Primeira mulher árbitra em oitavas de Copa do Mundo era professora de química.
Árbitra assistente está em Senegal e Inglaterra, neste domingo (4), pelas oitavas de final da Copa do Mundo.
Americana é formada em química e tem pesquisa sobre substâncias químicas cerebrais.
Kathryn Nesbitt está ao lado de outras seis mulheres que colecionam pioneirismos nesta Copa do Catar.
Afinal, são as primeiras árbitras a trabalharem em um Mundial masculino, após 92 anos de história do torneio.
Após o marco de Stéphanie Frappart, junto com Neuza Back e Karen Diaz Medina, chegou a vez da americana Nesbitt: a primeira mulher árbitra nas oitavas da Copa do Mundo.
O detalhe é que três anos atrás, pouco antes da Copa do Mundo feminina de 2019, Kathryn Nesbitt era também professora de química.
Neste domingo (4), ela consta como segunda árbitra assistente em Inglaterra e Senegal, pelas oitavas de final da Copa do Mundo.
A chegada de Nesbitt ao mais alto patamar da arbitragem de futebol, contudo, não é por acaso.
Tudo começou ainda na infância como um trabalho de verão, que auxiliava a americana a também manter a forma física.
Ao mesmo tempo, fora dos gramados, ela passou a carregar uma paixão pela química analítica e o ensino.
"Fui professora de química até duas semanas antes da Copa do Mundo Feminina de 2019", conta a assistente, em entrevista à FIFA.
Nesbitt passou 10 anos trabalhando na própria pesquisa em química e em seu laboratório, na universidade Towson University, em Baltimore.
Trata-se de uma pesquisa centrada em descobrir melhores formas de analisar substâncias químicas cerebrais.
E de certa forma, essa experiência tornou-se relevante também dentro do próprio esporte.
"Você está constantemente tomando decisões e nem sempre são preto e branco", explica.
A chegada de Nesbitt ao mais alto patamar da arbitragem de futebol, contudo, não é por acaso.
Tudo começou na infância, como um trabalho de verão que auxiliava a americana a também manter a forma física.
Ao mesmo tempo, fora dos gramados, ela manteve os estudos e passou a carregar uma paixão pela química analítica e pelo ensino.
Nesbitt se formou em química pela Saint John Fisher College, em Rochester, em 2010, e mudou-se para Pittsburgh para fazer um doutorado na área, em 2015.
Nesse mesmo período, entre as mudanças de categoria na graduação, ela estreou como assistente árbitra profissional, na Liga Nacional de Futebol Feminino de 2013.
Foi em 2020 que Nesbitt se tornou a primeira mulher a arbitrar um jogo de esportes masculinos profissionais na América do Norte, durante Columbus Crew x Seattle Sounders, pela MLS (Major League Soccer) Cup.
Neste mesmo ano, também foi nomeada árbitra assistente do ano da competição.
Agora, está no Catar para a Copa do Mundo.
"É um grande passo para nós, sem dúvida, poder estar aqui e representar as mulheres."
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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