Desejo de Oscar liga “alerta” na China, que vai limitar brasileiros na seleção de futebol do país.
Segundo presidente da federação, “podemos ter dois, três ou quatro jogadores, mas é só isso”; Elkeson e Aloísio Boi Bandido já defendem o time nacional do país oriental.
Elkeson/Ali Kesen comemora gol pela seleção da China. (Foto: Sina.com) |
A seleção da China limitará a "três ou quatro" o número de jogadores nascidos no Brasil. Pelo menos é o que diz a federação de futebol do país, depois que o meia Oscar (com passagens pelo São Paulo, Internacional e Chelsea) manifestou interesse em fazer parte do time nacional.
Obviamente, a menos que haja uma mudança drástica na política da FIFA, o meia do Shanghai SIPG não poderá vestir a camisa da seleção chinesa, pois já participou de partidas oficiais pelo Brasil, incluindo a Copa do Mundo de 2014.
Vale lembrar, entretanto, que Elkeson e Aloísio, ex-Botafogo e São Paulo respectivamente, já se naturalizaram e defendem a seleção chinesa.
Ricardo Goulart, ex-Palmeiras e Cruzeiro, deve ser o próximo a fazer parte do projeto que visa classificar a China à Copa do Mundo de 2022, no Catar.
"Ficamos um pouco preocupados quando entregamos o passaporte a Elkeson, ou a qualquer outra pessoa. Mas o bom é que os torcedores chineses adoram ter alguns jogadores (naturalizados) na seleção, desde que possam fazer melhor pelo time e nos levar à Copa do Mundo. Não vejo resistência, honestamente, mas precisamos nos desenvolver. Não é uma estratégia de longo prazo. Não teremos dois terços das vagas do time ocupadas por brasileiros, podemos ter dois, três ou quatro jogadores, talvez, mas é só isso", disse Liu Yi, secretário-geral da Federação Chinesa de Futebol, à agência de notícias AFP (Agence France-Presse), em uma das poucas entrevistas concedidas pelo homem forte do futebol chinês.
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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