segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

Fazendo história

Catarinense Rafaela Ferreira é a primeira mulher a conquistar pódio na Fórmula 4 no Brasil.

Natural de Criciúma, a atleta conheceu as pistas aos 8 anos através do kart.

Um hobby de infância que se tornou uma profissão. 

A catarinense Rafaela Ferreira, de 18 anos, fez história nas pistas e se tornou a primeira mulher a subir no pódio da Fórmula 4 no Brasil. 

Mas a paixão com a velocidade começou há dez anos, quando ela conheceu o kart.

Natural de Criciúma, Rafaela conheceu as pistas através do seu pai. 

Começou no kart e viu que tinha jeito para o esporte. 

De lá pra cá, acumulou vitórias e pódios.

"Eu vinha com ele para as pistas, nos treinos e corridas eu estava sempre junto e acabei gostando, me apaixonei pelo esporte. Comecei a competir e fiquei dez anos no kart. Fui a primeira mulher na pole position na Copa Brasil de Kart. Tivemos conquistas bem legais e aí decidimos dar o próximo passo".

Em 2023, o desafio do primeiro ano na Fórmula 4. 

Categoria que pode ser considerada o primeiro caminho para os pilotos que querem dar um passo mais que o kart. 

Rafaela faz parte da TMG Racing e como em Santa Catarina não existe autódromo, ela teve que se adaptar com a rotina de treinos em São Paulo, Goiânia e Campo Grande.

"Foi um ano bem corrido eu viajei basicamente duas vezes por mês. Nesse último mês eu passei basicamente todas as semanas longe de casa. Tem sido um ano de bastante sacrifício para se esforçar e conseguir ir bem na carreira".

Como esse ano foi o primeiro na Fórmula 4, a ideia para a próxima temporada é se dedicar ainda mais.

Quero ir atrás de pódio de novo. Agora buscar uma vitória na geral e conquistar o título do campeonato. 

Acho que a gente tem condições para isso, já fez um ano e acho que vamos bem no próximo.

Apesar de mundo do automobilismo ser predominantemente masculino, a atleta destaca que sempre recebeu o apoio dos colegas de esporte.

"Era super respeitada dentro das pistas. Sempre fui uma das únicas mulheres andando. Andava sempre com homens, até conquistei o 4º lugar no Brasileiro. Tinham 30 homens andando e eu era a única mulher competindo. É um esporte que a gente tem que ter bastante garra. Com treino e dedicação, a gente consegue alcançar tudo que a gente sonha e deseja. Quero levar para todo mundo que a gente pode conquistar os nossos sonhos, nada é impossível".

Reportagem: Globoesporte.globo.com

 

Adaptação: Eduardo Oliveira

 

Revisão de Texto: Ana Cristina Ribeiro

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