Rio prevê liberar 50% do público em estádios e boates em setembro, e Paes anuncia 4 dias de festa.
Planejamento leva em conta progressão da cobertura vacinal em primeira e segunda dose.
Segundo o prefeito, réveillon será o maior da história do Rio.
A Prefeitura do Rio anunciou, nesta quinta-feira (29), um plano gradual de flexibilização das medidas de restrição na cidade, em 3 etapas, de 2 de setembro a 15 de novembro.
A primeira etapa depende de 77% dos cariocas já terem recebido a primeira dose da vacina contra a Covid e 45%, a segunda dose.
Nesta data aconteceriam a liberação de eventos em ambientes abertos, permissão de público com esquema vacinal completo em estádios (50% da capacidade) e permissão de público com esquema vacinal completo em boates e casas de shows (50% da capacidade).
O lançamento dessa etapa de flexibilização prevê o fechamento de ruas para o trânsito, eventos em pólos gastronômicos, DJs em pontos da orla, iluminações, projeções e apresentações musicais e ponto facultativo no dia 5 de setembro (sexta-feira).
Também estão previstas programações especiais nas cidades das Artes e do Samba, meia entrada em pontos turísticos e apresentação de orquestra na Lapa.
O anúncio é considerado um "plano de voo" das atividades que vão ser liberadas até o fim do ano, conforme o avanço da vacinação.
O prefeito explicou que pretende vacinar adultos com a primeira dose até o dia 18 de agosto.
E, assim como projetou um calendário de vacinação, decidiu anunciar um calendário para o carioca "poder ter de novo uma vida normal".
O plano foi denominado Rio De Novo.
"Nosso desejo é que o Rio seja a cidade do mundo inteiro que celebre o reencontro da vida com ela mesma."
A realização do plano anunciado nesta quinta vai depender da concretização do calendário de vacinação, que pretende imunizar todos adultos, com a primeira dose, até agosto.
Na véspera, o prefeito Eduardo Paes (PSD) admitiu que tentou pressionar Brasília, quando divulgou o calendário de vacinação com base na estimativa de entrega das vacinas do governo federal.
"Outro dia me disseram que eu não deveria ter divulgado o calendário sem ter a certeza que o ministério (da Saúde) iria enviar as vacinas. Falei que temos que divulgar o calendário para que, caso atrase, a gente tenha pressão popular e, dessa forma, a vacina chegue logo."
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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