Operário é derrotado pelo Luverdense e se despede da Copa Verde.
Cerca de mil torcedores compareceram no Estádio das Moreninhas e viram o galo ser eliminado após gol de pênalti.
No Estádio das Moreninhas, o Operário perdeu para o Luverdense-MT por 1 a 0, nesta quarta-feira (22), e se despediu da Copa Verde de 2025.
O único gol da partida foi marcado no fim do primeiro tempo, após Tico, lateral do galo, derrubar o jogador adversário dentro na área.
Everton Heleno, camisa 10 do time mato-grossense, assumiu a responsabilidade e converteu.
Elissom caiu no canto certo, chegou a tocar na bola, mas não foi o suficiente para evitar o gol.
Com a vitória pelo planar mínimo o Luverdense avança na disputa nacional e vai encara o Vila Nova na segunda fase da Copa Verde.
O começo da noite era de esperança e otimismo por parte da torcida.
Não importava como, mas a fé era de que a classificação inédita viria.
“1 a 0, vai dar galo e vamos classificar. Dá pra avançar hoje, tem o Campeonato Brasileiro da Série D ainda, mas a confiança tá grande hoje”, afirmou o advogado Gabriel Duarte.
Desde o início o galo pressionou o adversário, buscou o gol principalmente em cruzamentos e bolas enfiadas na entrada da pequena área.
Fez o torcedor aplaudir e levar as mãos a cabeça com algumas chances claras de gol, mas não balançou a rede.
Nos acréscimos, Tico deslizou dentro da área para impedir a continuidade da jogada, mas acertou o jogador adversário e o árbitro Matheus de Moraes marcou pênalti.
Everton Heleno cobrou firme, no canto esquerdo do goleiro Elissom, que chegou a triscar na bola, mas não evitou o gol do Luverdense.
“Tentei ludibriar ele, mostrando o canto oposto, mas eu tinha certeza que ele ia bater no canto onde eu fui, só que ele bateu muito bem, a bola foi saindo, ainda toquei um pouco nela, mas infelizmente não consegui fazer a defesa”, revelou.
Na volta do intervalo o técnico Leocir Dall’Astra trocou algumas peças, mudou a lateral, seguiu com os cruzamentos e apostou na transição em velocidade para chegar ao empate.
A bola parou na trave 2 vezes, na barreira e em defesas de Leonardo.
Foram 45 minutos do segundo tempo, mais o acréscimo de seis, até que o apito final soou e classificou o Luverdense, pelo placar mínimo.
Parecido com 2023, última participação do time, o Operário viu a classificação escapar em um pênalti.
“Nós não podemos esperar pro segundo tempo. Temos que desde o primeiro minuto ser mais agressivo. Fazer as jogadas que treinamos e com maestria”, avaliou Dall’Astra.
Avaliação: Para o técnico visitante, Marcelo Caranhato, a diferença entre as equipes foi a efetividade.
“Mata-mata é efetividade, você tem que competir o tempo todo e ser efetivo. Nós criamos outras situações de gol, mas o pênalti nós conseguimos converter e sair com a vitória”, analisou.
E ele ainda enfatizou o prejuízo, para os dois times, por conta do gramado do estádio.
“Hoje a gente teve que mudar um pouco a estratégia, tivemos que jogar um pouco mais direto, objetivo né, sem trocar muitos passes até porque o gramado tá em péssimas condições e infelizmente isso acaba prejudicando o bom futebol”, acrescentou.
Eliminado, o próximo compromisso do Operário será pelo Estadual, no domingo (26), contra o Ivinhema, nas Moreninhas.
Mas é preciso também ficar atento ao calendário nacional para, quem sabe, dar ao torcedor a alegria da vitória e da classificação.
“Ainda tem a Copa do Brasil, Estadual, a Série D e nossa equipe é muito forte. Foram 22 dias de pré-temporada e jogamos bem hoje, então fica um alento que tem muita coisa pra acontecer ainda. Não é por uma derrota que tem tudo errado, a equipe foi muito bem e mata-mata é no detalhe”.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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