Em final longa, Sevilla bate Roma nos pênaltis e conquista Liga Europa pela sétima vez.
Time espanhol busca empate no segundo tempo e garante título com brilho de Bono nos pênaltis, após quase duas horas e meia de jogo.
Com grande dose de emoção, o Sevilla conquistou a Liga Europa pela sétima vez, ampliando a vantagem como o maior campeão da competição.
O time espanhol levou a melhor na final sobre a Roma, disputada na Puskás Arena, em Budapeste, por 4 a 1 nos pênaltis, depois de empate em 1 a 1 no tempo regulamentar.
Dybala havia aberto o placar no primeiro tempo e Mancini acabou marcando contra na segunda etapa.
Após uma longa prorrogação, Bono brilhou nas penalidades e Montiel converteu a cobrança final.
Mancini e Ibañez foram os dois jogadores a desperdiçarem suas cobranças nos pênaltis.
Bono teve papel decisivo.
No tiro do italiano, o goleiro marroquino saltou no canto esquerdo, mas pegou a bola no meio do gol com o pé.
Na tentativa do brasileiro, resvalou a ponta dos dedos antes de a bola carimbar a trave direita.
Depois de converter o pênalti que deu o tricampeonato à Argentina na Copa do Mundo, Montiel teve a bola decisiva nas mãos novamente na final da Liga Europa.
O destino realmente quis que o lateral repetisse a dose em Budapeste.
Rui Patrício pegou a cobrança do argentino no lado esquerdo, mas o árbitro mandou voltar tendo o goleiro da Roma se adiantado.
O defensor do Sevilla mudou o canto e fez soltar o grito de campeão do clube espanhol.
O Sevilla mais uma vez não sabe o que é perder uma final de Liga Europa.
Foi a sétima decisão do torneio e a sétima vez que o clube espanhol levanta o troféu: 2006, 2007, 2014, 2015, 2016, 2020 e 2023.
Foi apenas a segunda vez que o time buscou o título nos pênaltis, repetindo o que aconteceu em cima do Benfica nove anos atrás.
Essa foi a primeira vez que José Mourinho perdeu uma grande final europeia.
O técnico português tinha cinco títulos em cinco finais (duas Champions League, duas Ligas Europa e uma Liga Conferência).
O tempo regulamentar e a prorrogação somaram duas horas e 26 minutos de duração.
Lances revisados pelo VAR e sobretudo o atendimento a jogadores lesionados estenderam a final. Inclusive foram 11 minutos de acréscimos somente no segundo tempo da prorrogação.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário