Em jogo disputado, River Plate arranca vitória sobre o Colo-Colo no Chile.
Valendo pelo Grupo F da Taça Libertadores da América, Colo-Colo e River Plate fizeram um confronto de muitas disputas físicas, intensidade e que terminou com vitória riverista por 2 a 1 no Estádio Monumental, em Santiago, tendo seus gols saído já na reta final do compromisso.
O placar deixou o time de Buenos Aires isolado na liderança da chave com 9 pontos, e os chilenos em segundo lugar, com 6 pontos.
Fortaleza (3 pontos) e Alianza Lima, sem pontos, completam o grupo.
A partida teve em boa parte da sua etapa inicial o mesmo ritmo que se via na intensidade de apoio vindo das arquibancadas do Monumental: absoluta intensidade na armação de jogadas onde os dois times buscavam trocas rápidas de passe e, com isso, terem maior tempo e espaço para finalizar.
Olhando unicamente para os números, o River Plate até conseguiu ser a equipe com mais posse e também finalizações na direção do arqueiro Gabriel Cortes, posteriormente substituído por Omar Carabalí por conta de lesão.
Porém, no aspecto de real perigo, a que soou com maior proximidade de se converter em gol veio no lançamento onde Ezequiel Barco tentou encobrir, sem sucesso, o goleiro adversário.
Já do lado dos chilenos, houveram pelo menos três momentos onde Armani se viu em real perigo de ter sua meta vazada.
Em uma delas, inclusive, a ação do arqueiro riverista foi decisiva quando Pablo Solari limpou a marcação e, de pé esquerdo, bateu com firmeza no canto esquerdo onde Armani espalmou para escanteio.
Sem conseguir acionar Julián Álvarez na partida diante da forte e ajustada marcação do sistema defensivo do Colo-Colo, Marcelo Gallardo tirou Santiago Simón para a entrada de Matías Suárez em movimentação que chegou a aumentar a frequência de posse do River Plate em determinado momento.
Todavia, o Cacique pouco a pouco foi se acomodando com a nova estrutura do adversário onde, além de não sofrer tanto atrás, voltou a ser insinuante na sua busca constante pela velocidade de Solari, jogando sempre nas costas de Casco.
Apesar do jogo não perder em intensidade, houve uma nítida queda no aspecto de chances mais perigosas, ficando tanto Carabalí como Armani mais em estado de alerta com a pelota rondando as intermediárias do que realmente fazendo defesas mais exigentes.
Já na reta final do compromisso, o Millionario cresceu de produção com a possibilidade de explorar as subidas de Marcelo Herrera, até então figura discreta no duelo, e foi justo nesse período que os gols saíram em profusão.
Aos 37 minutos do segundo tempo, Matías Suárez aproveitou o erro no corte de Óscar Carabalí e cutucou pras redes, abrindo a contagem.
Aos 44 minutos do segundo tempo, uma verdadeira pintura de Barco foi vista com o atacante ajeitando para a perna direita e bateu no ângulo do goleiro do Cacique, sem qualquer possibilidade de defesa.
Por fim, a jogada tão buscada na direita pelos donos da casa com Pablo Solari teve resultado no cruzamento onde Juan Martín Lucero tocou na pequena área e superou Armani, fechando o marcador em 2 a 1 já com 47 minutos do segundo tempo.
Reportagem: Futebolatino.lance.com.br
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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