Sport perde para o Altos, mas avança às quartas de final do Nordestão como vice-líder.
Leão faz outra partida ruim e não consegue engrenar com time misto; Jacaré dá adeus à competição.
O Sport perdeu para o Altos por 1 a 0, na noite desta quarta-feira (26), na Ilha do Retiro, pela última rodada da fase de grupos da Copa do Nordeste.
Com time misto, o Leão não conseguiu engrenar e abusou dos erros defensivos.
Um deles, que gerou o gol do Jacaré, e o único da partida, marcado de pênalti por Jonathan, que deslocou Caíque França na marca de cal.
Em desvantagem, o Rubro-negro trocou peças, esboçando seu "time titular" e deu sufoco no segundo tempo.
Mas, parou na boa exibição do goleiro Careca e, em especial, na sólida atuação defensiva da equipe piauiense. Para as vaias dos rubro-negros presentes no estádio.
A poucos dias da estreia na Série A, um ensaio nada bom.
A derrota dentro dos seus domínios, entretanto, mudou pouca coisa para o Sport, que encerra a fase de grupos do Regional em segundo lugar, com 12 pontos.
Vai esperar o andamento da última rodada do grupo B, ainda sem data definida, para saber qual o adversário nas quartas de final.
O Altos, mesmo aguerrido e vencendor nesta noite, ficou pelo caminho.
A vitória do Ferroviário para cima do Sousa minou o sonho do Jacaré em se classificar.
O time termina em sexto no grupo A, com nove pontos.
Sábado, tem pedreira para o Rubro-negro pernambucano: a reestreia no Campeonato Brasileiro.
A equipe comandada por Pepa vai até o Morumbis enfrentar o São Paulo, às 18h30 (horário de Brasília).
Em contrapartida, o Altos terá mais tempo até voltar aos seus compromissos, uma vez que a equipe tem estreia prevista no Campeonato Brasileiro da Série D em 12 de abril, fora de casa, contra o Maranhão.
Ainda tivemos essa cena inusitada na Ilha do Retiro.
O árbitro potiguar José Magno Teixeira foi firme para punir o lateral Neto por causa da "cera" no arremesso lateral, mas esqueceu de um detalhe: o cartão.
Cadê o instrumento de trabalho?
Lá vai José Magno pegar o cartão com o quarto árbitro e atravessar o campo inteirinho.
Com 7 mudanças no time, o Sport penou para se encontrar no jogo, abusando nos erros da marcação, sobretudo no lado direito, com Antônio Carlos e Di Plácido.
E, numa bobeada da defesa, o Altos, bem compacto na marcação, abriu o placar.
Numa bola mascada que tomou direção para a área, ninguém apareceu para fazer cobertura, mas Cleiton, sim.
Ele dominou, tentou o drible em Caíque Françe e foi derrubado.
Pênalti marcado, Jonathan na bola, arqueiro rubro-negro deslocado e a equipe piauiense à frente do placar.
Uma vantagem que poderia ser até maior, se Esquerdinha tivesse acertado por cobertura o gol de Caíque França, em nova falha defensiva do Leão.
Sem criatividade, o Sport recorreu aos lançamentos, quase sempre rebatidos pelo Jacaré, ou chutes de fora da área, esses mais perigosos.
Barletta tentou, para fora.
Depois, arriscou gol olímpico, defendido por Careca.
Pablo, 2 vezes, finalizou, levando perigo.
Sem precisão.
No fim, o Altos voltou a assustar, com Esquerdinha finalizando no canto, bem próximo da trave.
Sorte do Sport, que desceu para os vestiários vaiado.
Sport voltou pressionando muito a partir da entrada de Lucas Lima.
E, em 5 minutos do segundo tempo, construiu 3 boas chances.
Fabricio Domínguez cabeceou sobre o gol, Romarinho girou dentro da área e bateu no canto de Careca, e Barletta finalizou de primeira em jogada ensaiada de escanteio.
Nenhuma deu certo, mas a tentativa ofensiva ensaiava outra dinâmica para o segundo tempo.
Ledo engano.
O Rubro-negro se viu encaixotado pela solidez defensiva do Altos e Leandro Amorim ganhou tudo que pôde frente à ofensiva do Leão.
Ainda assim, os donos da casa seguiram tentanto.
Sérgio Oliveira chutou de longe, no ângulo, e Careca salvou; depois, o português concluiu escanteio de cabeça e a zaga do Jacaré tirou em cima da linha.
O Altos se segurava como podia, com êxito.
No ataque, o time só chegou em um chute rasteiro de Felipe Alves, encaixado por Caíque França.
Pareceu ser suficiente quando, do outro lado, no último minuto de partida, Sérgio Oliveira cruzou para a área.
Gonçalo Paciência se antecipou à Careca e, ao invés de cabecear para frente, cabeceou para trás.
A bola, então, parou nos pés de Di Placido.
Que voou: voleio nela e...
Mandou por cima do gol.
Reportagem: Globoesporte.globo.com
Adaptação: Eduardo Oliveira
Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário