sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

Coincidências da Copa

Fase de grupos sem equipe 100% resultou sempre em Brasil campeão.

Na atual edição do Mundial nenhuma Seleção fechou a fase de grupos com 100% de aproveitamento.

A derrota do Brasil para Camarões impediu que a Seleção de Tite terminasse a fase de grupos com três vitórias em três jogos e que alguma país fechasse a fase com três vitórias. 

O Brasil se classificou em primeiro, e uma coincidência traz esperança pelo Hexa: em toda edição que ninguém fechou a fase de grupos com 100% de aproveitamento, o Brasil foi campeão do mundo.

A última edição que não teve uma seleção com aproveitamento máximo na fase de grupos foi no Mundial disputado nos Estados Unidos, em 1994. 

Naquele ano, foram seis grupos com quatro seleções ,e nenhum dos times teve campanha perfeita antes do mata-mata.

Naquela edição, o Brasil fechou a primeira fase com sete pontos e conquistou o tetracampeonato batendo a Itália, na disputa de pênaltis, na grande final.

Desde então, ao menos uma seleção consegue vencer todos os jogos da fase de grupos. 

A máxima se repetiu nos seis mundiais seguintes, sempre com mais de um time conquistando os triunfos (veja a lista ao final da matéria).

Para os mais supersticiosos, há um outro dado que anima para sequência. 

Nas edições anteriores de Copa do Mundo, sempre que não houve um time capaz de vencer todos os jogos na fase de grupos, o Brasil saiu campeão. 

A situação que aconteceu em 1994, se repetiu também em 1958 e 1962.

Os comandados de Tite esperam que essa escrita se repita em 2022. 

O primeiro desafio para repetir o feito acontecerá na próxima segunda-feira (5), às 16 horas (horário de Brasília), quando o Brasil enfrenta a Coreia do Sul, nas oitavas de final do Mundial.

Lista das equipes 100% na fase de grupos com 32 seleções (1998-2018):

1998: França e Argentina

2002: Espanha e Brasil

2006: Alemanha, Portugal, Brasil e Espanha

2010: Argentina e Holanda

2014: Holanda, Colombia, Argentina e Bélgica

2018: Uruguai, Croácia e Bélgica

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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