Furacão continental: Atlético-PR vence o Junior Barranquilla nos pênaltis e fatura a Sul-Americana.
Pablo volta a marcar, Barrera perde pênalti na prorrogação, e após 1 a 1 em 120 minutos Thiago Heleno converte a cobrança decisiva que explode a Arena da Baixada.
Furacão conquista primeiro título internacional e garante vaga na Libertadores de 2019.
Foi sofrido demais, com muita tensão, dois pênaltis contra si nos dois jogos da final, mas o Atlético-PR superou tudo isso para conquistar o maior título de seus 94 anos de história.
Na noite que virou a madrugada desta quinta-feira, o Furacão voltou a empatar por 1 a 1 com o Junior Barranquilla na Arena da Baixada, com mais um gol de seu artilheiro Pablo, levou a melhor na disputa por pênaltis por 4 a 3 e se tornou o campeão da Copa Sul-Americana.
De quebra, o time de Tiago Nunes carimbou a vaga na fase de grupos da Libertadores de 2019!
Anota aí: o ano de 2018 terminou para o Atlético-PR, único dos grandes clubes brasileiros que ainda não estava de férias.
Mas já está cheio de compromissos em 2019.
Além do Campeonato Paranaense e da Libertadores no primeiro semestre, ainda terá a Recopa Sul-Americana, disputa entre os dois campeões da América do Sul.
O Furacão receberá o River Plate, da Argentina, ganhador da Libertadores, no dia 20 de fevereiro, na Arena da Baixada.
E no dia 6 de março, faz o jogo decisivo no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, em partida com portões fechados devido à punição da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol).
Isso sem contar a Copa Suruga, entre o ganhador da Sul-Americana e o campeão do Japão, no segundo semestre.
O Furacão foi para cima do Junior Barranquilla desde os primeiros minutos.
Pressionou com Nikão, Renan Lodi, Cirino, Raphael Veiga...
O gol parecia questão de tempo.
Ou de Pablo.
Quando o centroavante teve uma chance clara, não desperdiçou: tabelou com Veiga, que devolveu um bolão, e bateu na saída de Viera aos 25 minutos do primeiro tempo.
Os colombianos tiveram que sair atrás do prejuízo, e se Santos não trabalhou no primeiro tempo, foi bastante exigido na etapa final.
O time colombiano empatou com Téo Gutiérrez de cabeça, aos 12 minutos do segundo tempo, e tomou conta do jogo a partir daí.
Luis Díaz, Yony González e o próprio Téo tiveram várias chances de virar o placar.
Pecaram na pontaria, até mesmo na marca da cal: Barrera perdeu um pênalti no segundo tempo da prorrogação.
Primeiro título internacional do Furacão. (Foto: Globoesporte.globo.com) |
O Atlético-PR, que foi perdendo suas peças por lesões, como Pablo e Nikão, segurou até o fim, apostou suas fichas nos pênaltis e se deu bem: Renan Lodi perdeu o dele, mas Jonathan, Raphael Veiga, Bergson e Thiago Heleno converteram.
Goleador do Atlético-PR em 2018 com 18 gols, Pablo foi decisivo para o título ao fazer os dois gols do Furacão nos dois jogos da final.
O centroavante terminou também como artilheiro da Sul-Americana com cinco gols, empatado com Benedetti, do Deportivo Cali, da Colômbia.
Com contrato até 2021, o atacante está valorizado e cobiçado no mercado.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
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