domingo, 26 de julho de 2020

No leilão

Desenho original dos aros olímpicos é arrematado por R$ 1,1 milhão em leilão.
Desenho original dos aros olímpicos foi criado em 1913. (Foto: Reprodução)
Relíquia das Olimpíadas foi criada pelo Barão Pierre de Coubertin em 1913 e vendida por R$ 518 mil a mais que o esperado.

O desenho original dos aros olímpicos, criado pelo Barão Pierre de Coubertin, foi um dos itens colocados à disposição dos compradores pela Casa de Leilão de Cannes neste domingo (26). 

O lance mínimo foi de 50 mil euros (quase R$ 303 mil), e estimava-se que a relíquia do fundador dos Jogos fosse arrematada por 100 mil euros (mais de R$ 605 mil). 

Mas, no fim das contas, o vencedor do leilão pagou 185 mil euros (ou seja, R$ 1,1 milhão, valor que superava em, pelo menos, R$ 518 mil a estimativa inicial).

O desenho original dos aros olímpicos mede 21 x 21,5cm, é autografado e feito de grafite e tinta gauche. 

A relíquia estava em uma coleção particular na Suíça.

Criado em 1913, o símbolo olímpico seria apresentado em congresso do Comitê Olímpico Internacional (COI) de 1914, mas, por causa da Primeira Guerra Mundial, só foi exibido nas Olimpíadas da Antuérpia em 1920. 

Os anéis entrelaçados representam a união dos cinco continentes, e as cores foram escolhidas de modo que todos os países tivessem pelo menos uma cor de sua bandeira representada.

Em dezembro do ano passado, outra relíquia olímpica foi leiloada. 

O manifesto escrito pelo Barão Pierre de Coubertin, que levou ao ressurgimento das Olimpíadas e à criação do COI em 1894, foi arrematado por mais de US$ 8,8 milhões (mais de R$ 46,3 milhões). 

O comprador foi o bilionário russo Alisher Usmanov, presidente da Federação Internacional de Esgrima. 

Ele doou o documento ao Museu Olímpico do COI, em Lausanne, na Suíça.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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