sexta-feira, 24 de julho de 2020

Chave mais difícil

Zé Roberto Guimarães diz que preferia que Brasil caísse em chave mais difícil nas Olimpíadas.

Em live promovida pela Asics, técnico da seleção feminina afirma que gosta quando sua equipe é testada desde o início. 
Zé Roberto quer o Brasil competitivo do início ao fim. (Foto: FIVB - Federação Internacional de Voleibol)
Na Rio 2016, brasileiras foram eliminadas nas quartas de final.

O grupo do Brasil na Olimpíada de Tóquio com Coreia do Sul, Japão, Quênia, República Dominicana e Sérvia não agradou o técnico, José Roberto Guimarães. 

Em live promovida pela Asics, o treinador da seleção feminina afirmou que prefere que suas equipes sempre caiam em chaves difíceis em grandes competições.

Para sustentar sua opinião, Zé Roberto lembrou que na Rio 2016 o Brasil foi líder do seu grupo, mas caiu nas quartas de final diante da China, derrota por 3 a 2, que havia passado como quarta colocada da sua chave.

"Na Olimpíada, ou você passa ou você fica pelo caminho. Não que o nosso grupo seja fácil. A República Dominicana melhorou; Coréia e Japão estiveram bem em Londres. Quanto mais formos testados na fase de grupos, melhor. A gente não quer moleza. A gente quer dificuldade. A gente quer entender se o time está pronto ou não", comentou.

A maior preocupação de Zé Roberto é com o primeiro confronto do mata-mata em Tóquio. 

Por conta do chaveamento, é possível que o Brasil pegue Itália, China, Estados Unidos ou Turquia logo nas quartas.

"O cruzamento é que vai ser muito complicado. Espero que os nossos adversários nos deem muito trabalho, para que a gente passe bem. Se não estiver bem, é melhor que fique fora logo e acabou. Pelo menos você sabe onde você pode chegar. Tomara que os nossos adversários estejam bem, assim como espero que o nosso time esteja bem", destacou.

Por fim, o treinador lamentou ainda não poder reunir a seleção no centro de treinamento da CBV (Confederação Brasileira de Voleibol) em Saquarema-RJ, por conta da pandemia do novo coronavírus.

"As perdas são inevitáveis. Por outro lado, o tempo foi ideal para elas tomarem mais cuidado com o físico e, em muitos casos, se recuperarem. Não estão no ideal, mas puderam fazer alguma coisa. Com a bola tem sido mais complicado, mas acredito que a retomada será rápida, porque elas se conhecem e estão acostumadas a jogarem juntas", concluiu.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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