sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Desorganização na CBF

Fico de Ancelotti no Real Madrid "torna internacional bagunça daqui".

Redação Sportv debate cenário frustrante da Seleção após CBF (Confederação Brasileira de Futebol) ver como certa contratação do treinador em 2024. 

Entidade vive crise com Ednaldo Rodrigues destituído da presidência.

A renovação de Carlo Ancelotti com o Real Madrid até 2026 foi assunto no redação Sportv. 

O programa debateu a notícia desta sexta-feira (29) que consequentemente reflete no Brasil, uma vez que a CBF via como certa a vinda do técnico italiano para assumir a Seleção em 2024. 

Para a jornalista Jéssica Cescon, isso "torna internacional a bagunça que a gente já sabia aqui".

"Notícia torna internacional uma bagunça que existia aqui": Redação Sportv debate renovação de Ancelotti com o Real Madrid

"Nós já tínhamos o conhecimento dessa bagunça, quando a CBF escolhe ficar seis meses com um técnico interino e depois opta por um treinador que se divide entre o clube e a Seleção e tem um conhecimento de jogo que naturalmente todo mundo sabia que levaria muito tempo para conseguir implementar. A gente se queima até com outros possíveis nomes. O que a Seleção tem a oferecer a um treinador de primeira prateleira no mundo? Vai se voltar ao mercado nacional", declarou Jéssica Cescon.

De acordo com Thales Machado, jornalista de "O Globo", o tom nos bastidores da CBF mudou nas últimas 48 horas sobre Ancelotti comandar a Seleção em 2024.

"Coroa um ano muito ruim da Seleção. A decisão dele é mais do que entendível. Ele vai tomar a decisão para quem? Quem vai comandar? O presidente que vai ser eleito de fato é a favor ou não dessa ideia? O Ancelotti trabalha da mesma forma que o Real Madrid, com o prazo anterior, e ficou no lugar mais seguro. E tem um grande cargo. Ser técnico do Real Madrid não é um cargo que se dispensa assim", disse Thales Machado.

O acerto com Ancelotti com o Brasil era defendido desde o meio do ano por Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF à época e atualmente destituído do cargo. 

Segundo o dirigente, o treinador aceitou comandar a seleção brasileira após o término do contrato com o clube espanhol.

Legalmente, o italiano não pode assinar nenhum contrato até seis meses antes do fim de tal vínculo. 

No entanto, a entidade entendia já ter garantias do negócio. 

O Globo Esporte procurou Ednaldo Rodrigues, que preferiu não se manifestar.

A CBF vive impasse pela decisão da Justiça que tirou Ednaldo Rodrigues da presidência, mas não é reconhecida pela FIFA (Federação Internacional de Futebol) pela Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol). 

As duas entidades internacionais marcaram visita para janeiro, quando uma eleição poderá ser marcada. 

Os pré-candidatos são Reinaldo Carneiro Bastos e Flávio Zveiter.

Até que essa situação seja resolvida, não há qualquer previsão sobre o futuro da seleção brasileira. 

Internamente, a CBF reitera que todos os contratos estão mantidos dos técnicos de suas seleções. Fernando Diniz assinou até o início de junho para comandar a equipe principal do Brasil.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

 

Adaptação: Eduardo Oliveira

 

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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