Zé Roberto Guimarães diz que preferia que Brasil caísse em chave mais difícil nas Olimpíadas.
Em live promovida pela Asics, técnico da seleção feminina afirma que gosta quando sua equipe é testada desde o início.
Zé Roberto quer o Brasil competitivo do início ao fim. (Foto: FIVB - Federação Internacional de Voleibol) |
Na Rio 2016, brasileiras foram eliminadas nas quartas de final.
O grupo do Brasil na Olimpíada de Tóquio com Coreia do Sul, Japão, Quênia, República Dominicana e Sérvia não agradou o técnico, José Roberto Guimarães.
Em live promovida pela Asics, o treinador da seleção feminina afirmou que prefere que suas equipes sempre caiam em chaves difíceis em grandes competições.
Para sustentar sua opinião, Zé Roberto lembrou que na Rio 2016 o Brasil foi líder do seu grupo, mas caiu nas quartas de final diante da China, derrota por 3 a 2, que havia passado como quarta colocada da sua chave.
"Na Olimpíada, ou você passa ou você fica pelo caminho. Não que o nosso grupo seja fácil. A República Dominicana melhorou; Coréia e Japão estiveram bem em Londres. Quanto mais formos testados na fase de grupos, melhor. A gente não quer moleza. A gente quer dificuldade. A gente quer entender se o time está pronto ou não", comentou.
A maior preocupação de Zé Roberto é com o primeiro confronto do mata-mata em Tóquio.
Por conta do chaveamento, é possível que o Brasil pegue Itália, China, Estados Unidos ou Turquia logo nas quartas.
"O cruzamento é que vai ser muito complicado. Espero que os nossos adversários nos deem muito trabalho, para que a gente passe bem. Se não estiver bem, é melhor que fique fora logo e acabou. Pelo menos você sabe onde você pode chegar. Tomara que os nossos adversários estejam bem, assim como espero que o nosso time esteja bem", destacou.
Por fim, o treinador lamentou ainda não poder reunir a seleção no centro de treinamento da CBV (Confederação Brasileira de Voleibol) em Saquarema-RJ, por conta da pandemia do novo coronavírus.
"As perdas são inevitáveis. Por outro lado, o tempo foi ideal para elas tomarem mais cuidado com o físico e, em muitos casos, se recuperarem. Não estão no ideal, mas puderam fazer alguma coisa. Com a bola tem sido mais complicado, mas acredito que a retomada será rápida, porque elas se conhecem e estão acostumadas a jogarem juntas", concluiu.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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