Seleção começa muito mal, respira no terceiro set, mas é dominada por time de Paola Egonu.
O terceiro set foi um respiro.
Depois de um começo bem abaixo, o Brasil até ensaiou uma reação nesta tarde de sábado (18).
Mas, em um dia de erros, a seleção não conseguiu parar o forte ataque italiano em Brasília.
Sobrou vontade, faltou inspiração.
Diante de um ginásio Nilson Nelson lotado, Paola Egonu e companhia impediram uma volta por cima do time da casa.
Em 3 sets a 1, parciais 25/17, 25/15, 14/25 e 25/14, impuseram a segunda derrota às brasileiras na Liga das Nações.
Agora, o Brasil soma cinco vitórias e duas derrotas na competição.
A seleção fecha a etapa de Brasília neste domingo (19).
A equipe encara a Sérvia às 10 horas (horário de Brasília), com transmissão da TV Globo, dentro do Esporte Espetacular, e do sportv2.
O Globo Esporte acompanha tudo em tempo real.
O Brasil sofreu contra as italianas.
Muito, porém, pelos próprios erros: foram 26 no total, segundo as estatísticas da Federação Internacional.
Paola Egonu, grande nome do time italiano, marcou outros 22 pontos.
Uma diferença muito grande para tirar.
Pelo Brasil, Kisy, com 12 pontos, e Carol, com nove, foram as maiores pontuadoras.
Primeira set - Itália dispara no fim e abre vantagem: Kisy subiu alto na saída e encheu o braço para marcar o primeiro ponto.
Do outro lado, na primeira chance, Egonu tentou fazer o mesmo, mas encontrou a defesa brasileira.
O início indicava como haveria de ser o jogo.
A Itália até desgrudou em um primeiro momento, abrindo 5/2.
No bloqueio de Diana, porém, a seleção foi buscar.
A virada veio em um ace no limite de Pri Daroit.
Mas a Itália era forte.
Precisas no ataque, as rivais voltaram à frente e chegaram à primeira parada em vantagem: 12/9.
Na volta, ampliaram a diferença para 15/9.
Zé, então, parou o jogo.
Àquela altura, Macris tinha problemas para distribuir o jogo, ainda que o passe viesse na medida.
Quando a Itália marcou 17/11, depois de um bloqueio sobre Pri Daroit, o técnico mandou Julia Bergmann à quadra.
Pouco depois, apostou na inversão com Roberta e Rosamaria.
O Brasil até ensaiou uma recuperação, mas ficou na promessa.
Com uma distância grande no placar, a seleção não conseguiu chegar.
Ao manter o ritmo, a Itália fechou a parcial com certa tranquilidade: 25/17.
Segundo set - Itália se faz nos erros do Brasil e dispara: O panorama não mudou na volta à quadra.
Com Julia Bergmann desde o início, o Brasil teve os mesmos problemas da parcial anterior.
A Itália, superior àquela altura, apostava suas fichas em Egonu e Bosetti. Logo de cara, abriu 7/3.
À beira da quadra, Zé tentava acertar o time na marra.
Mas os erros bobos seguiam, principalmente no saque, 11 naquele momento.
A Itália, então, disparou.
Em um ataque para fora de Gabi, 14/6 para as rivais.
Zé, então, tentou mudar mais uma vez com a inversão.
Rosamaria, logo de cara, encheu o braço para marcar.
Mas o momento não era simples.
A Itália abriu 16/8, e o técnico brasileiro parou a partida mais uma vez.
Nenhuma mudança ou bronca parecia funcionar.
A seleção seguiu descalibrada no saque e abriu espaço para que a Itália disparasse rumo à vitória no set.
No ataque de Degradi, fim de papo: 25/15.
Terceira set - Brasil reage e se mantém vivo: A única opção era reagir.
E o início do terceiro set encheu o Nilson Nelson de esperanças.
Mais bem organizado na volta à quadra, o Brasil abriu 3/0.
A seleção da casa parecia mais atenta também. Sem tantos erros, foi a vez de o time de Zé Roberto disparar. Ao marcar 9/4 na conta, viu o técnico italiano pedir tempo.
Mas o Brasil seguiu melhor, e o saque passou a entrar.
Em um ace de Diana, 12/6 no placar.
A parada técnica não tirou o ritmo de Diana no serviço.
Em mais um ace da central, 15/6 no placar.
Era outro jogo àquela altura.
Era a vez de a Itália não conseguir fazer frente às donas da casa.
Na pancada de Julia Bergmann, 20/10 no placar.
Já não havia espaço para mudanças.
Gabi mandou a pancada para fechar em 25/14.
Quarto set - Brasil cai mais uma vez, e Itália fecha a conta: A Itália, porém, não perdeu a calma.
Logo de cara, abriu 6/2 no placar.
Zé, então, mandou Lorena à quadra no lugar de Diana.
Mas a reação do set anterior desandou.
Em um ataque para fora de Gabi, as rivais abriram 10/3.
Na parada técnica, o placar já marcava 12/3 para as rivais.
A seleção até tentou reagir.
Depois de um erro de Kisy, Zé mudou e mandou Ana Cristina à quadra.
Mas o placar já marcava 16/8 para as rivais.
Pouca coisa mudou depois.
A Itália, firme no ataque, não deu brechas para que as brasileiras encostassem.
Sem reação, mais uma pancada no fim: 25/14.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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