sábado, 29 de abril de 2023

GAS em vantagem

GAS derrota Sampaio Corrêa com gol nos acréscimos e gramado com lama pela Copa do Brasil Sub-17.

Pedro Formiga, atacante do Leão Dourado, marcou o único gol da partida em cobrança de pênalti já nos acréscimos. 

Jogo foi marcado por chutões e lamaçal no Estádio Canarinho.

Em um duelo onde a parte técnica e a troca de passes precisaram ser deixadas de lado devido ao lamaçal no gramado do estádio Canarinho, o GAS derrotou o Sampaio Corrêa por 1 a 0, no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil Sub-17, que ocorreu nesta quarta-feira (29). 

Volta será na próxima quarta-feira (3), no Maranhão. 

O pênalti que resultou no gol do jogo aconteceu apenas aos 46 minutos da segundo tempo, quando Dkassyo recebeu de Cauã em um contra-ataque, entrou na grande área e foi derrubado pelo zagueiro Yan. 

Formiga chamou a responsabilidade e cobrou com segurança ao lado direito do goleiro Isaac, que ficou parado no meio do gol.

"Cadu confiou em mim, ele falou: 'Formiga, aguenta 12 minutos que tu vai fazer o gol da vitória' e Deus me abençoou", revelou o autor do gol.

Enquanto o Sampaio Corrêa tentou, com dificuldades, trabalhar mais a troca de passes, os garotos do Leão Dourado tentaram ameaçar, principalmente no primeiro tempo, com os chutões como ligação direta, a fim de aproveitar alguma falha defensiva causada pelo gramado, alagado devido às chuvas e desgastado por conta dos jogos do Roraimão.

Na segunda etapa, o cansaço por conta do campo pesado prejudicou as duas equipes. 

Cadu Castilho, técnico das categorias de base do Leão Dourado, que já havia feito críticas às condições de jogo, voltou a falar sobre, após a partida.

"A gente se sentiu muito prejudicado porque o nosso estilo de jogo não é esse. Geralmente a gente trabalha muito a bola, agredimos e progredimos", avaliou Cadu.

O técnico também elogiou o adversário e o condicionamento físico de todos os atletas em campo. 

Para ele, a equipe do Maranhão demonstrou qualidade com a bola, mesmo com o gramado prejudicado.

"Foi um jogo muito complicado, campo muito ruim para as duas equipes. Difícil de colocar a bola no chão, mas por incrível que pareça, o Sampaio Corrêa tentou trabalhar mais pelo meio e de vez em quando conseguiram progredir. Mas, o jogo se resumiu à "bola quebrada", infelizmente, pois a equipe do Sampaio Corrêa tem qualidade e mostrou isso".

"Eu fico com um gostinho de quero mais, acho que a gente poderia ter feito um jogo melhor se o campo tivesse melhor. Mas, o importante foi que a vitória veio. Fisicamente as duas equipes estavam muito bem, (mesmo com) o campo pesado daquele jeito, conseguiram jogar, dentro da dificuldade que o jogo propôs", concluiu.

O GAS utilizou um esquema tático com três zagueiros durante toda a partida. 

Segundo Cadu, a estratégia foi bem sucedida, pois o time conseguiu atacar de forma efetiva, enquanto os defensores passavam segurança na parte de trás.

"O nosso time é ofensivo, trabalha muito do meio para frente, para ter tranquilidade em fazer isso, temos que trabalhar muito bem lá atrás. A torcida reclamou, queriam três atacantes, mas o nosso time costuma atacar com seis jogadores, então precisamos desse sistema defensivo sólido, não podemos enlouquecer e colocar o time todo para a frente", analisou o técnico.

O Sub-17 do GAS volta a campo na próxima quarta-feira (3) para o jogo de volta, dessa vez no estádio Nhozinho Santos, no Maranhão. 

O time roraimense chega com vantagem por ter vencido o jogo de ida por 1 a 0. 

Em caso de vitória do Sampaio Corrêa por 1 a 0, o classificado será decidido nas cobranças de pênaltis.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

 

Adaptação: Eduardo Oliveira

 

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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