Sport vence Retrô nos pênaltis e é tricampeão pernambucano.
Fênix vence, de virada, no tempo normal, e leva a decisão para os pênaltis.
Nas cobranças, Leão é mais competente e fica com o título.
Foi no sufoco.
Muito mais do que o torcedor rubro-negro esperava.
Mas no final, Campeonato Pernambuco mais uma vez está pintado de vermelho e preto.
Em um jogo onde abriu o placar, sofreu a virada, e viu o português Sérgio Oliveira ser expulso.
O Sport precisou dos pênaltis para levantar o seu quadragésimo quinto título pernambucano, o terceiro de forma seguida.
Tricampeonato que foi obtido graças ao travessão, que parou a cobrança de Lucas Grafite, e de Caíque França, que defendeu o último pênalti do Retrô, cobrado pelo meia Diego Guerra, filho do presidente e dono da Fênix, Laércio Guerra.
Festa na Ilha do Retiro!
Passado o Campeonato Pernambucano, o Sport volta agora todas as suas atenções para o Campeonato Brasileiro.
Já no domingo (6), o Leão, que estreou com empate com o São Paulo, no Morumbis, volta à Ilha do Retiro para enfrentar o Palmeiras, pela segunda rodada.
Já a Fênix, que amarga seu terceiro vice-campeonato pernambucano (2022, 2023 e 2025), só volta a campo para a estreia da Série C do Campeonato Brasileiro, agendada inicialmente para o dia 13 de abril, contra o Tombense, na Arena de Pernambuco.
O início da partida deu a impressão de que o Sport conquistaria o tricampeonato com mais facilidade.
Mesmo jogando pelo empate, os rubro-negros começaram a partida pressionando em busca do primeiro gol.
Que veio aos 23 minutos do primeiro tempo, com o zagueiro Chico, atuando improvisado como lateral-esquerdo, em chute após corte mal feito da zaga da Fênix em cobrança de escanteio.
Em desvantagem na final, o Retrô enfim "entrou em campo", conduzido pelo experiente Fernandinho, seu principal jogador.
O empate veio após o atacante realizar boa jogada individual e cruzar na medida para Mascote empatar, de cabeça.
Os 2 times voltaram com as mesmas formações para a etapa final.
Aos 4 minutos do segundo tempo, o VAR anulou gol de Sérgio Oliveira após falta de Barletta no início da jogada.
Mas o cenário da final só veio a mudar em outra interferência do árbitro de vídeo, que sugeriu a expulsão do português Sérgio Oliveira por entrada dura em Fialho.
Recomendação acatada pelo árbitro Paulo César Zanovelli.
Com um a mais em campo, o Retrô partiu para cima e conseguiu a virada aos 26 minutos do segundo tempo, com um golaço de Fernandinho, em cobrança de falta.
O que era festa virou drama na Ilha do Retiro. Decisão nos pênaltis.
Nas cobranças de pênaltis, o Sport foi mais competente.
O Leão abriu as cobranças com Rivera.
Fialho empatou para o Retrô.
Chico deixou os rubro-negros novalmente na frente.
Em seguida, Grafite perdeu para a Fênix, mandando no travessão.
Na sequência, João Silva cobrou e Fabian Volpi defendeu, mas o VAR mandou voltar a cobrança, apontando avanço do goleiro.
Na segunda chance, o zagueiro português converteu.
Rasdley e Carlos Alberto também fizeram.
Então, chegou a hora de Diego Guerra, filho do presidente Laércio Guerra, cobrar sua penalidade e parar em Caíque França.
Sport tricampeão pernambucano.
No sufoco.
Após converter seu pênalti, deixando o Sport muito próximo do tricampeonato, o atacante Carlos Alberto voltou provocando os jogadores do Retrô, o que terminou em empurra empurra entre os jogadores no meio de campo.
Após o final da partida, houve mais confusão entre os atletas dos dois times.
Acionado no segundo tempo, o meia Diego Guerra teve atuação apagada.
Nos pênaltis, foi dele a cobrança desperdiçada que sacramentou o título do Sport.
O detalhe é que Diego Guerra é filho do presidente e dono do Retrô, Laércio Guerra.
A arbitragem de vídeo teve papel decisivo na final.
Logo no início do segundo tempo, apontou falta de Barleta no início do lance que terminou no gol de Sérgio Oliveira.
Em seguida, o árbitro Paulo César Zanovelli foi chamado para analisar a entrada dura do português em Júnior Fialho.
Assim, o cartão amarelo inicial se transformou em vermelho.
Já na cobranças de pênaltis, o VAR indicou que o goleiro Fabian Volpi se adiantou na defesa do pênalti cobrado por João Silva e mandou repetir a batida.
Na segunda chance, o português converteu.
Esse é o sexto tricampeonato pernambucano do Sport.
Os 2 anteriores terminaram em uma sequência de 5 títulos.
1923, 1924 e 1925
1941, 1942 e 1943,
1980, 1981 e 1982
1996, 1997, 1998, (1999 e 2000)
2006, 2007, 2008, (2009 e 2010)
2023, 2024 e 2025
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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