Santos pega um na disputa de pênaltis, Brasil despacha o México e segue na busca do bicampeonato olímpico.
Goleiro defende primeira cobrança, vê bola na trave e seleção brasileira marca as quatro penalidades, contra apenas uma mexicana.
Seleção aguarda Japão ou México pelo ouro, no próximo sábado (7).
Que Ochoa que nada!
O Brasil tem Santos e vai para a final.
O goleiro do Athletico defendeu a primeira cobrança na disputa de pênaltis e ajudou o Brasil a passar pelo México nas penalidades por 4 a 1.
No tempo regulamentar e na prorrogação, empate de poucas emoções por 0 a 0 em jogo de poucas chances, muitas faltas e dez cartões amarelos.
Nas penalidades máximas, marcaram Daniel Alves, Martinelli, Bruno Guimarães e Reinier.
Os mexicanos Eduardo Aguirre, em defesa de Santos, e Vazquez, na trave, desperdiçaram.
Rodriguez marcou.
O sonho do bicampeonato olímpico continua.
O Brasil espera o vencedor de Japão e Espanha, que se enfrentam às 8 horas (horário de Brasília), em Saitama.
A finalíssima está marcada para 8h30 (horário de Brasília), de sábado (7), em Yokohama.
Os mexicanos vão tentar a segunda medalha olímpica no futebol masculino na disputa do bronze, marcada para sexta-feira (6), às 8 horas (horário de Brasília), contra o derrotado no duelo de logo mais entre japoneses e espanhóis.
Com Paulinho na vaga de Matheus Cunha, que não se recuperou para a partida, a seleção brasileira modificou um pouco o estilo de jogo.
Manteve a pressão no campo de defesa do México e conseguiu boas oportunidades até metade da primeira etapa.
A melhor delas em ótima jogada criada de uma ponta à outra até o corta-luz de Claudinho para Guilherme Arana dominar e chutar para defesa de Ochoa.
O goleiro mexicano ainda defenderia cobrança de falta de Daniel Alves e chute de Antony.
Sem muita saída, o México encontrou espaços nos erros do Brasil nos minutos finais e por pouco não abriu o placar.
Num lance com Romo e outro, dentro da área, de Antuna, em rápido contra-ataque, após erro de Claudinho no meio.
A cabeçada de Richarlison na trave aos 36 minutos do segundo tempo salvou uma segunda etapa de pouca criação e muita confusão.
Foram cinco cartões amarelos e quase nada de finalizações.
Cesar Montes também ameaçou em tentativa de cabeça perto do fim da partida.
Jardine tentou mexer na equipe, com Gabriel Martinelli (saiu Paulinho) e Reinier (saiu Claudinho), mas os mexicanos se defendiam bem e o nervosismo dos brasileiros já era latente com o empate sem gols.
Malcom substituiu Antony no início da prorrogação, depois Matheus Henrique entrou no lugar de Douglas Luiz.
Mas o Brasil só ameaçou em chute de fora da área de Arana.
A partida se arrastou no tempo extra, sem oportunidades das duas equipes, embora fosse a seleção brasileira quem tomava a iniciativa do jogo.
Nas cobranças de pênaltis melhor para o Brasil que venceu por 4 a 1.
Daniel Alves cobrou no chão forte, o goleiro Ochoa tocou na bola, e entrou.
O Brasil saiu na frente.
Eduardo Aguirre cobrou e o goleiro Santos fez a defesa.
O México perdeu a primeira.
Gabriel Martinelli bateu com forte a meia altura no canto direito, sem chances para o goleiro Ochoa.
Brasil 2 a 0.
Vásquez cobrou e acertou a trave do goleiro Santos que estava na bola.
Bruno Guimarães cobrou na canto esquerdo e marcou.
Brasil 3 a 0.
Carlos Rodríguez cobrou forte no canto esquerdo deslocando o goleiro Santos.
O México marcou o primeiro gol.
Reinier cobrou e marcou o gol da classificação do Brasil para a final.
O futebol masculino brasileiro se isola como maior medalhista olímpico da modalidade, com a garantia da sétima medalha.
Foi ouro em 2016, prata em 1984, 1988 e 2012 e bronze em 1996 e 2008.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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