sábado, 18 de julho de 2020

Pedido de perdão na homenagem

Em homenagem pelos 70 anos, Galvão Bueno pede desculpas ao meia Zinho pelas críticas no Tetra.

Em especial do Esporte Espetacular, locutor do Grupo Globo admite que pode ter exagerado nas palavras ao ex-meia da Seleção. 
Zinho durante a partida das semifinais, entre Brasil e Suécia , na Copa do Mundo de 1994. (Foto: Globoesporte.globo.com)
Ele relembra outras histórias marcantes neste domingo, dia 19 de julho.

A final entre Brasil e Itália no Estádio Rose Bowl, pela Copa do Mundo dos Estados Unidos, é inesquecível: tanto pelo título, como pela narração marcada na história. 

O bordão "É tetra, é tetra" ecoa até hoje e a imagem de Galvão Bueno e Pelé abraçados é um símbolo do quarto mundial conquistado pela Seleção Brasileira. 

Perto de completar 70 anos, Galvão relembrou alguns momentos marcantes na carreira para uma reportagem especial do Esporte Espetacular e analisou um momento pessoal que não foi tão feliz naquele 17 de julho de 1994.

"Eu cheguei a pedir desculpas ao Cafu, por alguns comentários feitos na decisão do tetracampeonato. Queria aproveitar aqui pra pedir desculpas ao Zinho também, porque acho que, em alguns momentos, peguei pesado com alguns atletas. Mas sem nenhum sentimento de diminuir a capacidade deles", lembra Galvão.

Durante o programa "Bem, Amigos", do SporTV, o locutor do Grupo Globo fez um pedido de desculpas formal ao ex-lateral direito da Seleção Brasileira, que entrou no lugar de Jorginho na decisão de 1994.

"Quero pedir desculpas ao Cafu. Acho que o Pelé e eu pegamos muito no pé dele na transmissão, fomos injustos. Ele correu uma barbaridade. O Bebeto teve um gol pra fazer com uma jogada dele, outro cruzamento pro Mazinho. Ele se atrapalhou de vez em quando, era garoto ainda, entrou no lugar do Jorginho. Cafu, me desculpe, peguei pesado com você", declarou Galvão em abril deste ano.

A primeira transmissão de Galvão Bueno na Rede Globo aconteceu em 1981, na partida entre Flamengo e Jorge Wilstermann, pela Taça Libertadores da América. 

Em quase 40 anos de carreira, ele teve a honra de narrar muitas conquistas e recordes brasileiros. Isso é motivo de orgulho para Galvão, ainda mais quando lembram da sua voz.

"Sempre que pude, tentei transformar o grande momento de um atleta, no futebol, vôlei, basquete, atletismo, natação, pra que eu pudesse emprestar a minha voz e marcar a vida dele. Essas pessoas me proporcionaram os meus grandes profissionais. Então, quando alguém se lembra com carinho de uma narração em um momento, pra mim é tudo", finalizou.

O Esporte Espetacular deste domingo, 19 de julho, faz uma homenagem aos 70 anos de Galvão Bueno. 

Com entrevistas de familiares, amigos, companheiros de trabalho e atletas que ficaram marcados pelas narrações do locutor.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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