Altitude pesa, mas Brasil conta com talento para vencer a Venezuela pela fase final do Sub-17.
Time sofre para segurar o placar após abrir vantagem com Da Mata, de cabeça, e golaço de Dudu, e larga na frente no hexagonal do Campeonato Sul-Americano com 2 a 1 em jogo brigado com nove amarelos.
Valeu pela vitória e por largar bem na fase final do Sul-Americano Sub-17.
O Brasil esteve longe de convencer diante da Venezuela nesta terça-feira, no estádio Atahualpa, em Quito.
Os 2.800 metros de altitude pesaram, mas a eficiência na bola parada com Da Mata e o talento de Dudu resolveram no 2 a 1.
Juan Arango descontou.
Com o resultado, o Brasil está com os mesmos 3 pontos da Argentina, que venceu o Chile por 2 a 0 na abertura do hexagonal final.
Equador e Paraguai fecham a primeira rodada.
Na próxima sexta-feira (14), a seleção brasileira encara os paraguaios, às 16 horas (horário de Brasília), pela segunda rodada.
O primeiro gol logo aos seis minutos até dava a impressão de que o time de Phelipe Leal teria um caminho tranquilo diante dos venezuelanos.
Da Mata, zagueiro do Grêmio, subiu bonito para testar no canto e fazer 1 a 0.
A todo instante, no entanto, o adversário demonstrou organização e ousadia.
Com ações bem verticais, quase sempre atacando a profundidade nas costas dos volantes, a Venezuela levava perigo ao gol de Phillipe Gabriel e tinha maior posse de bola.
A capacidade técnica, por sua vez, fez a diferença a favor do Brasil aos 33 minutos do primeiro tempo, com Dudu.
Após ligação direta, Kauã Elias disputou com a zaga e escorou para o camisa 10, meia do Athletico-PR, tirar a marcação já no domínio e chapar de canhota. Belo gol que deu tranquilidade para o Brasil no intervalo.
Na volta para o segundo tempo, o cenário da etapa inicial se repetiu, mas a favor da Venezuela.
Logo aos 7 minutos do segundo tempo, Juan Arango aproveitou cobrança de escanteio e teve até que se abaixar para cabecear no cantinho: 2 a 1.
Foram 45 minutos da Venezuela com presença no campo de ataque, e um Brasil se apostava nas substituições para renovar um fôlego que nitidamente faltava a medida que o tempo passava.
A altitude pesou.
A partida se tornou muito brigada, nove cartões amarelos foram distribuídos (seis para o Brasil), mas a vitória não escapou.
Com muita luta e doses de talento, a Seleção estreou no hexagonal com o pé direito.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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