Entenda como o Santos pretende aposentar a camisa 10 após morte de Pelé e "driblar" Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) e FIFA (Federação Internacional de Futebol).
Em competições internacionais, numeração precisa seguir a ordem e não pode pular número.
O Santos pretende aposentar sua camisa 10 depois da morte de Pelé, que eternizou o número atuando pelo clube.
Para isso, precisará da aprovação do Conselho Deliberativo e dar um "drible" na Conmebol e na FIFA em competições internacionais.
Independentemente da decisão dos conselheiros, o Santos não utilizará o número 10 em suas partidas a partir de janeiro por meio de um "ato administrativo", como disse o presidente Andrés Rueda.
Para que a numeração seja oficialmente aposentada, porém, é preciso que o Conselho Deliberativo aprove a decisão.
Enquanto isso não acontece, nenhum jogador vestirá a camisa que foi de Pelé.
Para manter a promessa do presidente Andres Rueda em competições internacionais, o Santos precisará dar um "jeitinho".
A Conmebol e a FIFA, em suas competições, como Libertadores, Mundial e Sul-Americana, obrigam que a numeração das equipes siga uma ordem de 1 até o limite de inscritos, de 1 a 30, por exemplo.
Para que nenhum jogador utilize a 10, o Santos analisa algumas possibilidades.
Uma delas é dar o número para o terceiro goleiro, que dificilmente seria utilizado, ou para algum atleta recém-promovido das categorias de base, que também não tenha muitas chances de entrar em campo.
Assim, o número dificilmente seria utilizado.
Pelé estava internado desde 29 de novembro no hospital Einstein, em São Paulo.
Sua entrada no hospital ocorreu em virtude de uma infecção respiratória após ele contrair Covid-19 e para a reavaliação do tratamento de um câncer no cólon.
Ele faleceu aos 82 anos.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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