Chile 1962: bicampeonato mundial da Seleção Brasileira completa 60 anos.
No Chile, Mané Garrincha liderou o Brasil a seu segundo título na história.
Relembre a campanha.
O Estádio Nacional de Santiago explodiu em palmas quando, há 60 anos, Mauro ergueu a taça Jules Rimet.
Era a consagração da Seleção Brasileira, que conquistava o seu segundo título na Copa do Mundo FIFA Chile 1962.
Foi num dia 17 de junho que o Brasil derrotou a Tchecoslováquia por 3 a 1 e garantiu o bicampeonato mundial.
Os gols da Seleção na final foram marcados por Amarildo, Zito e Vavá.
Masopust fez o único gol europeu na decisão.
Bicampeonato à brasileira: Apenas quatro anos depois de finalmente se sagrar campeão do mundo, o Brasil repetiu a dose na Copa do Mundo FIFA Chile 1962.
A conquista veio com a manutenção de boa parte do time campeão na Suécia, como Didi, Garrincha e Zagallo, mas também contou com alguns novos jogadores.
Do time que começou a final contra a Tchecoslováquia, por exemplo, apenas o atacante Amarildo não estava na Copa do Mundo de 1958.
E ele cumpriu um papel muito importante no Mundial.
O Possesso no lugar do Rei: Pelé já chegou ao Chile com o status de Rei do Futebol.
Um dos melhores jogadores do mundo à época, era ele quem carregava a responsabilidade de levar o Brasil ao bi.
Mas o Rei se machucou no segundo jogo da Copa do Mundo, e não entrou mais em campo na campanha.
Coube a Amarildo, que atuava no Botafogo, substituí-lo no time de Aymoré Moreira.
A resposta do "Possesso", como era chamado, veio logo na partida seguinte.
Com dois gols, o atacante liderou o Brasil na vitória por 2 a 1 sobre a Espanha, que garantiu a vaga da Seleção na próxima fase.
Ele voltaria a marcar na final, contra a Tchecoslováquia, imortalizando-se como um dos grandes jogadores brasileiros da Copa do Mundo.
O Anjo das Pernas Tortas: Amarildo se destacou muito, mas o grande nome da Seleção na Copa do Mundo foi Mané Garrincha.
Eleito como o melhor jogador do torneio, o atacante assumiu toda a carga deixada por Pelé e foi a referência brasileira na Copa do Mundo.
Com quatro gols marcados, foi artilheiro da Copa, ao lado de Vavá, Sanchez, Albert, Ivanov e Jerkovic.
BRASIL 3:1 TCHECOSLOVÁQUIA (1:1)
Local: Estádio Nacional, Santiago. Público: 68.679 pagantes.
Árbitro: Nikolay Gavrilovich Latyshev (URSS - União das Repúblicas Socialistas Soviética).
Assistentes: Robert Holley Davidson (Escócia), Leopold Sylvain Horn (Holanda).
Gols: Masopust, aos 15 minutos do primeiro tempo; Amarildo, aos 17 minutos do primeiro tempo; Zito (cabeça), aos 24 minutos do segundo tempo; Vavá, aos 33 minutos do segundo tempo.
BRASIL: Gilmar; Djalma Santos, Mauro, Zózimo e Nílton Santos; Zito e Didi; Garrincha, Vavá, Amarildo e Zagallo.
Treinador: Aymoré Moreira.
TCHECOSLOVÁQUIA: Schroif; Tichý, Novák, Pluskal e Popluhár; Masopust e Pospichal; Scherer, Kadabra, Kvašnák, Jelinek.
Treinador: Rudolf Vytlacil.
Reportagem: CBF.com.br
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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