sábado, 3 de julho de 2021

Coelho vence a segunda seguida

América-MG abafa domínio do Santos e vence por 2 a 0 no Independência.

João Paulo e Carlos Alberto fazem os gols da vitória do Coelho em grande noite de Matheus Cavichioli.

O América-MG bateu o Santos por 2 a 0 na noite deste sábado (3), no Independência, na abertura da nona rodada do Brasileirão. 

João Paulo, em aparente tentativa de cruzamento, e Carlos Alberto fizeram os gols no segundo tempo. 

Mas o melhor nome da partida foi Matheus Cavichioli, o goleiro do Coelho, responsável por evitar o gol do Peixe ao longo de toda a partida. 

Os santistas saíram de campo insatisfeitos com a arbitragem. Reclamaram de falta em Marinho na origem do gol do América e também pediram pênalti em Madson.

Com a vitória, o América-MG subiu para nove pontos, na décima quarta colocação. 

O Santos, com 12 pontos, ficou em sétimo lugar. 

O Santos volta a campo já na próxima terça-feira (6). 

Às 19h30 (horário de Brasília), recebe o Athletico na Vila Belmiro pela décima rodada do Brasileirão.

No dia seguinte, quarta-feira (7), o América-MG visita o Fortaleza às 18 horas (horário de Brasília).

O jogo começou animado. 

Com 2 minutos do primeiro tempo, o Santos já teve uma grande chance, aproveitando escapada de Felipe Jonatan. 

O lateral apareceu dentro da área e mandou o chute, mas foi travado. 

Com marcação alta, pressionando a saída de bola adversária, o Peixe tentou manter o adversário encaixotado em seu campo de defesa. 

Deu certo. 

O Coelho teve dificuldades para agredir e viu o Peixe acumulando chances. 

Aos 17 minutos do primeiro tempo, Marcos Guilherme saiu de frente para o gol, mas parou no goleiro Matheus Cavichioli, que pouco depois voltou a salvar em chute de Felipe Jonatan, e novamente em finalização de Lucas Braga. 

Aos 31 minutos do primeiro tempo, o América finalmente deu o ar da graça. 

E com perigo: Ribamar cabeceou rente à trave após cruzamento de João Paulo. 

A partir daí, o Santos diminuiu um pouco o ritmo e só voltou a ameaçar aos 45 minutos do primeiro tempo, em bom chute de Jean Mota para fora. 

Ribamar respondeu na sequência, mas parou no goleiro João Paulo.

A largada do segundo tempo apresentou um América mais agressivo do que na etapa inicial. 

O jogo ficou equilibrado. 

E o gol saiu, mas não como consequência do crescimento do time da casa. 

Foi quase ocasional. 

João Paulo, aos 11 minutos do segundo tempo, recebeu a bola pela esquerda, olhou para a área e bateu na bola. 

Só que ela viajou direto para o gol, encobrindo o goleiro: 1 a 0. 

Fernando Diniz reagiu chamando Carlos Sánchez, que entrou no lugar de Felipe Jonatan. 

Aos poucos, o time alvinegro foi tentando se assentar no campo de ataque. 

Camacho bateu bem de fora da área aos 23 minutos do segundo tempo, forçando Cavichioli a fazer outra defesa importante. 

Ribamar respondeu em chute cruzado, para fora. 

Os treinadores foram fazendo mais mudanças (Ramon e Alan Ruschel no Coelho. 

Moraes e Madson no Peixe), mas elas não tiveram impacto suficiente para revolucionar a partida. 

O Santos seguiu em cima. 

Mas sempre faltou algum detalhe. 

Madson pediu pênalti de Alan Ruschel, a arbitragem não deu. Sánchez pegou cruzamento de Madson e mandou para fora. 

Moraes aproveitou rebote e bateu com efeito, também para fora. 

Marinho ajeitou o corpo e mandou o chute, para mais uma defesa de Cavichioli. 

Não tinha jeito: a bola não entrava. 

A não ser para o América. 

Carlos Alberto ainda teve tempo de disparar pelo campo de ataque, desviar do goleiro e fazer 2 a 0.

Os jogadores do Santos reclamaram muito de falta em Marinho na origem da jogada do gol do América-MG. 

A arbitragem não marcou e não viu necessidade de rever o lance no monitor do VAR. 

Para a comentarista de arbitragem Fernanda Colombo, da Central do Apito, o lance foi normal.

Aos 34 minutos do segundo tempo, Madson disputou a jogada com Alan Ruschel no campo de ataque, foi ao chão e pediu pênalti. 

A arbitragem, mais uma vez, não marcou e não foi ao monitor verificar o lance. 

Desta vez, porém, foi pênalti, na opinião de Fernanda Colombo.

Reportagem: Globoesporte.globo.com

Adaptação: Eduardo Oliveira

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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