Sem pagamento, Santos faz pacto pela vitória e espera venda de jogadores para resolver crise.
Carlos Sánchez na partida de São Paulo-SP X Santos-SP. (Foto: Ivan Storti/Santos Futebol Clube) |
José Carlos Peres ainda não conseguiu o dinheiro para pagar atrasados e aposta em vendas de jogadores.
No vestiário, ambiente melhorou para tentar vencer Santo André.
O Santos ainda não conseguiu o dinheiro para pagar os meses de direitos de imagem em atraso.
José Carlos Peres fala em dois meses e que o restante seriam os cortes da pandemia, mas há quem garanta que são mesmo quatro meses, além do período do confinamento.
Ontem, a informação do presidente era de que pagaria na terça-feira (21).
À tarde, no entanto, ele informou que precisa da venda de jogadores para quitar todos os atrasos.
Uma hipótese é a saída de Lucas Veríssimo para o Watford, da Inglaterra.
Fala-se em 5 milhões de euros oferecidos, mas a diretoria não confia que este negócio seja fechado.
O Watford será rebaixado se perder para o Arsenal, em Londres, no domingo (26).
Outra hipótese é o Benfica, mas espera-se por ofertas de outros clubes da Espanha ou Inglaterra.
O desencontro de informações provocou ainda mais mal estar.
Programou-se uma nova reunião com os jogadores para esclarecer o que poderia ser feito, mas a manifestação de torcedores contra o presidente Peres provocou o deslocamento de parte da direção do Centro de Treinamento Rei Pelé para a Vila Belmiro.
Mesmo assim, há confiança de que o elenco está concentrado em fazer uma excelente atuação contra o Santo André, confirmar a classificação para as quartas-de-final e, com as vitórias, melhorar o ambiente.
A reunião de segunda-feira e os depoimentos do superintendente William Thomas, do técnico Jesualdo Ferreira e do lateral Pará ajudaram a atenuar a crise.
O que melhorará mesmo será uma vitória contra o time do ABC na noite de hoje.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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