terça-feira, 28 de julho de 2020

Poucos brasileiros?!?!

Desejo de Oscar liga “alerta” na China, que vai limitar brasileiros na seleção de futebol do país.

Segundo presidente da federação, “podemos ter dois, três ou quatro jogadores, mas é só isso”; Elkeson e Aloísio Boi Bandido já defendem o time nacional do país oriental.
Elkeson/Ali Kesen comemora gol pela seleção da China. (Foto: Sina.com)
A seleção da China limitará a "três ou quatro" o número de jogadores nascidos no Brasil. Pelo menos é o que diz a federação de futebol do país, depois que o meia Oscar (com passagens pelo São Paulo, Internacional e Chelsea) manifestou interesse em fazer parte do time nacional.

Obviamente, a menos que haja uma mudança drástica na política da FIFA, o meia do Shanghai SIPG não poderá vestir a camisa da seleção chinesa, pois já participou de partidas oficiais pelo Brasil, incluindo a Copa do Mundo de 2014.

Vale lembrar, entretanto, que Elkeson e Aloísio, ex-Botafogo e São Paulo respectivamente, já se naturalizaram e defendem a seleção chinesa. 

Ricardo Goulart, ex-Palmeiras e Cruzeiro, deve ser o próximo a fazer parte do projeto que visa classificar a China à Copa do Mundo de 2022, no Catar.

"Ficamos um pouco preocupados quando entregamos o passaporte a Elkeson, ou a qualquer outra pessoa. Mas o bom é que os torcedores chineses adoram ter alguns jogadores (naturalizados) na seleção, desde que possam fazer melhor pelo time e nos levar à Copa do Mundo. Não vejo resistência, honestamente, mas precisamos nos desenvolver. Não é uma estratégia de longo prazo. Não teremos dois terços das vagas do time ocupadas por brasileiros, podemos ter dois, três ou quatro jogadores, talvez, mas é só isso", disse Liu Yi, secretário-geral da Federação Chinesa de Futebol, à agência de notícias AFP (Agence France-Presse), em uma das poucas entrevistas concedidas pelo homem forte do futebol chinês.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

Nenhum comentário:

Postar um comentário