Algoz do Brasil, Canadá vence os Estados Unidos e vai à final olímpica do futebol feminino pela primeira vez.
Dona de quatro ouros, seleção norte-americana sofre derrota inédita em uma semifinal.
A seleção do Canadá conquistou um resultado histórico para o futebol feminino.
Com um gol de Jessie Fleming, de pênalti, a equipe derrotou os Estados Unidos por 1 a 0 e se classificou pela primeira vez a uma final olímpica.
Dona de quatro outros e uma prata em Olimpíadas, a equipe estadunidense nunca havia perdido uma semifinal nos Jogos.
Já o Canadá, que eliminou o Brasil nas quartas de final, confirma o crescimento da sua seleção, que vem de dois bronzes nos Jogos de Londres-2012 e Rio-2016.
Na próxima quinta-feira (5), as canadenses vão decidir o ouro contra a vencedora de Suécia ou Austrália, que fazem a outra semifinal ainda nesta segunda-feira.
Os países vizinhos têm histórias totalmente opostas na modalidade, e um retrospecto amplamente favorável para a seleção dos Estados Unidos, que perdeu apenas pela quarta vez na história para o Canadá, a derrota anterior havia sido há 20 anos, em março de 2001.
Tetracampeões mundiais e olímpicos, os Estados Unidos disputaram todas as sete edições do futebol feminino nos Jogos, a modalidade entrou no programa olímpico em Atlanta-1996, e chegaram seis vezes à semifinal.
Para a treinadora do Canadá, a inglesa Bev Priestman, a vitória desta segunda-feira (2) tem sabor de revanche.
Na Copa do Mundo de 2019, ela era assistente de Phil Neville na seleção inglesa, derrotada na semifinal pelos Estados Unidos.
Aos 35 anos, consegue sua primeira final olímpica apenas nove meses após assumir a seleção canadense.
As duas seleções fizeram um primeiro tempo muito travado.
Que teve como momento de maior destaque a contusão da goleira americana Alyssa Naeher, aos 19 minutos do primeiro tempo.
Depois de 6 minutos de atendimento em campo, ela tentou continuar mas precisou ser substituída aos 29 minutos do primeiro tempo, por Adrianna Franch.
Labbé brilha em momento de pressão dos Estados Unidos: Os Estados Unidos voltaram do intervalo dispostos a dominar o jogo, e criaram seguidas oportunidades, mas pararam na boa atuação da goleira Stephanie Labbé, decisiva em conclusões perigosas de Carli Lloyd, Julie Ertz e Lindsey Horan, todas antes dos 20 minutos do segundo tempo.
Aos 27 minutos do segundo tempo, a árbitra foi chamada pelo VAR para rever a entrada da zagueira Tierna Davidson em Deanne Rose na área, e marcou pênalti para o Canadá, em um dos poucos ataques da equipe no segundo tempo.
Flemming cobrou no canto esquerdo de Franch e fez o gol da vitória, aos 29 minutos do segundo tempo.
Os Estados Unidos buscaram o empate na base do sufoco e, na melhor chance, aos 40 minutos do segundo tempo, Megan Rapinoe cruzou da esquerda, e Carli Lloyd cabeceou no travessão.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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