quarta-feira, 31 de maio de 2023

Rei Mantido

Em final longa, Sevilla bate Roma nos pênaltis e conquista Liga Europa pela sétima vez.

Time espanhol busca empate no segundo tempo e garante título com brilho de Bono nos pênaltis, após quase duas horas e meia de jogo.

Com grande dose de emoção, o Sevilla conquistou a Liga Europa pela sétima vez, ampliando a vantagem como o maior campeão da competição. 

O time espanhol levou a melhor na final sobre a Roma, disputada na Puskás Arena, em Budapeste, por 4 a 1 nos pênaltis, depois de empate em 1 a 1 no tempo regulamentar. 

Dybala havia aberto o placar no primeiro tempo e Mancini acabou marcando contra na segunda etapa. 

Após uma longa prorrogação, Bono brilhou nas penalidades e Montiel converteu a cobrança final.

Mancini e Ibañez foram os dois jogadores a desperdiçarem suas cobranças nos pênaltis. 

Bono teve papel decisivo. 

No tiro do italiano, o goleiro marroquino saltou no canto esquerdo, mas pegou a bola no meio do gol com o pé. 

Na tentativa do brasileiro, resvalou a ponta dos dedos antes de a bola carimbar a trave direita.

Depois de converter o pênalti que deu o tricampeonato à Argentina na Copa do Mundo, Montiel teve a bola decisiva nas mãos novamente na final da Liga Europa. 

O destino realmente quis que o lateral repetisse a dose em Budapeste. 

Rui Patrício pegou a cobrança do argentino no lado esquerdo, mas o árbitro mandou voltar tendo o goleiro da Roma se adiantado. 

O defensor do Sevilla mudou o canto e fez soltar o grito de campeão do clube espanhol.

O Sevilla mais uma vez não sabe o que é perder uma final de Liga Europa. 

Foi a sétima decisão do torneio e a sétima vez que o clube espanhol levanta o troféu: 2006, 2007, 2014, 2015, 2016, 2020 e 2023. 

Foi apenas a segunda vez que o time buscou o título nos pênaltis, repetindo o que aconteceu em cima do Benfica nove anos atrás.

Essa foi a primeira vez que José Mourinho perdeu uma grande final europeia. 

O técnico português tinha cinco títulos em cinco finais (duas Champions League, duas Ligas Europa e uma Liga Conferência).

O tempo regulamentar e a prorrogação somaram duas horas e 26 minutos de duração. 

Lances revisados pelo VAR e sobretudo o atendimento a jogadores lesionados estenderam a final. Inclusive foram 11 minutos de acréscimos somente no segundo tempo da prorrogação.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

 

Adaptação: Eduardo Oliveira

 

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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