Racing vence Coquimbo e lidera com pontuação ideal.
A Academia sofreu, mas venceu no Chile e chegou a sete vitórias seguidas.
Estava lá apenas para se qualificar...
O principal desafio do Racing não era Coquimbo.
A viagem ao Chile também não enfatizou uma questão matemática, já que a Academia chegou como líder e com margem de erro na partida da terceira copa.
A equipa de Gustavo Costas tinha de mostrar que tinha assimilado o golpe da eliminação prematura da Taça da Liga.
Que essas seis vitórias não foram em vão, que seriam sete e que a mensagem permanece clara.
Por isso foi necessária a vitória no litoral do país transandino, que finalmente veio e deixou o Racing muito perto de garantir uma vaga na próxima fase.
Mas não foi um procedimento.
Foi a Academia que sozinha complicou uma partida que estava no caminho certo.
Ele abriu rápido e fez um ótimo primeiro tempo.
Aos 2 minutos do primeiro tempo, Maravilla Martínez já estava farta de uma cabeçada que saiu beijando um pedaço de pau.
Aos 10 minutos do primeiro tempo, Solari aproveitou saída fraca do goleiro chileno após passe delicioso de Almendra e marcou de gol vazio.
A vantagem era boa para um time do Racing que jogava e em alguns momentos deixava tonto um time do Coquimbo que corria atrás da bola.
Foi um futebol de alto nível com o ex-Boca Juniors como gerador de jogo e um meio-campo que encontrou fluidez.
Mas o time de Costas gerou, mas não marcou.
Ele começou a desperdiçar chances claras e deixou vivo um rival inferior, mas que se prezava.
Chegando ao final do primeiro tempo veio uma jogada que parecia um abacaxi que fez sentido para o Racing no restante do jogo.
García Basso fez um passe para trás com um pouco de excesso de força e Arias errou na chuteira direita.
Blooper e gravata inesperada.
Mesmo assim, alguns minutos depois marcaram pênalti para Salas e o Maravilla fez o 2 a 1 na última jogada do primeiro tempo.
Mas essa mudança não aliviou a Academia.
O fracasso o deixou com as pernas fracas e a mente turva.
O nível do segundo tempo caiu consideravelmente, até porque Bruno Zuculini teve muitos problemas de contenção e Coquimbo deixou de respeitar um rival superior.
O Racing perdeu a bola e jogou pau a pau com os chilenos.
Poderiam ter empatado, anularam um golaço de Chávez devido a uma mão na bola antes da definição, e também poderiam ter marcado, mas Carbonero e Baltasar Rodríguez falharam dois frente-a-frente claros.
Com susto e desconforto, a equipe de Costas acabou vencendo o Coquimbo, chegando à sétima vitória consecutiva e se consolidando como líder único do Grupo H da Copa Sul-Americana.
As sensações, porém, acabaram não sendo inteiramente boas para uma equipe que vinha varrendo e ficou sem a Copa da Liga por resultados alheios ao seu controle.
Mas aí vai o Racing, uma equipe com potencial e teto ainda muito alto.
Reportagem: Ole.com.ar
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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