quarta-feira, 24 de abril de 2024

Vitória do Nacional do Uruguai

Em uma partida que começou avassaladora e terminou com o coração na boca, o Nacional uruguaio derrotou o venezuelano Deportivo Táchira por 2 a 1 nesta quarta-feira (24), em Montevidéu, e alcançou a liderança do Grupo H da Taça Libertadores da América de 2024.

Este resultado não agrada ao Libertad ou ao Olímpia paraguaio. 

Ao Gumarelo, porque o supera no Grupo H da Taça Libertadores da América e ao Decano, porque está cada vez mais próximo na tabela rumo ao Mundial de Clubes de 2025.

Os gols foram todos marcados entre os 14 minutos do primeiro tempo e 30 minutos do primeiro tempo.

Com este resultado o Nacional chega provisoriamente à primeira posição da sua série, com 6 pontos, os mesmos do argentino River Plate, que ainda na noite visitou o Libertad, no Paraguai, terceiro com 3 pontos. 

Deportivo Táchira ainda não soma.

Depois de um início relativamente equilibrado, com os venezuelanos esperando em seu campo para contra-atacar com velocidade, não demorou muito para o Nacional assumir a liderança.

Ele fez isso aos 14 minutos do primeiro tempo, através do argentino Alexis Castro, que cobrou na pequena área do meio-campista paraguaio Antonio Galeano após escanteio da esquerda.

O Nacional teve espaços e aproveitou-os para fazer circular a bola.

Foi assim que caiu o segundo, aos 21 minutos do primeiro tempo: triangulação entre Gonzalo Carneiro, Mauricio Pereira e Galeano. 

Chute do paraguaio, o goleiro Jesús Camargo bloqueia, mas ele rebate e Jeremía Recoba finaliza com o gol à disposição.

Com o gol, o jovem confirmou que é muito mais que filho do técnico e ex-ídolo do Nacional Álvaro Recoba.

Quando os locais dominaram completamente as ações e deram a impressão de que iam para a goleada, sua defesa adormeceu em escanteio e o uruguaio Haibrany Ruiz Díaz marcou de cabeça aos 30 minutos do primeiro tempo, para a visita.

Estimulado, o aurinegro se animou e o Nacional acusou o golpe. 

O primeiro tempo terminou com os tricolores superados em termos futebolísticos e emocionais.

Sob a influência do público e de um afinado Antonio Galeano, o Nacional tentou no início do segundo tempo recuperar o destaque perdido.

Um chute de fora da área do paraguaio saiu ao lado, aos 5 minutos do segundo tempo.

A defesa visitante, porém, conseguiu conter uma equipa do Nacional que atacava com muitos homens mas com pouca limpeza e eficácia.

A partida foi intensa e teve muita incerteza (inesperada).

Curiosamente, nenhum dos treinadores fez substituições de jogadores.

As primeiras alterações ocorreram aos 23 minutos do segundo tempo, nas fileiras visitantes, e quase valeram a pena quando, dois minutos depois, aos 25 minutos do segundo tempo, o recém-introduzido Franco Castillo escapou em velocidade e o seu remate encontrou o guarda-redes panamenho do Nacional, Luis Mejía, bem defendido.

Aos 39 minutos do segundo tempo, o tricolor Felipe Cairus colocou o corpo com habilidade para bloquear um chute forte da esquerda e salvar o que parecia ser o empate dos venezuelanos.

Perto do final, o artilheiro do Nacional, Ruben Bentacourt, errou incrivelmente duas vezes, apenas contra Camargo.

A partida terminou com Táchira no ataque e o time da casa desesperado.

O Nacional tinha que vencer e venceu. 

Só isso.

Os Aurinegros saíram de Montevidéu sem nada além de cabeça erguida.

Reportagem: Versus.com.py

 

Adaptação: Eduardo Oliveira

 

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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