Futurismo

"E se as Olimpíadas rolassem?": Brasil estreia no pódio com dobradinha no terceiro dia dos Jogos.

Pamela Rosa confirma o favoritismo e leva medalha de ouro, com Rayssa Leal, de apenas 13 anos, com a prata; Milena leva o bronze no taekwondo e fecha dia das mulheres.

Pâmela Rosa e Rayssa Leal fazem dobradinha no Mundial de skate street. (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

ATENÇÃO: Vou postar um diário aqui no blog como se as Olimpíadas estivessem acontecendo normalmente, sem o adiamento por conta do novo coronavírus. São projeções baseadas em resultados dos anos anteriores, com um toque de humor

As três primeiras medalhas olímpicas do Brasil em Tóquio vieram das mulheres. 

Neste domingo (27), Pamela Rosa e Rayssa Leal conquistaram ouro e prata na estreia do skate nos Jogos, enquanto Milena Titoneli leva o bronze na categoria até 67 quilos do taekwondo.

A manchete exaltando o desempenho das mulheres brasileiras veio com aqueles comentários como "Coloca a Milena para lutar com um homem", "A manobra do skatista sétimo colocado do masculino ganhou uma nota maior que a da Pamela" ou "não importa se são mulheres ou homens, o que importa é Brasil".

A China disparou no quadro de medalhas, já são nove de ouro, quatro delas conquistadas neste domingo (27). 

O país tem dominado o levantamento de peso e os saltos ornamentais. 

Os americanos ainda não embalaram, estão com "apenas" dois ouros e em sexto no quadro, atrás também de Coreia, Japão, Itália e Austrália.

O destaque entre os estrangeiros foi Adam Peaty, que venceu os 100m peito com mais de dois corpos de vantagem sobre o segundo colocado.

A Alemanha, uma das oito maiores potências mundiais, segue sem medalha. 

Mas os cornetas de lá estão mais tranquilos, eles sabem que o programa de provas não os favorece no início. 

Foi assim em 2012 e 2016, três dias sem uma medalhinha sequer.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro