Vasco sofre transfer ban da FIFA (Federação Internacional de Futebol) por atrasos nos pagamentos a clubes.
Lille (França), Nacional (Uruguai) e Atlético Tucumán (Argentina) acionaram entidade por causa das dívidas por Léo Jardim, Puma Rodríguez e Manuel Capasso, respectivamente.
O Vasco sofreu transfer ban da FIFA.
Nos últimos meses, Lille (França), Nacional (Uruguai) e Atlético Tucumán (Argentina) acionaram a entidade por causa das dívidas por Léo Jardim, Puma Rodríguez e Manuel Capasso, respectivamente.
A SAF (Sociedade Anônima do Futebol) chegou a entrar em contato com alguns clubes credores com a promessa de realizar o pagamento na última terça-feira (26), mas por enquanto não transferiu o dinheiro e ainda não deu novo prazo.
A expectativa é que com o novo aporte, previsto para até 5 de outubro, essa situação seja normalizada.
No caso de Léo Jardim, o Vasco já havia sido acionado pelo Lille no primeiro semestre após atrasar a primeira parcela, prevista para fevereiro.
A SAF quitou a dívida um dia antes do prazo para sofrer o transfer ban.
As outras parcelas foram combinadas para agosto deste ano e fevereiro de 2024.
A do mês passado também não caiu na conta do clube francês.
Já os clubes sul-americanos reclamaram dos atrasos em julho.
O Vasco ainda não quitou o valor de US$ 2 milhões (cerca de R$ 10 milhões) acordado com o Nacional na compra de 75% de Puma, adquirido em janeiro.
Há também uma dívida com o Tucumán pela aquisição de 50% de Manuel Capasso, em fevereiro, por aproximadamente US$ 1,5 (R$ 7,8 milhões).
Situação não preocupa: O clube não cumpriu o prazo dado pela FIFA e, por isso, sofreu o transfer ban.
Mas isso não é motivo de preocupação para o Vasco, que planeja quitar as dívidas até o fim do Campeonato Brasileiro.
O transfer ban impede o clube de inscrever novos jogadores, mas como o prazo de inscrição do Campeonato Brasileiro já se encerrou, o Vasco já não poderia contratar e regularizar ninguém.
Assim, a SAF dá como certo o pagamento antes da próxima janela de transferências, ao fim da temporada.
Não só o aporte da 777 tranquiliza o clube.
A SAF também garante que o fluxo de caixa será normalizado no segundo semestre, ou seja, o planejamento é que vai entrar mais grana do que vai sair, possibilitando ao Vasco quitar essas dívidas.
Clubes brasileiros também cobram: O Vasco também ainda não quitou as compras de atletas junto a equipes brasileiras, como Lucas Piton e Jair, que vieram de Corinthians e Atlético-MG, respectivamente.
Depois de tentativas de contato com a diretoria vascaína, o Galo resolveu entrar na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da CBF para cobrança de atraso.
A compra de Jair custou cerca de R$ 13 milhões, mas o Vasco pagou apenas a primeira parcela.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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