosa nos últimos dias entre Leco e Casares. 

Na semana passada, na véspera do primeiro jogo contra o Grêmio, pela semifinal da Copa do Brasil, o presidente eleito foi levado ao Centro de Treinamento por Leco para ser apresentado a jogadores e comissão técnica. 

Leco apresentou uma a uma, nome por nome, as quase cinquenta pessoas que estavam no local. 

E disse aos jogadores que estaria próximo a eles, mesmo fora da presidência, para o que precisassem.

"Quando ele voltou ao Centro de Treinamento pela primeira vez após a Covid-19, ele disse que estava revivendo seus momentos de torcedor. Ele pensou em alguns instantes que nunca mais voltaria ali", conta um funcionário do Centro de Treinamento.

É na Barra Funda onde Leco se sente mais à vontade. 

O presidente gosta do contato com atletas e membros da comissão técnica. 

Criou profunda admiração por Fernando Diniz, o que garantiu sobrevida ao treinador em momentos em que o histórico indicava a demissão, e teve suporte de Raí, com quem se manteve alinhado nos dias mais tensos após eliminações no Campeonato Paulista e na Taça Libertadores da América.

A admiração é recíproca. 

Diniz reconhece o esforço de Leco ao ignorar a pressão por sua demissão e, a quem pergunta, costuma dizer que o tempo fará com que o presidente seja reconhecido no clube.

No Centro de Treinamento, Leco se refere a todos os funcionários pelo nome e costuma parar e conversar sobre amenidades, perguntar sobre a família.

Há a expectativa de que Casares estenda a Leco o reconhecimento caso o São Paulo seja campeão brasileiro. 

Leco não se prende a isso. 

Sente-se realizado por entregar o mandato ao sucessor em clima mais ameno e por se sentir bem-vindo ao Centro de Treinamento para tomar um café quando quiser.

Contra o Grêmio, na quarta-feira (30), Leco acompanhou a delegação tricolor no ônibus, como de costume. 

Foi o primeiro a descer. 

Pela última vez.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

De volta à Colina Histórica

Vasco anuncia Vanderlei Luxemburgo como novo técnico.

Treinador terá contrato inicialmente até o término do Brasileirão na segunda passagem por São Januário.

O Vasco anunciou Vanderlei Luxemburgo como novo técnico. 

Em nota oficial, divulgada nesta quinta-feira (31), o clube de São Januário informou que o treinador terá contrato, inicialmente, até fevereiro, mês de término do Brasileirão.

Com o treinador, o Vasco contratou o auxiliar Mauricio Copertino e os preparadores físicos Antônio Melo e Daniel Félix. 

Desta forma, o clube substitui Ricardo Sá Pinto e sua comissão técnica portuguesa, todos demitidos na terça-feira (29).

Esta será a segunda passagem de Luxa pelo Vasco. 

Na primeira, entre maio e dezembro de 2019, a missão também foi salvar o time do risco de rebaixamento no Brasileirão. 

Na oportunidade, ele tirou o time do Z-4 e o classificou para a Copa Sul-Americana. 

No total, dirigiu a equipe em 37 jogos, com 15 vitórias, 12 empates e dez derrotas.

O globo esporte noticiou, na manhã desta quinta, que o Vasco havia aberto negociação com Luxa. 

Conforme apurado pela reportagem, após o contato frustrado com Zé Ricardo, o nome do novo treinador foi um consenso entre Alexandre Campello (atual presidente), Jorge Salgado (futuro presidente) e Alexandre Pássaro, executivo de futebol contratado pela futura gestão para substituir o demitido André Mazzuco.

Em uma rede social, aliás, Salgado, ao anunciar a contratação, disse qual será a missão do novo técnico:

"A missão inicial é muito objetiva: garantir o Vasco na Série A do Brasileiro".

A programação do Vasco prevê a reapresentação do elenco no sábado, dia 2 de janeiro de 2021 - a sexta, dia 1º de janeiro de 2021, é folga. 

Será quando Luxa deverá comandar o primeiro treino no Centro de Treinamento do Almirante.

Em décimo sétimo lugar, com 28 pontos, um a menos do que o Sport, o primeiro fora do Z-4, o Vasco volta a campo no dia 7 de janeiro de 2021 diante do Atlético-GO.

A nota oficial do Vasco:

O Club de Regatas Vasco da Gama comunica que Vanderlei Luxemburgo é o novo técnico do time profissional. 

Junto com o experiente treinador, de 68 anos, chegam o auxiliar Mauricio Copertino e os preparadores físicos Antônio Melo (chefe da preparação física) e Daniel Félix.

Esta será a segunda passagem de Vanderlei pelo Vasco. 

Na primeira, entre maio e dezembro de 2019, ele dirigiu o time em 37 jogos, com 15 vitórias, 12 empates e 10 derrotas. 

Em 2020, o técnico esteve até o mês de outubro à frente do Palmeiras, onde conquistou o Campeonato Paulista.

O contrato de Vanderlei com o Vasco será, inicialmente, até o fim do Campeonato Brasileiro, em fevereiro, de forma a enfocar completamente no cumprimento das metas esportivas da equipe para esta competição.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

Entre os melhores

Flamengo: Pedro e Everton Ribeiro entram em lista dos 100 melhores de 2020 de jornal espanhol.

O Flamengo encerrou 2020 fora da Taça Libertadores da América e da Copa do Brasil e atrás na briga pelo título brasileiro. 

Nem por isso o time deixou de chamar atenção internacionalmente. 

No último dia do ano, o diário espanhol “Marca’ incluiu Pedro e Everton Ribeiro na lista dos 100 melhores jogadores dos últimos 12 meses.

Pedro foi o rubro-negro mais bem colocado. 

O centroavante ficou na nonagésima quarta colocação. 

Para justificar a escolha, o “Marca” o chamou de “a grande irrupção do Flamengo no pós-Libertadores”. 

Segundo o jornal, a confiança dada por Domènec Torrent o converteu em “algo mais que o reserva de Gabigol”. 

Em nonagésima oitava, Everton Ribeiro foi chamado de um dos melhores do Flamengo, mesmo aos 31 anos.

Outro em atividade na Série A citado pelo "Marca" é Brenner, do São Paulo. 

A publicação aposta que o atacante de 20 anos, um dos destaques do Campeonato Brasileiro, estará em 2021 no futebol europeu e aponta que o Arsenal, da Inglaterra, como um possível destino.

A lista é liderada pelo polonês Robert Lewandowski, que também venceu o prêmio de melhor do ano da FIFA. 

Os outros brasileiros na relação são: Gabriel Jesus (Manchester City (Inglaterra), septuagésimo nono lugar), Philippe Coutinho (Barcelona (Espanha), sexagésimo nono lugar), Marquinhos (Paris Saint-Germain (França), quadragésimo primeiro lugar), Alisson (Liverpool (Inglaterra), quadragésimo lugar), Ederson (Manchester City (Inglaterra), trigésimo nono lugar), Firmino (Liverpool (Inglaterra), trigésimo sexto lugar) e Neymar (sexto lugar).

Messi, que por anos dominou as listas de melhores do mundo, é apenas o décimo colocado. 

Segundo o "Marca", o desgaste com o Barcelona e a tentativa de deixar o clube tiraram seu foco no início da temporada. Confira o top-10:

Lewandowski (Bayern de Munique - Alemanha)

Kimmich (Bayern de Munique - Alemanha)

Mbappé (Paris Saint-Germain - França)

Sergio Ramos (Real Madrid - Espanha)

Cristiano Ronaldo (Juventus - Itália)

Neymar (Paris Saint-Germain - França)

Benzema (Real Madrid - Espanha)

Neuer (Bayern de Munique - Alemanha)

Haaland (Borussia Dortmund - Alemanha)

Messi (Barcelona - Espanha)

Reportagem: Extra.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

No eSports

Gaules ultrapassa 7 bilhões de minutos assistidos na Twitch em 2020.

Streamer e personalidade do ano pelo Prêmio eSports Brasil divulgou os incríveis números obtidos na Twitch.

Um ano histórico viveu Alexandre "Gaules" em 2020. 

Nesta quinta-feira (31), último dia do ano, o streamer e personalidade do ano pelo Prêmio eSports Brasil divulgou os incríveis números obtidos na Twitch desde 1 de janeiro. 

O influenciador que ultrapassou as barreiras do CS:GO somou 7,69 bilhões de minutos assistidos e 20,9 milhões de espectadores únicos.

Streamer mais assistido do mundo em alguns meses de 2020, Gaules fez história não só ao transmitir campeonatos oficiais de CS:GO ou com gameplays divertidas de Among Us e FIFA 21. 

O paulista distribuiu milhares de reais em doação para a CUFA (Central Única das Favelas) a fim de ajudar no combate ao coronavírus, ONG (Organização Não Governamental) de preservação do Pantanal e até upgrade de PC para o menino que criou o próprio volante de caminhão.

Em dezembro, Gaules ainda viralizou e emocionou o cenário de esports ao defender publicamente a comunidade de Free Fire. 

O streamer fez até o craque Bruno "NoBru" chorar nos bastidores do Prêmio eSports Brasil.

"A comunidade e as coisas que eles conquistaram nos últimos anos... Não existe maior troféu no mundo do que entrar em um lugar em que as pessoas quase não tem nada para se espelhar, mas falam do "Nobru apelão".

Abraçado pela Tribo, que a cada dia cresce mais, Gaules entra em 2021 com tudo para fazer mais um ano de conquistas históricas.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

No Barça?!?!

Empresário de Haaland nega acordo com candidato à presidência do Barcelona.

Italiano Mino Raiola diz que nunca falou com ninguém sobre transferência para o time catalão e reitera: "Quando houver um novo presidente eleito em janeiro, pode me chamar".

O empresário do atacante Erling Haaland, Mino Raiola, negou que tenha um acordo com o candidato à presidência do Barcelona, Emili Rousaud. 

Em contato com a emissora alemã “Sport 1”, o agente italiano declarou que não conversou com nenhum dos três postulantes ao cargo, mas está disponível para negociações após a eleição.

Fake news! 

Nunca falei com nenhum candidato à presidência do Barcelona sobre Haaland e não o farei. 

Quando houver um novo presidente eleito em janeiro, pode me chamar”, afirma Mino Raio, empresário de Haaland.

Na última quarta-feira (30), Rousaud apresentou Josep Maria Minguella como seu vice-presidente esportivo. 

Em entrevista coletiva, Minguella declarou que conversou com Raiola e aceitaria todas as condições para contratar Haaland, se sua chapa ganhar as eleições.

Haaland tem vínculo com o Borussia Dortmund até 2024, mas, segundo o jornal “Bild”, o contrato do jovem norueguês, de 20 anos, prevê que ele pode deixar o clube por 75 milhões de euros (R$ 479 milhões) ao final da temporada 2020/2021.

Ao mesmo jornal “Bild”, o diretor-executivo do Borussia Dortmund, Hans-Joachim Watzke, ressaltou que acredita na permanência do atacante no clube.

"Há um claro desejo do clube que Erling fique com a gente por mais tempo. Queremos convencer a ele e ao seu empreário disso e estou muito confiante", afirmou Watzke.

Haaland tem 17 gols em 14 jogos na temporada pelo Borussia Dortmund. 

Ele não joga desde o fim de novembro devido a uma lesão muscular na região do quadril. 

No entanto, deve voltar a campo neste domingo (3), contra o Wolfsburg.

As eleições no Barcelona serão no dia 24 de janeiro de 2021. 

Além da chapa de Rousad, também concorrem o ex-presidente Joan Laporta e o empresário Victor Font.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

Tem história

Grêmio atinge recorde de finais na Copa do Brasil com uma disputa de título a cada três edições.

Tricolor chega à nona final na história da competição em 27 participações.

Copeiro. Assim pode ser definido o Grêmio ao entrar em uma Copa do Brasil. 

O Tricolor eliminou o São Paulo na quarta-feira (30) e agora encara o Palmeiras em sua nona decisão. 

Tornou-se o maior finalista e, mais do que isso, escancara a marca de disputar o título da competição a cada três edições.

Na noite passada, o Grêmio segurou o ímpeto do São Paulo para empatar em 0 a 0 no Morumbi. 

Após vitória por 1 a 0 na ida, na Arena, o time gaúcho tem a chance de levantar a taça do torneio pela sexta vez.

O Tricolor agora é o maior finalista da Copa do Brasil, com nove, ao desempatar com o Cruzeiro. 

Em 27 participações, acumula média de uma decisão a cada três edições disputadas.

Vale lembrar que o Grêmio ficou fora de cinco das 32 Copas do Brasil. 

Em 2002, 2003, 2007, 2009 e 2011, o clube classificou-se para a Taça Libertadores da América e, à época, não podia jogar as duas competições de forma simultânea por conta da falta de datas no calendário.

Pentacampeão, venceu a primeira edição, em 1989, em cima do Sport. 

Depois, os títulos vieram em 1994, sobre o Ceará; em 1997, contra o Flamengo. 

Em 2001, diante do Corinthians; e mais recentemente, em 2016, ao bater o Atlético-MG.

O Grêmio disputará a final da Copa do Brasil de 2020 contra o Palmeiras, que eliminou o América-MG. 

O elenco voltou a Porto Alegre na manhã desta quinta-feira (31) e se reapresenta na segunda seguinte. 

O próximo jogo será no dia 6 de janeiro de 2021, diante do Bahia, pelo Brasileirão.

1989: Sport-PE 1 X 1 Grêmio-RS/Grêmio-RS 2 X 1 Sport-PE - CAMPEÃO

1991: Grêmio-RS 1 X 1 Criciúma-SC/Criciúma-SC 0 X 0 Grêmio-RS - VICE-CAMPEÃO

1993: Grêmio-RS 0 X 0 Cruzeiro-MG/Cruzeiro-MG 2 X 1 Grêmio-RS - VICE-CAMPEÃO

1994: Ceará-CE 0 X 0 Grêmio-RS/Grêmio-RS 1 X 0 Ceará-CE - BICAMPEÃO

1995: Corinthians-SP 2 X 1 Grêmio-RS/Grêmio-RS 0 X 1 Corinthians-SP - VICE-CAMPEÃO

1997: Grêmio-RS 0 X 0 Flamengo-RJ/Flamengo-RJ 2 X 2 Grêmio-RS - TRICAMPEÃO

2001: Grêmio-RS 2 X 2 Corinthians-SP/Corinthians-SP 1 X 3 Grêmio-RS - TETRACAMPEÃO

2016: Atlético-MG 1 X 3 Grêmio-RS/Grêmio-RS 1 X 1 Atlético-MG - PENTACAMPEÃO

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Nona na história

Grêmio, copeiro, segura o São Paulo e vai à final da Copa do Brasil contra o Palmeiras.

Empate por 0 a 0 coloca clube gaúcho em sua nona decisão do torneio e frustra sonho são-paulino de quebrar jejum.

O Grêmio fez valer sua tradição copeira, amarrou o São Paulo no Morumbi e garantiu classificação para mais uma (a nona!) final de Copa do Brasil. 

O adversário será o Palmeiras. 

Empate por 0 a 0 na noite desta quarta-feira, combinado com a vitória por 1 a 0 na partida de ida, em Porto Alegre, garantiu a classificação gaúcha, sustentada em uma marcação muito eficiente, que impediu a equipe de Fernando Diniz de criar chances de gol. 

O resultado frustra a esperança são-paulina de quebrar o jejum de títulos que maltrata a torcida desde 2012. 

O Tricolor paulista segue sem jamais ter conquistado a Copa do Brasil.

As duas partidas decisivas da Copa do Brasil entre Grêmio e Palmeiras serão nos dias 3 de fevereiro de 2021 e 10 de fevereiro de 2021. 

Os mandos de campo serão definidos por sorteio, previsto para o dia 14 de janeiro de 2021.

As equipes voltam a campo pelo Brasileirão na próxima quarta-feira, dia 6 de janeiro de 2021. 

O Grêmio, quinto colocado, recebe o Bahia às 19h15 (horário de Brasília), e o São Paulo, líder, visita o Bragantino às 21h30 (horário de Brasília).

O Grêmio foi melhor no primeiro tempo. 

No começo da partida, conseguiu controlar o São Paulo, ora permitindo que o adversário avançasse com a bola, ora pressionando com marcação alta. 

O time da casa, mesmo com muito mais posse de bola, demorou a entrar no jogo. 

Quando viu, já estava em apuros, consequência de falhas na bola aérea defensiva: primeiro Kannemann cabeceou com perigo, depois Victor Ferraz pegou sobra e mandou na trave. 

E não pararia aí: aos 18 minutos do primeiro tempo, Diego Souza aproveitou falha de Daniel Alves e emendou uma linda bicicleta. 

Quase. 

Superados os sustos, o São Paulo passou a transformar a posse em ações ofensivas efetivas a partir da metade do período. 

Gabriel Sara recebeu de Tchê Tchê aos 28 minutos do primeiro tempo e mandou colocado, perto da meta. 

Mas foi pouco, jamais houve uma pressão. 

E o Grêmio ainda conseguiu ameaçar com Pepê, em chute de fora da área, por cima de Tiago Volpi.

A necessidade de ação no segundo tempo era do São Paulo. 

E o Grêmio conseguiu amarrar o oponente, praticamente inofensivo em boa parte da etapa. 

Aos 20 minutos do segundo tempo, ciente de que o time não produzia, Fernando Diniz decidiu mudar: colocou Vitor Bueno e Toró nos lugares de Luan e Léo. 

O efeito foi nulo, e o treinador apostou em novas fichas: Paulinho Boia, Trellez e Hernanes, saindo Bruno Alves, Igor Gomes e Tchê Tchê. 

O tudo ou nada tampouco deu resultado. 

Da beira do campo, Fernando Diniz gritava “vai para a área, vai para a área”, mas o Grêmio, muito organizado, não dava espaços. 

Mesmo com sete minutos de acréscimos, o São Paulo pouco agrediu Vanderlei. 

Cabeceio de Toró, na entrada da pequena área, foi o último suspiro. 

O goleiro do Grêmio defendeu.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

O sonho do tetra!

Palmeiras vence América-MG e enfrenta o Grêmio na final da Copa do Brasil.

Após primeiro tempo ruim, Verdão conta com gols de Luiz Adriano e Rony para avançar, Abel Ferreira chega à sua primeira final com o clube, que busca o tetra na competição nacional.

O Palmeiras continua vivo na busca por seu quarto título da Copa do Brasil. 

A vitória por 2 a 0 sobre o América-MG, nesta quarta-feira (30), no Independência, não foi exatamente bonita, mas é suficiente para colocar o Verdão na final e enfrentar o Grêmio, que eliminou o São Paulo nas semifinais, também nesta quarta-feira (30). 

Luiz Adriano e Rony fizeram os gols da vitória da equipe paulista, que havia empatado o jogo de ida por 1 a 1, em São Paulo. 

A vitória também leva o técnico Abel Ferreira à sua primeira final no comando da equipe, e ainda pode avançar à decisão da Taça Libertadores da América nas próximas semanas. 

Campeão em 1998, 2012 e 2015, o Palmeiras tentará seu quarto título nos dias 3 de fevereiro de 2021 e 10 de fevereiro de 2021, contra o Grêmio. 

A ordem dos mandos de campo será sorteada pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) no próximo dia 14 de janeiro de 2021.

Depois de um primeiro tempo pouquíssimo inspirado, o Palmeiras reagiu na etapa final, superou a pressão do América em alguns momentos e foi cirúrgico nas chances que teve. 

Luiz Adriano marcou mais uma vez e chegou a 17 gols na temporada, igualando Willian na artilharia. Rony também deixou sua marca e foi um dos melhores em campo.

O América não esperava chegar tão longe na Copa do Brasil, mas lutou o quanto pôde com Lisca no comando. 

Pressionou no início do segundo tempo, perdeu chances de abrir o placar e acabou sofrendo os gols. 

O foco agora é na Série B, onde o Coelho vai bem, é vice-líder e está a poucos passos de garantir o acesso à elite do futebol brasileiro.

Muita marcação, pouquíssimas chances e um "espetáculo" chato de assistir. 

Os primeiros 45 minutos nem de longe lembraram uma partida que vale vaga na final. Cautelosos demais, América e Palmeiras se estudaram muito e esqueceram de criar. 

O único momento de maior perigo ocorreu quando Marcos Rocha cobrou lateral, Matheus Cavichioli falhou, e Gómez quase teve a chance de abrir o placar. 

Um chute de Willian, pelo Verdão, e outro de Sávio, pelo Coelho, foram tudo que os times conseguiram produzir.

O América voltou mais ofensivo, trocando passes no ataque e arriscando ao gol de Weverton. 

Mesmo sem ter uma chance tão clara, o time de Lisca passou a rondar a área adversária e incomodou o técnico Abel Ferreira, que fez três substituições no Verdão aos 15 minutos do segundo tempo: Lucas Lima, Gustavo Scarpa e Patrick de Paula entraram. 

Aos poucos, os alviverdes conseguiram desamarrar a partida e abriram o placar com Luiz Adriano, que recebeu de Rony, soube sair da marcação e finalizou sem tanta força, mas no canto esquerdo de Matheus Cavichioli. 

Depois disso, o Verdão ficou tranquilo, e o Coelho não mostrou força para reagir. 

Rony marcou o segundo após rebote de cabeçada de Mayke e confirmou a classificação do Palmeiras.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

Perda da Chapecoense

Presidente da Chapecoense, Paulo Magro morre vítima da Covid-19.

Ele havia sido internado por conta da doença no dia 18 de dezembro de 2020.

O presidente da Chapecoense, Paulo Ricardo Magro, de 59 anos, faleceu nesta quarta-feira vítima da Covid-19. 

Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensidade (UTI) do hospital da Unimed, em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, desde o dia 18 de dezembro, e não resistiu às complicações da doença.

Durante o tratamento, Magro respondeu bem e apresentava melhora gradativa, porém lenta. 

Na noite de terça ele teve uma piora brusca por conta de uma infecção, chegou a passar por hemodiálise e não resistiu. 

Ele estava na presidência da Chapecoense desde novembro do ano passado e iria permanecer por um novo mandato de dois anos.

Vice-presidente administrativo na gestão de Plinio David de Nes Filho, o Maninho, Magro assumiu o comando o Verdão do Oeste de maneira interina em agosto de 2019, quando o ex-presidente anunciou sua saída. 

Em agosto deste ano, o mandato da atual diretoria, válido até o fim da temporada, foi prorrogado por mais um ano.

Com o clube endividado, Magro focou em uma gestão voltada para a parte financeira. Enfrentou dificuldades, mas o time respondeu bem em campo. 

Na Série B, a Chapecoense é a líder, com 62 pontos e pode confirmar o acesso pra Série A na próxima rodada. 

No entanto, Internamente, havia um pacto entre atletas e direção para não realizar comemorações enquanto o presidente não melhorasse. 

Por nota a chapecoense disse que “Paulo foi um dos grandes responsáveis pela retomada da Chapecoense, dentro e fora de campo. 

O que permitiu que o time voltasse a trilhar um caminho vitorioso”.

A prefeitura de Chapecó decretou luto oficial por um dia por conta do falecimento de Magro. 

O clube comunicou que as todas as atividades estarão suspensas nesta quinta-feira (31).

Em nota, a Chapecoense lamentou o falecimento de seu presidente e pediu aos torcedores que se unam em orações pela família de Magro. 

O sepultamento acontece nesta quinta-feira (31), às 15 horas , e um cortejo será realizado às 14h20 (horário de Brasília), com saída da Arena Condá.

Confira a nota do clube:

Extremamente consternados e com os nossos corações tomados pela tristeza e incredulidade, comunicamos o falecimento do presidente da Associação Chapecoense de Futebol, Paulo Ricardo Magro, ocorrido nesta quarta-feira (30).⁣

Paulo tinha 57 anos e foi um dos grandes responsáveis pela retomada da Chapecoense, dentro e fora de campo. 

Com a sua coragem, idoneidade e sabedoria, ele permitiu que o time alviverde voltasse a trilhar um caminho vitorioso, pavimentado pela dignidade e pelo trabalho, valores tantas vezes pregados pelo nosso querido presidente. ⁣

Diante da perda irreparável, o sentimento é de tristeza, mas, acima de tudo, de gratidão ao homem que entrou para a nossa história e nela se eternizou ao, novamente, reconstrui-la. ⁣

Neste momento de profunda dor, pedimos que os torcedores se unam em orações pela família e pelos amigos. 

Que a força que tantas vezes deram ao nosso clube nunca os falte.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

Na lista da Rainha

Lewis Hamilton é condecorado cavaleiro da coroa britânica.

Após conquistar sétimo título da Fórmula 1 e igualar recorde de Schumacher, piloto encerra ano com reconhecimento da Rainha Elizabeth II. 

Outros atletas também foram mencionados na lista.

2020 foi sem dúvida um ano especial para Lewis Hamilton, e não poderia encerrar de forma diferente. 

Pois a estrela da Fórmula 1 celebrou nesta quarta-feira (30) mais um "título" especial. 

Não dentro, mas fora das pistas. O piloto britânico foi condecorado na lista de honras de Ano Novo da Rainha Elizabeth II "Cavaleiro do Império Britânico". 

Vale lembrar que Hamilton encerrou a temporada da Fórmula 1 como campeão, somando assim sete campeonatos e, consequentemente, igualando o recorde do alemão Michael Schumacher.

Outros atletas britânicos também foram homenageados e listados pela Rainha Elizabeth II. 

É o caso de Rob Burrow, estrela do rúgbi e responsável por uma importante campanha de conscientização sobre o câncer. 

A tenista Anne Keothavong também foi mencionada, assim como o ex-atacante do Tottenham e do Chelsea, Jimmy Greaves, e o ex-meio-campista do Wolves, Ron Flowers, ambos vencedores da Copa do Mundo com a Inglaterra em 1966.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

Até a Trigésima Terceira Rodada

CBF (Confederação Brasileira de Futebol) detalha tabela da Série A até a trigésima terceira rodada: veja datas e horários.

Confrontos que compõe parte da reta final da competição serão disputados na segunda metade de janeiro e início de fevereiro.

A Confederação Brasileira de Futebol divulgou, nesta quarta-feira (30), o detalhamento da tabela do Campeonato Brasileiro até a trigésima terceira rodada. 

Destaque para Palmeiras e Grêmio, que será disputado às 21h30 (horário de Brasília) do dia 15 de janeiro de 2021. 

Uma sexta-feira, data incomum para a Série A do Brasileiro.

Os jogos da Trigésima Rodada do Brasileirão:

Palmeiras-SP X Grêmio-RS - 21h30 (horário de Brasília) do dia 15 de janeiro de 2021 (Allianz Parque, em São Paulo-SP).

Fluminense-RJ X Sport-PE - 19 horas (horário de Brasília) do dia 16 de janeiro de 2021 (local a definir).

Vasco-RJ X Coritiba-PR - 21 horas (horário de Brasília) do dia 16 de janeiro de 2021 (São Januário, no Rio de Janeiro-RJ).

Santos-SP X Botafogo-RJ - 16 horas (horário de Brasília) do dia 17 de janeiro de 2021 (Vila Belmiro, em Santos-SP).

Athletico-PR X São Paulo-SP - 16 horas (horário de Brasília) do dia 17 de janeiro de 2021 (Arena da Baixada, em Curitiba-PR)

Atlético-MG X Atlético-GO - 18h15 (horário de Brasília) do dia 17 de janeiro de 2021 (Mineirão, em Belo Horizonte-MG).

Internacional-RS X Fortaleza-CE - 20h30 (horário de Brasília) do dia 17 de janeiro de 2021 (Beira-Rio, em Porto Alegre-RS).

Ceará-CE X Red Bull Bragantino-SP - 20h20 (horário de Brasília) do dia 17 de janeiro de 2021 (Castelão, em Fortaleza-CE).

Goiás-GO X Flamengo-RJ - 20 horas (horário de Brasília) do dia 18 de janeiro de 2021 (Hailé Pinheiro, em Goiânia-GO).

Bahia-BA X Corinthians-SP - 19 horas (horário de Brasília) do dia 28 de janeiro de 2021 (Fonte Nova, em Salvador-BA).

Jogos da Trigésima Primeira Rodada:

Botafogo-RJ X Atlético-GO - 17 horas (horário de Brasília) do dia 20 de janeiro de 2021 (Nilton Santos, no Rio de Janeiro-RJ).

Bahia-BA X Athletico-PR - 18 horas (horário de Brasília) do dia 20 de janeiro de 2021 (Fonte Nova, em Salvador-BA).

Grêmio-RS X Atlético-MG - 19h15 (horário de Brasília) do dia 20 de janeiro de 2021 (Arena do Grêmio, em Porto Alegre-RS).

Coritiba-PR X Fluminense-RJ - 20h30 (horário de Brasília) do dia 20 de janeiro de 2021 (Couto Pereira, em Curitiba-PR).

São Paulo-SP X Internacional-RS - 21h30 (horário de Brasília) do dia 20 de janeiro de 2021 (Morumbi, em São Paulo-SP).

Red Bull Bragantino-SP X Vasco-RJ - 21h30 (horário de Brasília) do dia 20 de janeiro de 2021 (Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista-SP).

Flamengo-RJ X Palmeiras-SP - 19 horas (horário de Brasília) do dia 21 de janeiro de 2021 (local a definir).

Fortaleza-CE X Santos-SP - 19 horas (horário de Brasília) do dia 21 de janeiro de 2021 (Castelão, em Fortaleza-CE).

Goiás-GO X Ceará-CE - 19 horas (horário de Brasília) do dia 21 de janeiro de 2021 (Hailé Pinheiro, em Goiânia).

Corinthians-SP X Sport-PE - 21 horas (horário de Brasília) do dia 21 de janeiro de 2021 (Neo Química Arena, em São Paulo-SP).

Os jogos da Trigésima Segunda Rodada:

Fluminense-RJ X Botafogo-RJ - 19 horas (horário de Brasília) do dia 23 de janeiro de 2021 (local a definir).

São Paulo-SP X Coritiba-PR - 21 horas (horário de Brasília) do dia 23 de janeiro de 2021 (Morumbi, em São Paulo-SP).

Internacional-RS X Grêmio-RS - 16 horas (horário de Brasília) do dia 24 de janeiro de 2021 (Beira-Rio, em Porto Alegre-RS).

Athletico-PR X Flamengo-RJ - 16 horas (horário de Brasília) do dia 24 de janeiro de 2021 (Arena da Baixada, em Curitiba-PR).

Ceará-CE X Palmeiras-SP - 16 horas (horário de Brasília) do dia 24 de janeiro de 2021 (Castelão, em Fortaleza-CE)

Santos-SP X Goiás-GO - 18h15 (horário de Brasília) do dia 24 de janeiro de 2021 (Vila Belmiro, em Santos-SP).

Sport-PE X Bahia-BA - 18h15 (horário de Brasília) do dia 24 de janeiro de 2021 (Ilha do Retiro, em Recife-PE).

Atlético-GO X Fortleza-CE - 18h15 (horário de Brasília) do dia 24 de janeiro de 2021 (Antônio Accioly, em Goiânia-GO).

Vasco-RJ X Atlético-MG - 20h30 (horário de Brasília) do dia 24 de janeiro de 2021 (São Januário, no Rio de Janeiro-RJ).

Corinthians-SP X Red Bull Bragantino-SP - 20 horas (horário de Brasília) do dia 25 de janeiro de 2021 (Neo Química Arena, em São Paulo-SP).

Os jogos da Trigésima Terceira Rodada:

Atlético-MG X Fortaleza-CE - 19 horas (horário de Brasília) do dia 30 de janeiro de 2021 (Mineirão, em Belo Horizonte-MG).

Ceará-CE X Athletico-PR - 19 horas (horário de Brasília) do dia 30 de janeiro de 2021 (Castelão, em Fortaleza-CE).

Internacional-RS X Red Bull Bragantino - 21 horas (horário de Brasília) do dia 30 de janeiro de 2021 (Beira-Rio, em Porto Alegre-RS).

Palmeiras-SP X Botafogo-RJ - 16 horas (horário de Brasília) do dia 31 de janeiro de 2021 (Allianz Parque, em São Paulo-SP).

Coritiba-PR X Grêmio-RS - 16 horas (horário de Brasília) do dia 31 de janeiro de 2021 (Couto Pereira, em Curitiba-PR).

Vasco-RJ X Bahia-BA - 18h15 (horário de Brasília) do dia 31 de janeiro de 2021 (São Januário, no Rio de Janeiro-RJ).

Santos-SP X Corinthians-SP - 18h15 (horário de Brasília) do dia 31 de janeiro de 2021 (Vila Belmiro, em Santos-SP).

Atlético-GO X São Paulo-SP - 20h30 (horário de Brasília) do dia 31 de janeiro de 2021 (Antônio Accioly, em Goiânia-GO).

Sport-PE X Flamengo-RJ - 20 horas (horário de Brasília) do dia 1º de fevereiro de 2021 (Ilha do Retiro, em Recife-PE).

Fluminense-RJ X Goiás-GO - 20 horas do dia 2 de fevereiro de 2021 (Maracanã, no Rio de Janeiro-RJ).

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

Virada em casa

Com direito a golaço, Juventude vira, sobe para terceiro lugar e deixa Ponte mais longe do G-4.

Juventude chega a 52 pontos e abre quatro de vantagem para o CSA, primeiro time fora da zona de acesso. 

Macaca fica em sétimo lugar e vai virar o ano mais longe da classificação.

A última partida da Série B em 2020 foi marcada por um golaço de bicicleta que abriu o caminho para a virada do Juventude sobre a Ponte Preta no Estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul. 

Após sair atrás, com gol de Barreto, os donos da casa responderam imediatamente com Rogério, que dominou no peito e pedalou de fora da área para mandar no canto e empatar. 

A virada veio com Grampola, que colocou o Juventude mais perto do acesso e complicou a vida da Macaca na competição.

O gol de Rogério foi uma pintura. 

O camisa 9 recebeu fora da área, ajeitou no peito e soltou a bicicleta para vencer o goleiro Ygor Vinhas, que não conseguiu chegar na bola.

Com o resultado, o Juventude chega a 52 pontos e sobe o terceiro lugar. 

O Papo abre quatro pontos de vantagem para o CSA, que é o primeiro time fora do G-4. 

Enquanto isso, a Ponte fica mais distante do acesso, com 46 pontos e no sétimo lugar na tabela.

O Juventude agora tem pela frente o Cuiabá, em duelo direto no G-4. 

A partida está marcada para terça-feira, dia 5 de janeiro de 2021, às 21h30 (horário de Brasília) na Arena Pantanal. 

No mesmo dia, mas às 19h15 (horário de Brasília), a Ponte Preta tem o dérbi campineiro contra o arquirrival Guarani no Estádio Brinco de Ouro.

Juventude e Ponte fizeram um primeiro tempo de poucas emoções em Caxias do Sul. 

Bem postadas defensivamente, as equipes deram poucas brechas para o adversário e conseguiram anular bem as oportunidades criadas. 

As principais chances aconteceram com Camilo, em cobrança de falta para a Macaca, aos 37 minutos do primeiro tempo, e Rogério, em chute cruzado aos 41 minutos do primeiro tempo, para o Juventude.

O que faltou de emoção no primeiro tempo, sobrou no segundo. 

Logo aos 5 minutos do segundo tempo, Barreto aproveitou sobra na área e abriu o placar. 

A resposta do time gaúcho foi imediata e, no lance seguinte, Rogério empatou com uma linda bicicleta. 

A virada veio aos 31 minutos do segundo tempo, quando Éverton cruzou, e Grampola apareceu sozinho para cabecear.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

Jacaré classificado

Jacaré faz valer o 2 a 0 construído na partida de ida das Eliminatórias e se garante na Copa do Nordeste 2021.

É do Altos-PI uma das vagas na Copa do Nordeste 2021. 

Após vencer o duelo eliminatório de ida por 2 a 0, o Jacaré foi superado nesta quarta-feira (30) por 1 a 0 pelo Globo-RN, com gol de Negueba no Manoel Barretto, mas se beneficiou do placar conquistado no primeiro embate e garantiu a classificação. 

Jogando em casa e precisando de gols, o Globo-RN tentou se lançar ao ataque desde o início da partida. 

O Altos-PI, por sua vez, não ficou atrás e também criou chances na etapa inicial.

Mas quem conseguiu abrir o placar foi mesmo o time da casa. 

Na marca dos 44 minutos do primeiro tempo, após bate-rebate na área, Negueba aproveitou sobra e mandou para o fundo das redes: 1 a 0 Águia.

O Globo-RN seguiu em cima na segunda etapa inicial. 

Todavia, a defesa do Altos-PI se mostrava bastante sólida, dificultando as ações do rival.

As boas oportunidades do Jacaré no segundo foram construídas à base do contra-ataque. 

Nos minutos finais, o goleiro Fábio fez grande defesa e salvou o Jacaré.

E as redes em Ceará-Mirim não balançaram de novo. 

A vaga na Copa do Nordeste 2021 ficou com o Altos-PI. 

Reportagem: CBF.com.br

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

De olho na decisão

América-MG X Palmeiras e São Paulo-SP X Grêmio-RS agitam quarta-feira (30) de Copa do Brasil de 2020.

Com confrontos abertos, clubes lutam por vaga na final da Copa do Brasil. Coelho e Verdão duelam em Belo Horizonte, enquanto o Tricolor Paulista recebe o Imortal em São Paulo.

A quarta-feira (30) reserva muitas emoções na Copa Continental do Brasil de 2020! 

Às 21h30 (horário de Brasília), quatro equipes entram em campo para garantir as duas vagas da final da competição. 

Em Belo Horizonte, o América-MG recebe o Palmeiras na Arena Independência. 

Ao mesmo tempo, o São Paulo mede forças com o Grêmio no Estádio do Morumbi, na capital paulista. 

As duas partidas terão transmissão da Globo, do Sportv e do Premiere.

Os dois finalistas estão completamente indefinidos. 

O primeiro jogo entre Palmeiras e América-MG terminou empatado por 1 a 1. 

Como a Copa do Brasil não tem o critério de desempate pelo gol qualificado fora de casa, qualquer novo empate leva a disputa para os pênaltis. 

O América é o único dos quatro semifinalistas que nunca disputou a decisão da Copa do Brasil. 

Em entrevista coletiva nesta terça-feira (29), o zagueiro Messias descreveu um pouco do ambiente do clube antes desse jogo histórico para o clube.

"Nós estamos totalmente focados nesse jogo, estamos muito concentrados, preparados. Vamos dar tudo que nós temos nesse duelo para, se Deus quiser, sair com a classificação. Vamos respeitar o Palmeiras, que é uma das grandes equipes do mundo. É foco total. Estamos preparados, focados e ansiosos para que esse jogo aconteça", disse o defensor.

Sob o comando do técnico Abel Ferreira, o Palmeiras busca manter vivo o sonho da tríplice coroa. 

O Verdão já conquistou o Campeonato Paulista e segue na disputa da Copa do Brasil, da Taça Libertadores da América e briga pelo título do Brasileirão Assaí.

No jogo de ida, o Grêmio venceu o São Paulo por 1 a 0.

No outro jogo da quarta-feira, o Grêmio vai até a capital paulista para enfrentar o São Paulo, no Morumbi. 

No jogo de ida, o Imortal venceu por 1 a 0, com gol de Diego Souza, que esteve até o ano passado no Tricolor Paulista. 

O atacante gremista destacou que é preciso ter muito cuidado na partida desta quarta, ressaltando o comportamento das duas equipes em campo.

"A postura que o Grêmio tem que ter é a mesma: marcação e quando tiver a bola ter personalidade para jogar e incomodar o São Paulo também. O São Paulo é uma equipe que procura sufocar os adversários dentro de casa, com muita gente no campo ofensivo", analisou o experiente atacante.

Do outro lado, o São Paulo vive grande fase. 

Na liderança do Brasileirão Assaí, o Tricolor Paulista tenta manter força nas duas frentes durante a temporada. 

Em entrevista coletiva, o volante Luan disse que o Tricolor já virou a chave para o duelo desta quarta-feira (30).

"É o jogo mais importante do ano pra gente: quarta-feira contra o Grêmio. Com certeza nosso time vai concentrar e focar 100% para dar o nosso melhor", avaliou.

Semifinais da Copa do Brasil 2020:

30 de dezembro, quarta-feira

América-MG X Palmeiras-SP

Horário: 21h30 (horário de Brasília)

Local: Arena Independência, Belo Horizonte-MG

Jogo de ida: Palmeiras-SP 1 X 1 América-MG

Transmissão: Globo (Regiões de Belo Horizonte, Varginha, Coronel Fabriciano e Montes Claros), Sportv e Premiere.

São Paulo-SP X Grêmio-RS 

Horário: 21h30 (horário de Brasília)

Local: Estádio do Morumbi, São Paulo-SP

Jogo de ida: Grêmio-RS 1 X 0 São Paulo-SP

Transmissão: Globo (Exceto regiões de Belo Horizonte, Varginha, Coronel Fabriciano e Montes Claros), Sportv e Premiere. 

Reportagem: CBF.com.br

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

Estaduais em debate?!?!

SBT prioriza adquirir os direitos de transmissão do Estadual de 2021.

O SBT (Sistema Brasileiro de Televisão) já tem traçada a sua linha de prioridades do setor esportivo para 2021. 

Trabalhando para reforçar seu portfólio de eventos ao vivo, o canal de Silvio Santos entrou na negociação com a FERJ (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) para adquirir os direitos do Campeonato Carioca. 

Além disso, a emissora deseja criar sua versão do "Globo Esporte" e exibi-la em grande nacional.

Segundo apurou o UOL Esporte, o SBT começou tratativas para adquirir o Carioca em dezembro, mas só fará uma proposta financeira formal de cota que pagaria aos clubes em janeiro. 

A intermediação é de Marcelo Campos Pinto, executivo que trabalhou na Globo e está ajudando a formatar o Estadual deste ano. 

A emissora carioca é a principal concorrente na disputa pelo estadual.

Para o SBT, ter o Carioca ajudaria a atrair mais anunciantes. 

O mercado publicitário ainda tem resistência em anunciar no futebol do canal por que ele ainda tem um único evento esportivo importante, a Taça Libertadores da América. 

Além disso, com o Estadual, a emissora entende que iria reforçar sua identidade com o futebol do Rio de Janeiro, já que considera que teve boa resposta ao exibir a final deste ano.

O canal também observa negociações do Campeonato Cearense, que é disputado pelas afiliadas de Globo e SBT no Ceará. 

Outras emissoras locais estão interessadas em Estaduais e avisaram a rede, que se anima com a possibilidade de ter um pacote para vender ao mercado publicitário.

Por fim, se trabalha internamente para a criação de um programa esportivo diário de 15 minutos para ser exibido pela emissora para todo o Brasil. 

O projeto tem o nome de "SBT Esporte", já usado em filiais de Rio de Janeiro e Porto Alegre para o noticiário diário de futebol.

A ideia é colocá-lo no ar pouco antes da hora do almoço, logo após o jornal "Primeiro Impacto". 

Para apresentá-lo, o SBT analisa nomes do mercado e deve contratar alguém de fora se o projeto realmente sair do papel. 

Tudo vai depender principalmente da aprovação de Silvio Santos.

Colocar um esportivo diário no ar é considerado importante do ponto de vista comercial. 

Marcas que já anunciam na Taça Libertadores da América aconselharam o SBT a lançar a atração. 

Até aqui, são três parceiros comerciais, Claro, Sportingbet.TV e Amazon. 

Todos querem uma exposição maior que a oferecida no semanal "Arena SBT", de Benjamin Back.

Reportagem: Uol.com.br

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

Estreia com gol

Balotelli marca na estreia pelo Monza após assistência de ex-corintiano na Série B italiana.

Controverso atacante abre o placar na vitória sobre o Salernitana.

Jogador emagreceu 5kg em 20 dias para voltar aos campos após nove meses inativo.

Balotelli marca na estreia pelo Monza após assistência de ex-corintiano na Série B italiana.

Mario Balotelli precisou de apenas quatro minutos em campo para balançar as redes em sua primeira partida pelo Monza. 

O atacante de 30 anos abriu o placar na vitória de 3 a 0 sobre a Salernitana, em jogo válido pela décima sexta rodada da Série B do Campeonato Italiano.

Bem colocado, Balotelli mostrou oportunismo ao aproveitar um cruzamento do lateral-esquerdo brasileiro Carlos Augusto, ex-Corinthians. 

Barilla e Armellino anotaram os outros gols do Monza, que aos 29 pontos e agora é o terceiro colocado na Segundona, dois atrás justamente da Salernitana, que lidera.

Balotelli, que fez o gol no seu primeiro toque na bola, ficou em campo por 62 minutos após mais de nove meses de inatividade. 

Sua última partida fora em março, pelo Brescia, clube que rescindiu seu contrato antes do fim da temporada passada.

Em entrevista ao jornal "Tuttosport", Adriano Galliani, diretor de futebol do Monza, cujo dono é o ex-premier italiano Silvio Berlusconi, disse que o jogador perdeu cinco quilos em cerca de 20 dias para poder fazer sua estreia.

Balotelli, que teve passagens marcantes e polêmicas por Milan, Internazionale e Manchester City, tem contrato com o clube italiano até junho de 2021.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro