Jogadores do Corinthians explicam discussão em vestiário no Equador, e comissão aprova: "É normal".
Atletas negam agressões físicas e tratam bate-boca com naturalidade.
Jogadores e membros da comissão técnica do Corinthians confirmaram a discussão ocorrida no vestiário da equipe durante o intervalo da derrota por 3 a 0 para o Barcelona de Guayaquil (Equador), na última quarta-feira (5), em Guayaquil, e trataram o episódio com naturalidade.
Tanto o técnico Ramón Díaz quando o auxiliar Emiliano Díaz disseram ver com bons olhos esse tipo situação.
Na visão deles, isso mostra comprometimento e vontade de vencer dos atletas.
"Sobre a briga, é normal, eu gosto que aconteça, brigo todos os dias com ele (Ramón). São coisas do futebol", minimizou Emiliano.
O zagueiro Gustavo Henrique, que participou do bate-boca em Guayaquil, deu a sua versão dos fatos:
"Eu estava envolvido, foi uma discussão de jogo, de dois caras que estavam querendo ganhar, acertar as coisas, porque a gente não vinha fazendo um bom primeiro tempo. Todo mundo estava nervoso no intervalo. Até falaram que foi depois do jogo, enfim acaba saindo muita coisa mentirosa, que o torcedor muitas vezes acaba acreditando, mas não se pode acreditar muito no que falam. É uma situação normal, de dois companheiros que estavam incomodados com a situação e isso acontece", disse o defensor, que garantiu que a situação já foi superada:
"Com certeza (foi resolvido). Antes de subir para o campo, já chamei ele (Memphis Depay) para pedir desculpas. No outro dia, a gente já conversou. O que acontece ali fica ali".
O meia Rodrigo Garro foi outro a colocar panos quentes no ocorrido:
"Quando acontece de perder da forma que perdemos, todo mundo com a cabeça quente diz coisas, atua de uma maneira que é difícil controlar no momento. Mas o grupo é incrível, essa briga que todo mundo fala ajuda, é a base de nós todos, lutar pelo que queremos", declarou o argentino.
O goleiro Hugo Souza, um dos capitães da equipe, ressaltou que não houve agressão física entre os atletas:
"Com todo respeito, a gente discute sempre, a gente briga sempre, isso não faz a gente deixar de estar junto, deixar estar unido porque briga pelo melhor, briga quando algo não está bem, quer melhorar, quer o bem do próximo", afirmou o goleiro, que ainda completou:
"Eu brigo com a minha mãe que me criou, com a minha irmã que convivi a minha vida inteira. Eu não vou brigar com meus companheiros de clube?"
O Timão conhecerá na noite desta segunda-feira (10) o seu adversário na final do Campeonato Paulista.
Palmeiras e São Paulo se enfrentam no Allianz Parque.
Independentemente de quem se classificar, o segundo jogo da decisão será na Neo Química Arena.
Antes da primeira partida da final, no próximo fim de semana, o Corinthians enfrenta o Barcelona (Equador), na quarta-feira (12), em duelo que vale vaga na fase de grupos da Taça Libertadores da América.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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