Presidente do Grêmio diz que medidas minimizam desequilíbrio técnico e revela possível ajuda da CBF (Confederação Brasileira de Brasileira) com custos.
Conselho Técnico da CBF define flexibilização de inversão de mandos de campo e possibilidade de jogar em campo neutro.
Dirigente diz que entidade deve ajudar com custos de logística.
Na saída da reunião na sede da CBF, no Rio de Janeiro, o presidente do Grêmio, Alberto Guerra, explicou as propostas dos clubes gaúchos para minimizar o desequilíbrio técnico no Campeonato Brasileiro.
O dirigente falou também sobre a chance da entidade ajudar com os custos que Grêmio e Internacional estão tendo com logística longe de casa.
A CBF decidiu, junto com os clubes que participam do campeonato, manter o fim do Campeonato Brasileiro dia 8 de dezembro.
Para cumprir com o calendário, a entidade vai usar a Data FIFA (Federação Internacional das Associações de Futebol) para recuperar jogos adiados e aceitou flexibilizar a inversão de mandos de campo para os clubes que assim concordarem.
"Tive a oportunidade de manifestar e dizer que o equilíbrio técnico da competição está prejudicado, o que é uma premissa básica do campeonato de pontos corridos", Alberto Guerra, presidente do Grêmio.
Grêmio, Internacional, Juventude e FGF (Federação Gaúcha de Futebol) estiveram presentes na reunião no Rio de Janeiro, na tarde desta segunda-feira (27).
Além da possibilidade de inverter mandos de campos, a outra proposta dos clubes gaúchos foi de dois jogos em campo neutro.
A ideia é minimizar o desequilíbrio técnico em relação às outras equipes.
"A primeira (proposta), foi de tentar inverter o máximo do mando de campo, com relação aos times do Sul. Flexibilizar uma norma para quando jogarmos em casa, podermos jogar em nossos estádios. A segunda possibilidade seria jogar, contra os clubes que assim concordarem, em dois campos neutros, porque o fator casa é importante e isso minimizaria o desequilíbrio técnico", explicou o dirigente gremista.
O departamento de futebol deve tentar inverter o mando de campo contra o Botafogo, por exemplo.
Assim facilitaria a logística da delegação e a equipe faria dois jogos em sequência no Rio de Janeiro, diminuindo o desgaste de viagem.
O mandatário falou também sobre a chance da CBF ressarcir os custos que Grêmio e Internacional estão tendo com logística treinando e mandando jogos longe de Porto Alegre.
No caso do Tricolor, entre o dia 16 de maio e 26 de maio, ficou instalado em São Paulo e treinou no Centro de Treinamento Joaquim Grava, do Corinthians.
Nos próximos dias, o time de Renato vai mandar os jogos da Taça Libertadores da América e a retomada do Campeonato Brasileiro no Couto Pereira.
Desde domingo, está em Curitiba, onde será a "nova casa" gremista nos próximos dias.
Guerra está otimista e acredita que a CBF deve atender ao pedido dos gaúchos.
"A CBF prometeu estudar nosso caso. Acredito que vai, sim, ser sensível a essa nossa demanda. Não só os clubes do Campeonato Brasileiro da Série A, mas também o futebol feminino, futebol de base e clubes do Campeonato Brasileiro da Série C e Campeonato Brasileiro da Série D", disse o presidente.
"Nos obrigamos a tirar todo clube da nossa cidade e levar para outra sede, isso impacta em custo, logística, questão financeira. Se já tinha custo pra jogar fora, agora temos custos para jogar em casa, porque temos que sair para jogar quando o mando é nosso", completou Guerra
O Grêmio volta a campo após quase um mês nesta quarta-feira (29).
A equipe vai enfrentar o The Strongest, no estádio Couto Pereira, em Curitiba, pelo Grupo C da Taça Libertadores da América.
A bola rola a partir das 19 horas (horário de Brasília).
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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