Artilheiro do Campeonato Brasileiro Sub-20 pelo Cruzeiro, ítalo-brasileiro superou dispensa no São Paulo antes de sucesso.
Cauan Baptistella, que marcou golaço diante do Atlético-MG, é filho de ex-jogador e tem multa de R$ 400 milhões.
O Cruzeiro segue invicto no Campeonato Brasileiro Sub-20 e contou com Cauan Baptistella, no último jogo, para empatar com o Atlético-MG em clássico disputado.
Com o Flamengo como próximo adversário, o ítalo-brasileiro foi dispensado na base do São Paulo, mas é uma das principais joias da Raposa, sendo o artilheiro da competição nacional.
No clássico com o Atlético-MG, foi o sexto gol do garoto de 17 anos na competição, após cinco jogos disputados.
Ele é o artilheiro da competição até agora.
Os outros gols anotados por Cauan foram diante de Vasco (2 vezes), Red Bull Bragantino (2 vezes) e Fortaleza.
O meia-atacante foi titular nas 3 últimas rodadas, após começar o Campeonato Brasileiro como opção no banco de reservas.
Cauan é italiano da cidade de Benevento, que fica próximo a Nápoles e conta com população de cerca de 60 mil pessoas.
Filho de Cleyton, ex-jogador de futsal no país Europeu, o meia-atacante do Cruzeiro chegou ao Brasil aos 5 anos de idade.
A família do garoto é natural do interior de São Paulo, onde Cauan também passou a infância.
O jogador deu os primeiros passos rumo ao sonho da profissionalização vestindo a camisa da Portuguesa-SP, antes de ser aprovado em testes no São Paulo.
O ítalo-brasileiro chegou ao Tricolor com 11 anos de idade, mas acabou dispensado anos depois, em situação comentada pelo pai, no ano passado, em entrevista ao Globo: "Isso foi um baque para ele. Estava muito confiante no São Paulo."
Passou pelo Ska Brasil-SP, clube fundado e presidido pelo pentacampeão mundial Edmilson, até chegar ao Cruzeiro para o Sub-15, em 2022, com a SAF (Sociedade Anônima do Futebol) sob gestão de Ronaldo Fenômeno.
Naquele mesmo ano, aos 15 anos de idade, treino com o time profissional, então comandado por Paulo Pezzolano.
Na época, chegou ao Cruzeiro ainda com contrato de formação, assinando o primeiro vínculo profissional em 2023, com validade até dezembro de 2026.
A multa rescisória é de 60 milhões de euros (cerca de R$ 400 milhões).
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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